Brasília, 1705/2016 – Uma parceria proporcionada por comissões da Seccional com a Coordenação Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante resultou, na última quinta-feira (12), no primeiro debate sobre os Direitos Humanos e Cidadania no Centro de Ensino Júlia Kubistchek, na Candangolândia. Voltado para jovens e adultos que estudam no período noturno, as comissões de Direitos Humanos, Igualdade Racial e a Comissão de Combate à Corrupção da OAB/DF participaram do evento.
De acordo com Alisson Lopes, advogado atuante nas comissões de Direitos Humanos e também na de Igualdade Racial, o objetivo principal da palestra é levar consultoria sobre defesa aos direitos humanos em questões como discriminação racial, homofobia e direitos fundamentais assegurados pela Constituição. “A ideia é empoderar esses estudantes com conhecimento para que passem a questionar e buscar seus direitos”.
Pela Comissão de Direitos Humanos também compareceram os advogados Thiago Loureiro, Fábio Bittencourt e Anacy da Silva. Já pela Comissão de Igualdade Racial, além de Alisson, os advogados Frederico Augusto Dias e Erica Costa Mello.
Durante o debate, os membros das comissões da Seccional apresentaram projetos dentro de cada área de atuação. A Comissão de Igualdade Racial da Seccional destacou o papel da Comissão no combate ao racismo e promoção da igualdade racial. Além disso, ressaltou que o efetivo controle da aplicação da lei de cotas raciais em concursos públicos e vestibulares é um dos projetos da Comissão.
Pegando um gancho na fala do deputado distrital Chico Leite (Rede), que abordou sobre os caminhos de pessoas que acabam corrompidas para o mundo das drogas, Anna Dantas, representando a Comissão de Combate à Corrupção, alertou os alunos para pequenos gestos de corrupção que são cometidos no dia a dia e que também podem modificar negativamente os rumos da vida dos jovens.
“O desvencilhamento do caminho das pessoas pode iniciar com pequenas práticas de corrupção como, por exemplo, falsificar carteirinha estudantil, furar fila, colar na prova, dar atestado médico falso. Muita gente não sabe ou não acredita que esses sejam atos de corrupção, mas são. Nosso papel foi levar essa mensagem de que o melhor caminho para os estudantes seguirem é o caminho do bem. O caminho contra a corrupção”, ressaltou.
O juiz de Direito Fábio Esteves, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), abordou o abismo social entre negros e brancos a partir de dados estatísticos de situações criminais. Pegando o gancho dos dados estatísticos de situações criminais, a coordenadora regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, Francis Moreira, falou sobre o aumento da criminalidade, bem como o envolvimento dos jovens em prostituição e tráfico de drogas.
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF