OAB/DF realiza Podcast sobre a Segurança do Paciente e os Desafios na Saúde Suplementar

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio da Comissão de Saúde Suplementar, promoveu um Podcast nesta segunda-feira (07/05), para abordar a importância da segurança do paciente e os desafios enfrentados no setor de saúde suplementar.

O episódio foi apresentado por Vivian Arcoverde Dias, presidente da Comissão de Saúde Suplementar da OAB/DF e Ana Luiza Oliveira Machado, secretário-geral adjunto da Comissão de Saúde Suplementar da OAB/DF. Já os convidados foram Claudia Regina, coordenadora Especialista em Gestão de Rede Credenciada na Seguros Unimed, e doutor Dario Ferreira, médico Cardiologista e diretor Médico Corporativo da Rede Kora.

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Durante o bate-papo, foram explorados temas relevantes, tais como aprimorar a comunicação entre pacientes, profissionais de saúde e operadoras para elevar a segurança do paciente, os principais obstáculos na implementação de políticas de segurança do paciente nos hospitais e a contribuição da educação e da regulamentação para aperfeiçoar a segurança do paciente no Brasil.

Dario acrescentou que há a falta de abordagem adequada nas faculdades da área da saúde, deixando os profissionais e gestores desprovidos de conhecimentos essenciais ao lidar com essa questão. “Muito pouco é ensinado sobre Segurança do Paciente, deixando os profissionais de saúde sem conhecimentos essenciais ao sair da faculdade. Até mesmo diretores de hospitais podem não estar familiarizados com esse campo, pois não foi ensinado durante sua formação.”

Por outro lado, Claudia Regina, especialista em Gestão de Rede Credenciada na Seguros Unimed, trouxe à tona a complexidade da implementação de práticas eficazes de Segurança do Paciente. “É algo tão novo que, quando paramos para entender, estudar, e trazer estudos de caso para juntar isso com os hospitais, isso se torna tão complexo. Então, se as operadoras de saúde — é lógico, cada uma tem uma necessidade, cada uma vê de um jeito e tudo mais — mas a tendência é que a gente monte equipes mais específicas, mais observadoras com relação a isso, para que a gente tenha dados cada vez mais palpáveis.”

Claudia Regina destacou ainda que a Segurança do Paciente não se resume a casos individuais, mas sim a uma série de processos interligados, envolvendo equipes médicas, enfermeiros, técnicos e todo o ambiente hospitalar.

“O máximo que é falado são quais são as metas da Segurança do Paciente, mas mesmo assim, muito por alto. É interessante também os gestores não saberem, mas existe uma política nacional de Segurança do Paciente, tem um plano nacional, tem, esse é o ponto, que tem que ser seguido, é obrigatório. Os núcleos de segurança do paciente nos hospitais e a qualidade estão sempre amarradas, porque quem faz a qualidade faz auditoria e quem vai checar os eventos adversos.”

Jornalismo OAB/DF