Brasília, 09/12/2015 – O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, parabenizou e deu as boas-vindas aos 152 novos advogados que receberam a carteira nesta segunda-feira (7) durante solenidade ocorrida na sede da Seccional. Ibaneis falou sobre o funcionamento das instituições brasileiras no atual momento do país. “Está sendo colocada a prova da sociedade brasileira os instrumentos constitucionais construídos em 1988. Nós, como advogados vamos ter que garantir o funcionamento das instituições brasileiras. A Ordem convida vocês a lutar pelo pleno funcionamento das nossas instituições”, disse o presidente.
O paraninfo da primeira turma, Eduardo Antônio Lucho Ferrão, atribuiu aos advogados a defesa dos interesses da sociedade ao postular em nome do cidadão. “Nós, vamos lidar a partir de hoje com os mais sagrados interesses do ser humano: a vida, a liberdade e o patrimônio. Vocês estão aptos para o exercício mais difícil do que as outras profissões”, explicou.
A oradora da primeira turma, Clarissa Andrade Parreira, destacou o privilégio em poder exercer a profissão de advocacia em meio ao atual momento no cenário brasileiro. “O advogado, bem como diz a Constituição, é indispensável à administração da Justiça. E essa não é uma tarefa fácil. Passamos hoje por momentos conturbados no cenário nacional, em que se vê uma série crise moral e ética. As instituições brasileiras cada vez mais caem em descrédito, vítimas da corrupção e do egoísmo daqueles que as desvirtuam”.
Compuseram mesa na primeira entrega de carteiras o vice-presidente da OAB/DF, Severino Cajazeiras, a secretária-geral Daniela Teixeira, o secretário-geral adjunto Juliano Costa Couto, o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal, Ricardo Peres; o vice-presidente da Comissão de Prerrogativas, Claudio Demczuk; o presidente da Comissão de Bioética, Biodireito e Biotecnologia, Felipe Bayma; a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Indira Quaresma; os conselheiros seccionais Walter Coutinho, Wendel Lemes, Divaldo Theophilo, Ildecer Amorim, Erick Endrillo e Laura Maria. A solenidade ainda contou com a presença do advogado criminalista e ex-conselheiro da OAB/DF; José Gerardo Grossi; membro da Comissão de Assuntos Legislativos Paulo Józimo, o vice-presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante Guilherme Souza; o advogado Dalton Ribeiro e a ex-conselheira Luzia de Andrade Costa Freitas.
O paraninfo da segunda turma, Antonio Nonato do Amaral Junior, ex-ouvidor da OAB/DF, ressaltou que a independência dos advogados na sua atuação profissional está ameaçada. “Entretanto, a sua independência é essencial, não somente a dignidade da instituição como a própria eficiência da sua atividade peculiar. A independência da Ordem protege a independência do advogado. E sem esta a profissão decai de sua grandeza e de sua utilidade social”, destacou.
Para a oradora da segunda turma, Marília Gabriele Ferreira da Silva, a OAB exerce um papel fundamental na luta pela dignidade dos cidadãos. “E nesse ideal de unidade entre os advogados, a Ordem dos Advogados do Brasil exerce um papel fundamental. Aliás, é importante exprimir o privilégio que é fazer parte de uma instituição que desde a sua fundação sempre esteve na vanguarda da luta pela dignidade dos cidadãos, ética e manutenção da democracia”.
Compuseram mesa na segunda entrega de carteiras o vice-presidente Severino Cajazeiras, a secretária-geral Daniela Teixeira, o secretário-geral adjunto Juliano Costa Couto, os conselheiros seccionais Ildecer Amorim, Alexandre Queiroz, Fernando de Assis Bontempo, Jacques Veloso, Wendel Lemes, Antônio Gilvan Melo e Silvestre Rodrigues da Silva, o presidente da Comissão de Grandes Eventos e das Olimpíadas de 2016, Glauco Santos, a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo, Livia Magalhães, a secretária-geral do Conselho Jovem, Marina Gondim Ramos, o advogado e professor das faculdades UDF e Iesb, Amaury Andrade e a advogada Flávia Amaral.
Abaixo, entrevista com os oradores da cerimônia:
Por que você escolheu ser advogada?
A minha família é toda de advogados. Eu sempre participei neste meio e eu gosto muito de ler e escrever. E eu me interessei para poder mudar um pouco as coisas, escrever coisas e sempre me interessei muito pela essa parte.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Eu queria ser consultora legislativa, na área de tributário. Mas, eu ainda não sei. Gosto muito da advocacia e não descarto essa possibilidade.
Qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
A Ordem é uma instituição bastante ativa. Ela geralmente está sempre representando o Direito e sempre vem questionando as leis. E eu acho que participar da Ordem é uma coisa muito importante para mim como realização e poder exercer essa profissão e a OAB participar da nossa carreira profissional.
Marília Gabriele Ferreira da Silva
Por que você escolheu ser advogada?
Escolhi a advocacia, porque era um sonho de criança. Cresci idealizando essa profissão, sempre dedicada a leitura e aos acontecimentos do âmbito jurídico. Portanto, ser advogado é a concretização de um sonho que hoje se torna realidade.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Espero estar ainda mais feliz e realizada profissionalmente, possivelmente seguindo algum cargo público da carreira jurídica.
Qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
A OAB é uma instituição sólida que sempre ampara o advogado. Nessa jornada profissional nos acompanha a lutar pela igualdade e pela justiça e pela democracia.
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF