O diretor-tesoureiro da OAB/DF, Rafael Teixeira Martins participou nesta quarta-feira (6/4), do 14º Colégio de Diretores-Tesoureiros e Contabilistas dos Conselhos Seccionais no Conselho Federal da OAB. A reunião discutiu temas como tecnologia da informação, transparência e controle do sistema OAB. “O Colégio de Tesoureiros realizado nesta quarta-feira foi uma relevante oportunidade para que as Seccionais troquem experiências sobre a melhor gestão dos recursos e patrimônio da advocacia. Dentre os temas debatidos, ressalto a importância da adoção de medidas que objetivem a redução do índice de inadimplência das anuidades e o aperfeiçoamento do provimento 111/2006, que regulamenta as hipóteses de isenção de pagamento das anuidades”, ressaltou Rafael.
O encontro
“Precisamos ter a visão global do nosso sistema e, nesta quadra histórica da humanidade, temos que passar pelo tema da tecnologia da informação para solucionar as questões”, disse o diretor-tesoureiro do Conselho Federal, Leonardo Campos, na abertura do encontro.
Em fevereiro, Campos já havia reunido os diretores-tesoureiros de todas as seccionais para a apresentação dos responsáveis pela gestão financeiro-contábil do Conselho Federal e dos Estados. Agora, com o diálogo aberto, a ideia é buscar o alinhamento entre os sistemas.
Para Campos, é imprescindível ter um sistema único. “Não podemos ter dentro do mesmo sistema parte de contabilidade pública, parte de contabilidade comercial, com cada seccional tocando da sua forma”, disse.
O vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, disse que “uma boa tesouraria permite que consigamos retribuir os pagamentos das anuidades e, principalmente, prestar contas de forma adequada, para que o advogado entenda como funciona a OAB”.
“Quando temos um sistema unido, todos trabalhando em conjunto, vamos contribuir também para ter uma boa imagem da OAB perante toda a sociedade”, afirmou Horn que, como vice-presidente, é o responsável por acompanhar os temas de TI do Conselho Federal.
O coordenador de Tecnologia e Inovação do Conselho Federal, Paulo Brincas, também participou da reunião. “Quando é uma empresa privada, é mais fácil. O investimento gera uma economia, essa economia se projeta no tempo. A OAB não tem faturamento, não tem lucro, não tem resultados de investimento. É gasto, custo. E depois de várias reuniões que tive com a diretoria estou empolgado, feliz, satisfeito com a consciência e o empenho da diretoria com a modernização do Sistema”, disse Brincas.
Apresentações técnicas
Durante o evento, os tesoureiros e contabilistas das seccionais da Ordem receberam informações técnicas, com apresentações feitas por funcionários da OAB Nacional e pelos próprios dirigentes, que puderam compartilhar experiências e indicar as melhores práticas que estão sendo desenvolvidas pelo setor nas seccionais da entidade. O grupo foi dividido, para que os contabilistas pudessem participar de uma palestra específica, sobre as novas declarações contábeis que serão obrigatórias já a partir deste ano.
Já os diretores-tesoureiros participaram de uma reunião com o procurador-geral da Ordem, o conselheiro federal Ulisses Rabaneda (MT). Todos foram informados sobre ações de interesse da OAB e dos andamentos dos processos em defesa da advocacia nas cortes superiores. Os dirigentes de Ordem também debateram propostas para o programa anuidade zero e as parcerias com as Caixas de Assistência por meio dos clubes de serviço.
Texto: Euclides Bitelo/OAB/DF com informações da OAB Nacional
Fotos: Eugênio Novaes