OAB/DF atua para diminuir divergências na Segurança Pública

Brasília, 08/11/2011 – O presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, convocou na segunda-feira (07/11) reunião com os representantes do Governo do Distrito Federal, líderes sindicais da Polícia Civil e parlamentares da bancada de Segurança Pública da Câmara Legislativa para viabilizar um acordo que suprima os prejuízos à população da cidade desencadeados pela greve que já dura 13 dias.

“A Ordem tem o compromisso de defender os interesses da sociedade e nós sentimos que a população está sendo afetada com essa paralisação. Os pleitos dos policiais civis são justos, e o governo está se esforçando para atendê-los. Avançamos muito na reunião e poderemos chegar à quinta-feira com um cenário melhor e grandes expectativas de encerrar o movimento”, explica Caputo.

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, elogiou a iniciativa da Seccional. “Qualquer medida que venha a contribuir para resolvermos essa questão é bem-vinda. A reunião foi sincera, de modo que saímos daqui com a esperança de poder atender os policiais nos pontos que estão comprometidos”. Sandro afirmou também que os policiais civis compreendem as dificuldades do Governo. “Algumas questões competem ao Governo Federal. Por mais que o GDF queira atender ao pleitos, a questão da Segurança Pública passa pela União”.

Na opinião do presidente do Sinpol-DF, Ciro de Freitas, o êxito dos pleitos é uma questão de tempo. “Achei positiva a participação do presidente Caputo, uma pessoa isenta que entra no processo de negociação. Embora não chegamos a um acordo, estamos trabalhando para que o Governo cumpra integralmente tudo o que foi acordado com a categoria. Eu acredito que logo chegaremos a um entendimento. O GDF está se esforçando para fazer o que lhe cabe”.

Participaram dos diálogos o secretário de Estado de Administração Pública, Wilmar Lacerda, o novo diretor da Polícia Civil, Onofre Moraes, e os Deputados Distritais, Dr. Michel, Wellington Luiz e Cláudio Abrantes, que reconheceram os avanços, mas mantiveram a posição de não votar projetos do Executivo na Casa até que a categoria seja atendida.

Reportagem – Priscila Gonçalves
Foto – Valter Zica
Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF