A Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), lançou recentemente a 4ª edição da cartilha da criança e do adolescente em comemoração aos 30 anos do ECA, e iniciou sua campanha, nesta terça (18), em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05) a campanha “Acredite nas Crianças: Escute, Observe e Denuncie”.
Jornais como Metrópoles, G1, Jornal Local da TV Brasília, e Band Cidades destacaram a ação realizada pela comissão, hoje, no aeroporto internacional de Brasília, onde a cartilha foi distribuída ao público em ato de conscientização, dentro do planejamento e execução da campanha “Acredite nas Crianças: Escute, Observe e Denuncie”.
Em depoimento à Band, a adolescente Cibelly Ribeiro, estudante, 14 anos, disse reconhecer a importância de campanhas como esta, como forma de proteção à criança e ao adolescente.
Ao Metrópoles, o presidente da comissão, Charles Bicca, explicou que, em quase 100% dos casos em que as crianças relatam o abuso sexual, eles não mentem nem omitem fatos. “A situação tem aumentado na pandemia, pelo fato de as vítimas e os criminosos estarem trancados na mesma casa, com maior contato. Oitenta por cento dos abusos sexuais são cometidos por parentes próximos à criança”, revela.
Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é em memória à morte da menina Araceli Cabrera Crespo. No dia 18 de maio de 1973, aos 8 anos, ela foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada, no Espírito Santo. Lembrou o G1 em matéria.
“Nós estamos fazendo uma importante ação sobre o dia 18 de maio, esse é o dia de refletir sobre a violência e o abuso contra crianças e adolescentes, denuncie […] acredite no que a criança diz” pediu a advogada Krísley Queiroz, membro da Comissão.
A campanha está nas redes sociais da OAB/DF, e a cartilha encontra-se disponível na versão impressa, e em formato virtual para consulta.
Texto: Rayssa Carneiro (estagiária sob supervisão de Montserrat Bevilaqua)
Comunicação OAB/DF