Brasília, 11/12/2015 – A OAB/DF realizou, nesta sexta-feira (11), duas solenidades de compromisso para 148 novos advogados. As cerimônias foram conduzidas pelo vice-presidente da Seccional, Severino Cajazeiras, que deu as boas-vindas aos novos profissionais. “Estamos sempre de portas abertas. A partir de hoje vocês têm um novo endereço, que é aqui, na Ordem dos Advogados”, afirmou.
O paraninfo da primeira cerimônia, conselheiro seccional, Chrystian Junqueira Rossato, dirigiu-se aos novos advogados e os convidou a exercerem a advocacia com humanidade. “Sejam humanos, sensíveis às injustiças que se apresentarão a vocês e tentem corrigí-las. Na advocacia, todos terão oportunidades de fazer a diferença na vida das pessoas e serão lembrados por isso. Portanto, lutem por Justiça e igualdade. Não sejam só advogados, mas antes de tudo, humanos”.
A oradora da primeira cerimônia, Kamila Priscila dos Santos Silva, ressaltou que a OAB é uma das instituições mais respeitadas pela sociedade conferindo ao órgão a maior credibilidade entre aqueles que a conhecem. “Hoje, nós fazemos parte desse quadro de profissionais da advocacia no Brasil. E a OAB é uma das instituições mais respeitadas em nosso país. Ela tem na sua história, a incessante luta em favor da democracia e em favor da justiça social. Nós temos que nos orgulhar de estarmos presentes nesse quadro”.
Compuseram mesa na primeira entrega de carteiras o vice-presidente Severino Cajazeiras, o secretário-geral adjunto Juliano Costa Couto, o presidente da Comissão de Direito das Famílias, João Paulo de Sanches, o presidente da Comissão de Fiscalização de Concursos Públicos, Fernando de Assis Bontempo, e os conselheiros seccionais Ildecer Amorim, Erick Endrillo e Chrystian Junqueira.
O paraninfo e presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas do Distrito Federal (AAT/DF), Carlúcio Campos Rodrigues Coelho, relatou como decidiu exercer a profissão de advogado. “Eu descobri que queria ser advogado quando ainda no segundo grau, a professora de Português nos instigou a fazer o juramento de Capitu, personagem de Dom Casmurro de Machado de Assis. E eu abracei, naquela época, a causa de Capitu e me lembro que mandava aos meus colegas falsas pistas de que a Capitu estava traindo o Bentinho”, disse.
“E por incrível que pareça eu consegui absolver a Capitu e me apaixonei pela advocacia. No dia da minha formatura, a minha mãe me disse o seguinte: – Eu não sei se é isso que você queria ser, mas onde você estiver seja feliz e seja principalmente o melhor advogado que você conheça. Mas, com certeza podem acreditar nisso, a advocacia nos traz muita felicidade principalmente para aqueles que são apaixonados por ela”.
A oradora da segunda entrega de carteiras, Viviane Vargas Arão Albuquerque, enfatizou que o exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos do Código de Ética, do Estatuto, do Regulamento Geral, dos Provimentos e com os demais princípios da moral individual, social e profissional. “O Estatuto da Advocacia condiciona que todo advogado deve ser uma pessoa idônea, ou seja, possuidor de valores como honra, dignidade, honestidade e seriedade, com o intuito que nos tornemos pessoas respeitadas perante a sociedade. Ao recebermos hoje, o grau de advogado, assumimos uma conduta profissional com o compromisso de obedecer e defender a ordem jurídica”.
Compuseram mesa na segunda entrega de carteiras o vice-presidente Severino Cajazeiras, o secretário-geral adjunto Juliano Costa Couto, o presidente da Comissão de Orçamento e Contas, Carlos Augusto Lima Bezerra, o presidente da Comissão de Fiscalização de Concursos Públicos, Fernando de Assis Bontempo, o vice-presidente da Comissão de Direito do Trabalho, Dino Andrade, o presidente da Comissão de Seleção, Maxmiliam Patriota, os conselheiros seccionais seccionais Ildecer Amorim, Erick Endrillo e Chrystian Junqueira, a procuradora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Tânia Maria Nava Marchewka, o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo de Sousa Junior, membro da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante, Juliana Leal Lima e membro da Comissão de Direito do Trabalho, Alceste Vilela.
Abaixo, entrevista com as oradoras das cerimônias:
Kamila Priscila dos Santos Silva
Por que você escolheu ser advogada?
Na verdade, eu tive um grande incentivo do meu pai, ele sempre falou que eu tinha vocação. E na hora do vestibular, o meu querer mesmo era Biomedicina como primeira opção e Direito em segunda. E passei para Direito, me encantei com o curso e, faria quantas vezes fosse necessário e sou encantada pela profissão.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Eu me vejo com maior conhecimento, rica na questão de conhecimento e saber. Eu me vejo amparada pela Ordem, pelos colegas e eu vejo que a profissão em si é uma profissão que tende a sempre valorizar independente do momento em que esteja.
Para você, qual é o papel da Ordem na sua jornada profissional?
O papel da Ordem é o mais importante. Eu vejo como essencial, é necessário esse apoio, você saber que está numa classe onde tem um órgão por trás te apoiando e incentivando e dando todo o suporte necessário que você precisa seja com escritório, suporte jurídico. A OAB é essencial ao advogado.
Viviane Vargas Arão Albuquerque
Por que você escolheu ser advogada?
Essa é a minha segunda formação e o Direito veio para complementar um trabalho que atuo na área de saúde já há 23 anos e também em consideração ao meu pai que é dentista e advogado. A advocacia é uma carreira que permeia a todas as demais áreas e por conta dessa particularidade, a advocacia é importante para qualquer cidadão brasileiro.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Eu pretendo fazer com que a advocacia me possibilite interferir no processo e na gestão pública e principalmente na área da saúde. E o papel do Direito de saúde se encontra ainda num campo abstrato e eu pretendo, quem sabe, contribuir de maneira efetiva na efetivação do Direito de Saúde na nossa sociedade brasileira.
Para você, qual é o papel da Ordem na sua jornada profissional?
Com pouco tempo já como advogada, atuando com a carteira provisória eu pude fazer um parâmetro dessa atuação da OAB. E pude perceber que ela está buscando um papel de efetividade, ou seja, uma ligação entre a advocacia com a sociedade brasileira. É fato, que em todas as relações políticas, econômicas da nossa sociedade a OAB vem trabalhando de forma paralela em alguns casos expressos na nossa Constituição, a atuação dela se faz presente.
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF