Brasília, 18/07/2011 – A primeira fase do Exame de Ordem, realizada no domingo (17/07) por estudantes e bacharéis em direito de todo País, foi considerada um pouco mais fácil que a do ano anterior por candidatos e professores de cursos preparatórios. Na opinião deles, a redução do número de questões, de 100 para 80, e a maior objetividade da prova neste ano podem ajudar a evitar que o índice de reprovação da última avaliação, feita em dezembro e divulgada há duas semanas, se repita: cerca de 90% dos candidatos foram reprovados. às 17h30, muitos já estavam saindo das salas na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na região central da cidade. A maioria estava otimista com a possibilidade aprovação. “Não estava difícil, mas precisava ter estudado”, disse Keila Pinheiro, de 28 anos. Ela se formou em junho na Faculdade Drummond. Vinicius Figueiredo, de 26 anos, pela segunda vez no exame, achou a edição equilibrada. “40% das questões estavam difíceis, 30% medianas e 30% fáceis”, disse ele, que também se formou este ano, na Uninove. Quanto à mudança de formato da avaliação, com menos perguntas, houve divergências de opinião. Para uns, a redução permitiu fazer a prova com mais tranquilidade; para outros, o risco de não aparecer o que se estudou ficou maior. Na visão dos professores, os alunos saíram menos cansados do exame e puderam analisar melhor o conteúdo. A impossibilidade de levar o gabarito antes do término da prova, no entanto, forçou muitos a ficarem até às 19 horas nas salas, horário de encerramento. “Isso foi uma reclamação pesada deles”, disse Marcelo Cometti, professor do curso preparatório Complexo Damásio de Jesus. No entanto, a avaliação geral foi positiva. “A prova foi tecnicamente bem feita”, observou o professor Nestor Távora coordenador da rede de ensino LFG. Fonte: O Estado de São Paulo