Brasília, 1º/12/2015 – O secretário-geral adjunto da OAB/DF, Juliano Costa Couto, compôs mesa nesta segunda-feira (30) na solenidade de abertura da III Semana Justiça pela Paz em Casa do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). A cerimônia, que aconteceu na Casa da Mulher Brasileira, também comemorou os três anos do Centro Judiciário da Mulher (CJM), implantado pelo TJDFT a partir da Resolução 128/2011, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), mentora e idealizadora da campanha de âmbito nacional, palestrou durante o evento para um auditório lotado.
Costa Couto salientou a importância da participação de todos em prol da Justiça. “É muito importante o envolvimento não só da Ordem mas também da sociedade brasileira na pacificação dos lares e da família”. O presidente do TJDFT, desembargador Getúlio de Moraes e a secretária nacional de enfrentamento à violência contra a mulher, Aparecida Gonçalves, durante o evento, celebraram termo de cooperação para cessão de parte do terreno onde se encontra a Casa da Mulher Brasileira ao TJDFT. No local será construído um prédio que vai abrigar todas as varas do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Brasília.
A III Semana Nacional Justiça pela Paz em Casa acontece de 30 de novembro a 4 de dezembro e prevê várias ações, como palestras, oficinas, lançamentos de livros e de programas, campanhas de esclarecimento e o fortalecimento de parcerias e redes de proteção à mulher, além de um mutirão de julgamento que, conforme esclareceu o presidente do TJDFT em sua fala, visa dar uma resposta jurisdicional mais rápida aos envolvidos no processo. “É um movimento de Paz”, afirmou, sendo fundamental que o Judiciário preste a sua colaboração. O coordenador do CJM, juiz Ben-Hur Viza, destacou que “os saberes têm construído um mundo diferente com foco na paz, um Judiciário que realmente atende à população, e que busca a paz”.
A ministra Cármen Lúcia, encerrou o evento com uma palestra onde abordou os vários aspectos da violência contra a mulher que, às vezes, acontecem por meio de brincadeiras que “nos deixam perplexos, mas não imobilizados”. Nesse contexto, destacou que o marco civilizatório é o de respeito ao ser humano e que “o Brasil já passou da hora de deixar de fazer de conta com tudo, com a falta de ética, com a corrupção, com as agressões, com a promiscuidade contra as mulheres. Acabou!”. Diante de uma plateia atenta, afirmou ainda que “toda dor é urgente e precisa ter uma resposta”, sendo necessário se buscar a eficácia jurídica pois não há eficácia social na justiça que tarda.
Ainda compuseram a mesa de honra, além do presidente do TJDFT e da ministra do STF, a 1ª vice-presidente do TJDFT, a desembargadora Carmelita Brasil; a desembargadora Ana Maria Amarante Brito; o Presidente da Amagis/DF desembargador Sebastião Coelho; o Coordenador do CJM, juiz Ben-Hur Viza; a Secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulher, Aparecida Gonçalves; e o Coordenador do CJM, juiz Carlos Bismarck.
Estiveram presentes as advogadas Lucia Bessa, presidente da Comissão da Mulher Advogada da Subseção de Taguatinga e secretária-geral do Conselho de Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM-DF), Aisla Renata Fernandes de Amorim, integrante da Comissão de Direitos Humanos, Comissão da Mulher Advogada e Comissão de Direito das Famílias; Maria Terezinha Nunes, integrante da Comissão da Mulher Advogada, Aline Hack Moreira, integrante da Comissão da Mulher Advogada e Alinne de Souza Marques integrante da Comissão de Direito das Famílias, Comissão da Mulher Advogada, Comissão da Defesa da Criança e do Adolescente e Comissão do Apoio ao Advogado Iniciante, que recebeu homenagem do presidente do Tribunal do TJDFT pelo ativismo na causa, ao lado da vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmen Lúcia.
Com informações do TJDFT
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF