Brasília 17/8/2015 – A Ordem dos Advogados do Distrito Federal (OAB/DF) entregou carteiras, nesta sexta-feira (14), a 194 novos profissionais. Foram realizadas duas cerimônias na sede da Seccional. O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, abriu a primeira cerimônia agradecendo aos membros da diretoria presentes e demais colaboradores. “Vocês que fazem parte da instituição contribuem para o bom funcionamento da Ordem, para que ela consiga realizar o seu propósito e papel social”, disse.
“O advogado é indispensável para a administração da Justiça, e não falo da justiça dos tribunais, mas a justiça social, aquela que se busca para que o cidadão seja mais valorizado”, disse Ibaneis. O presidente da Seccional também falou sobre a atual crise política no país. “Sem a participação dos advogados e da Ordem dos Advogados, dificilmente conseguiremos dar um rumo à situação do país”, concluiu.
O paraninfo da primeira turma, conselheiro e presidente da Comissão de Orçamento e Contas da OAB/DF, Carlos Augusto Lima, falou sobre sua jornada dentro do Direito. Segundo ele, que se tornou advogado aos 40 anos, os novos profissionais devem sempre lembrar que o exercício diário da advocacia é a garantia de que os direitos fundamentais inscritos na Constituição não sejam meras letras mortas. Lima também aconselhou aos advogados a serem sempre corajosos. “Não nos é dado o luxo de ser tímido quando os direitos e a liberdade do cliente estão em jogo”, concluiu.
“Acredito que o direito me mudou para sempre. Não consigo deixar de pensar que ele é essencial à convivência pacífica e ideal”, relatou o orador da primeira cerimônia, Leonardo Arêba. Ele falou sobre os votos feitos pelos novos profissionais ao receber a carteira. “Sigamos firmes nessa nova etapa, apliquemos todo o conhecimento com dedicação e ética”, disse. Segundo Arêba, os colegas advogados agora têm um compromisso com a sociedade.
O paraninfo da segunda cerimônia, conselheiro da OAB/DF, André Lopes, deu as boas-vindas aos novos advogados e parabenizou os profissionais. “Vim aqui para dizer o quanto a responsabilidade está nas mãos de vocês agora”, disse. O paraninfo ressaltou que os advogados devem se manter atentos e ter sempre coragem de desafiar lei os decisões que afrontem a Constituição. “É uma tarefa árdua, mas devemos fazer isso sempre que estivermos diante de uma violação”, disse. Ele também aconselhou os advogados a se entregarem sempre as causas. “Amem o direito e se esforcem cada vez mais. Tenham a OAB como a casa de vocês”, concluiu Lopes.
O orador da segunda turma, Jonatas Jean da Cruz, falou sobre a importância da OAB em seu discurso. “Aqui somos protegidos em nossas prerrogativas legais e aqui é onde cada um de nós hoje começamos e devemos retornar sempre que possível, para acrescentar novos aprendizados”, disse. Cruz também falou sobre os princípios que os advogados devem ter e aplicar na carreira. “Devemos primar pela ética e a defesa dos direitos humanos. Sejamos ávidos em buscar a justiça”, concluiu.
Compuseram mesa na primeira cerimônia, o presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha; o vice-presidente, Severino Cajazeiras, secretária-geral, Daniela Teixeira; o secretário-geral adjunto, Juliano Costa Couto; o paraninfo, conselheiro e presidente da Comissão de Orçamento e Contas da OAB/DF, Carlos Augusto Lima; o presidente da Comissão de Direito Sindical e Associativo, Ítalo Maciel Magalhães; a presidente da Comissão de Exame de Ordem, Renata de Castro Viana; o presidente da Comissão de Fiscalização de Concurso Público, Fernando de Assis Bontempo; a integrante da Comissão de Assuntos Legislativos, Caroline Sena; e a advogada Ildecer Menezes de Amorim.
