A parceria entre a Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF), braço assistencial do Sistema OAB/DF, com o Hospital Sírio Libanês foi destaque no jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (25/07) por ser uma das primeiras parcerias firmadas pela conhecida rede hospitalar em nível nacional. Confira o texto abaixo:
Sírio faz parcerias para criar planos de saúde com sua rede
Primeiro contrato foi fechado com associação de advogados e outro está em
negociação com operadora
O Hospital Sírio-Libanês está diversificando sua atuação por meio de parcerias com operadoras na criação de planos de saúde em que a rede credenciada é toda do hospital – uma verticalização que tem a seu favor a credibilidade da marca. Também está ampliando os serviços de atenção médica primária às empresas que contratam o Sírio para oferecer esse tipo de atendimento aos seus funcionários. Nesta semana, foi aberta a quinta unidade dedicada à saúde primária, em São Paulo. “Acredito muito no modelo de atenção primária, que foca na prevenção e não na doença. Com a digitalização, mais pessoas têm acesso à saúde privada e acesso a um atendimento de qualidade. O setor de saúde vai mudar muito, acredito que com o crescimento das ações de prevenção não vai haver tantas estruturas hospitalares grandes como temos hoje, haverá hubs de alta complexidade ”, disse Paulo Nigro, presidente do Sírio-Libanês.
O primeiro contrato de um convênio médico que possui apenas médicos, laboratórios e o hospital do Sírio foi assinado com a Caixa de Assistência dos Advogados de Brasília, em parceria com a operadora MedHealth. Os advogados e seus dependentes também têm a opção de escolher planos de saúde com rede aberta. O Sírio-Libanês está em negociação final com outra operadora para ofertar esse mesmo formato de produto, que em geral tem um custo menor em relação aos planos de saúde com ampla rede de atendimento.
“Nesse modelo, há um médico de família nosso que acompanha toda a jornada do paciente. Os atendimentos com especialista, exames e procedimento hospitalar são feitos internamente, com protocolos próprios”, disse Daniel Grecca, diretor de saúde populacional do Sírio-Libanês, área responsável por essas parcerias. Grecca era executivo da KPMG, onde prestava consultoria de saúde para o Sírio. “Temos clientes para os quais fazemos a gestão de saúde, mas no plano com oferta de rede aberta é mais complicado controlar e mensurar sinistros”, complementou Tatiane Villela, gerente da área de saúde populacional do Sírio.
Esse departamento é responsável por uma carteira formada por 180 mil pessoas, que são usuários de planos de saúde ou funcionários, cujas empresas ou operadoras contratam o Sírio para determinados serviços como atenção médica primária, pronto atendimento digital e gestão de pacientes crônicos – um dos segmentos que mais encarecem o custo do convênio médico.
“Com a digitalização é possível ofertar uma variedade de serviços. Atualmente, 60% das consultas do hospital são digitais e os índices de resolutividade são de 80% e de satisfação chegam a 95%”, disse Grecca. O atendimento on-line vai permitir ao Sírio atender outras praças. Hoje, a atuação está restrita a São Paulo e Brasília, onde estão os hospitais da instituição, mas a ideia é fazer parcerias com outros estabelecimentos em caso de necessidade de atendimento presencial.
A criação de planos de saúde com hospitais específicos começou há cerca de três anos no mercado, quando a Amil descredenciou hospitais da Rede D’Or. A medida afetou, principalmente, o Rio de Janeiro, onde os principais hospitais são do grupo. Para atender esse público e conseguir oferecer um produto com preço semelhante ao da Amil, a Bradesco desenvolveu um seguro saúde com rede credenciada formada basicamente por hospitais e médicos da D’Or. Muitos usuários da Amil migraram para esse produto, que teve grande demanda. Além disso, é um caminho para concorrer com a Hapvida /NotreDame Intermédica que possui uma ampla rede verticalizada e um custo muito menor.
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Comunicação OAB/DF – Jornalismo