Comprometida com as ações de combate à intolerância religiosa, a Seccional do Distrito Federal Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio de sua Comissão de Liberdade Religiosa, realizou na noite da última quarta-feira (25) o evento “A Liberdade Religiosa no Distrito Federal: Desafios e Perspectivas” em comemoração ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. O objetivo foi promover o diálogo inter-religioso e debater as iniciativas voltadas ao fortalecimento do enfrentamento contra o preconceito, a discriminação e a intolerância religiosa no DF.
Celebrado em 21 de janeiro, o “Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa” foi instituído pela Lei Federal nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, em alusão à morte da Ialorixá baiana Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda, fundadora do terreiro de candomblé Ilê Axé Abassá de Ogum em Salvador.
O evento foi coordenado pela presidente da Comissão de Liberdade Religiosa, Erika Fuchida, e faz parte do ciclo da 7ª Semana Distrital alusiva à referida data. O objetivo do encontro foi promover o diálogo inter-religioso e debater as iniciativas voltadas ao fortalecimento do enfrentamento contra o preconceito, a discriminação e a intolerância religiosa no DF, envolvendo os mais diversos seguimentos da sociedade e com políticas públicas específicas.
O debate alertou as pessoas sobre o problema da intolerância gerado pelo desrespeito às diversas crenças existentes no mundo. O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é celebrado com o objetivo de alertar a população sobre a discriminação e o preconceito religioso, além de dar visibilidade à luta pelo respeito a todas as religiões.
Erika Fuchida afirmou que “a Ordem, além de ser a Casa do advogado, deve ser um espaço aberto para a sociedade dialogar sobre o direito à liberdade e à diversidade religiosa,” destacou.
Estiveram presentes no evento líderes religiosos e de organizações governamentais e não governamentais engajados com a causa da liberdade religiosa, como: a reverenda Tatiana Ribeiro, reitora da Catedral Anglicana de Brasília; Ângela Maria dos Santos, a delegada-chefe da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (DECRIN); Elianildo Nascimento, coordenador executivo do Comitê Distrital da Diversidade Religiosa (CDDR); Ronan Ferreira Figueiredo, representante do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Distrito Federal.
Ângela Maria dos Santos destacou o compromisso da Polícia Civil do Distrito Federal. “Os policiais da unidade estão capacitados para dispensar um atendimento acolhedor à vítima dos crimes de violência religiosa.”
Fotos: Maurício Araújo
Comunicação OAB/DF — Jornalismo