Compuseram mesa na segunda cerimônia, o presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha; o vice-presidente, Severino Cajazeiras, secretária-geral, Daniela Teixeira; o secretário-geral adjunto, Juliano Costa Couto; o diretor tesoureiro, Antonio Alves; o paraninfo, conselheiro da OAB/DF, André Lopes; o membro da Comissão de Direito do Trabalho, Alceste Vilela; o presidente da Comissão Permanente de Ciências Criminais e Segurança Pública, Alexandre Queiroz; o presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante, Camilo Noleto; o presidente da Comissão de Orçamentos e Contas, Carlos Bezerra; a presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais e da Mulher Advogada, Cristiane Pantoja; o presidente da Comissão de Direito Administrativo e Controle da Administração Pública, Elísio Freitas; o presidente da Comissão de Fiscalização de Concursos Públicos, Fernando de Assis Bontempo; o presidente da Comissão de Seleção, Maxmiliam Patriota; a presidente da Comissão de Exame de Ordem, Renata do Amaral; o presidente da Comissão do Advogado Empregado, Wanderson Menezes; os conselheiros Wendel Lemes e Silvestre Rodrigues; o deputado federal Cleuber Verde; o juiz assistente da Corregedoria do TJDFT, Márcio Evangelista; o ex-presidente da CAA/DF, Everardo Guerreiros; o vice-presidente da Comissão de Exame de Ordem, Artur Oliveira.
Abaixo, entrevista com as oradoras das cerimônias:
Por que você escolheu ser advogado?
Eu escolhi a advocacia porque, dentro das Ciência Humanas, o Direito foi com o que eu mais me identifiquei. Eu comecei a investir nessa formação desde o ensino médio e a partir do momento em que eu tive o primeiro contato de fato com o Direito, o meu amor só cresceu. Eu como ele é essencial para a sociedade, para que nós possamos viver em harmonia e para que consigamos defender os outros. Todos os dias são cometidas ilegalidades, os direitos das pessoas são violados, atrocidades acontecem e a sociedade, em sua maioria, não tem conhecimento suficiente para reagir a isso. Então essa é a relevância do Direito, para proteger a sociedade. Eu sempre quis crescer nesse sentido e me tornar relevante também.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Eu pretendo seguir a carreira de advogado. É o que eu quero para minha vida. Eu comecei o mestrado assim que concluí a graduação e pretendo fazer um doutorado, porque acredito que vai me ajudar bastante durante a carreira. Daqui a 10 anos, além de advogar, eu também me imagino como professor, doutor em Direito e um advogado de sucesso, com uma carreira sólida.
Qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
A OAB é essencial, é o começo de tudo. O dia de hoje é um símbolo do início da minha carreira profissional. Eu espero que seja uma relação de trocas e eu sei que é um vínculo que terei para sempre com a instituição. Esse número que recebo hoje vai me permitir assinar petições, defender pessoas em audiências, assessorar, dar consultoria, ser um advogado de fato. E eu espero contribuir, cada vez mais, para o crescimento da instituição e que possa me apoiar também na OAB sempre que necessário.
Por que você escolheu ser advogado?
No princípio da faculdade eu era um jovem indeciso quanto a escolha de uma profissão, porém como comecei a ter os primeiros contatos na advocacia aos 13 anos no escritório do meu pai, ali eu pude ver que o Direito é um meio de transformação social. Em nosso escritório tínhamos muitas causas previdenciárias e a cada causa eu podia notar uma satisfação muito grande nos olhos dos clientes. E é por isso que ao termino da faculdade eu optei pela advocacia, pois ela é um meio de transformar o mundo.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Daqui a 10 anos eu me vejo com um escritório de advocacia muito bem estruturado, dividido em três áreas: Previdenciária (aposentadoria rural, urbana, invalidez e outras que tanto podem ajudar pessoas carentes) e Recuperação e Falência (pois toda empresa tem uma função social e quando ela deixa de ter condições de operar, o mínimo que se pode fazer é a obrigação como advogado de liquidá-la e amenizar as perdas de centenas de trabalhadores)
Qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
A ordem dos advogados tem um papel fundamental que é dar um parâmetro para os novos advogados, parâmetro este que ela vem exercendo com muita presteza, pois na OAB temos vários cursos. E a meu ver um dos papeis mais importantes da OAB é a defesa das prerrogativas. Hoje em dia devido a firme atuação da OAB os abusos contra advogados são bem menores, porem aqui em Brasília sempre que preciso noto que a OAB é bem atuante nas defesas dos advogados.
Comunicação Social – Jornalismo
Fotos: Valter Zica
OAB/DF