Brasília, 1º/9/2015 – A diretoria da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) entregou a novos profissionais 164 carteiras nesta sexta-feira (28). Foram realizadas duas solenidades de compromisso, no auditório da entidade, para receber os advogados aprovados no Exame de Ordem. Além da diretoria da OAB/DF, conselheiros, advogados, familiares e amigos participaram da cerimônia.
O paraninfo da primeira solenidade, o conselheiro seccional e presidente da Comissão de Direito Imobiliário, Leonardo Mundim, falou do esforço e da persistência exigidos pela carreira. “A advocacia envolve estudo contínuo, esforço para dar o melhor de si, relações sociais, tolerância com as diferenças, persistência, muito trabalho e um pouco de sorte”, disse. “Mas proporciona alegrias, certa independência, respeito das pessoas, sensação de estar mudando o mundo, desafios, muitos intrigantes e emocionantes desafios, aprendizados e realização”.
A oradora da primeira solenidade, Isabela Aires Campos, destacou o papel fundamental do advogado para o equilíbrio institucional do país. “O advogado deve ser o garantidor do processo justo, indispensável à segurança política e à qualidade da distribuição da Justiça”, observou.
O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, ressaltou o caráter voluntário do trabalho realizado pelos membros da diretoria e comissões da entidade. “Eu não tenho medo de dizer que a ordem é corporativa. A ordem é corporativa e ela tem que ser corporativa. Porque só assim ela vai defender os advogados. E ao defender os advogados, ela defende a sociedade”, disse.
Advocacia como missão
O paraninfo da segunda turma foi o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso. Em sua fala, o ex-presidente do STF disse que a advocacia deve ser exercida como uma verdadeira missão.
“Segundo o professor e advogado René Ariel Dotti, a advocacia constitui uma missão. O advogado assumindo os sonhos, as preocupações e os pesadelos dos seus constituintes, busca realizar a justiça”, disse o Velloso.
O orador da segunda turma, João Carlos Banhos Velloso, neto do ex-ministro Carlos Velloso, além de citar exemplos profissionais e de vida motivados pelo próprio avô, apelou aos presentes para que alinhassem o objetivo profissional a um propósito de vida.
“Eu venho aqui, na verdade, compartilhar alguns ensinamentos selecionados sobre objetivos e propósitos de vida, que meu avô, que para a minha felicidade está sentado logo ali, e que por representar tanto na vida de tantos, me fez direcionar o discurso para este caminho”, disse o orador. “O primeiro desses ensinamentos é ‘seja confiável’. O segundo, ‘cultive as amizades e as relações familiares’. O terceiro, ‘tenha objetivos’ . Por fim, uma palavra minha que sintetiza o que aprendi: segue o teu caminho com muita determinação, com muitos amigos e sempre junto à sua família. E não tenha medo de tentar”, concluiu.
Compuseram mesa nas cerimônias o presidente da Seccional, Ibaneis Rocha; o vice-presidente, Severino Cajazeiras; a secretária-geral, Daniela Teixeira; o secretário geral adjunto, Juliano Costa Couto; o diretor tesoureiro, Antonio Alves; o presidente do Tribunal de Ética e Disciplina (TED), Erik Bezerra, o presidente da Comissão de Assuntos Regulatórios, Manoel Arruda; o presidente da Comissão de Ciências Criminais e Segurança Pública, Alexandre Queiroz; o presidente da Comissão de Orçamento e Contas, Carlos Augusto Lima Bezerra; o presidente da Fundação de Assistência Judiciária (FAJ), Joaquim de Arimathéa, o presidente da Comissão de Seleção, Maxmiliam Patriota; a presidente da Comissão de Seguridade Social, Thais Ridel; a presidente da Comissão de Tecnologia da Informação, Hellen Falcão; o secretário geral da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante, Felipe Ribeiro de Mello; o ex-conselheiro seccional André Vieira Macarini; a advogada Renata de CastroViana; o corregedor-geral federal da Defensoria Pública da União (DPU), Holden Macedo da Silva; o presidente do Instituto dos Advogados do Distrito Federal (IADF), Carlos Mario Velloso Filho e o conselheiro seccional Luiz Gustavo Barreira Muglia.
Confira abaixo as ideias dos oradores das duas turmas sobre seus planos, expectativas e metas na nova jornada profissional:
Por que você escolheu ser advogada?
Eu acredito que a escolha da advocacia é uma vocação. Porque a advocacia é um instrumento para lidar com o Direito, trabalhar com a cidadania, garantir os direitos e ideais para construir uma sociedade mais justa.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Ainda advogando. Eu realmente tenho prazer e paixão pela advocacia. E eu espero estar atuante dentro da OAB, que é o lar dos advogados.
Para você, qual é o papel da Ordem na sua jornada profissional?
Eu vejo a OAB como uma família, defensora da sociedade e ela oferece todas as ferramentas para os advogados atingirem seu potencial. Ela dá estrutura e orientação para que possamos fazer nosso melhor.
Por que você escolheu ser advogado?
Eu confesso que a primeira influência que tive para seguir nessa jornada foi a minha família. Eu venho de uma família repleta de advogados públicos e privados. Já ingressado na vida jurídica, realizei a importância do Direito de Defesa para a Justiça tanto do papel dos advogados para a administração da Justiça e da cidadania.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Eu me vejo representando a classe que me acolheu dos advogados seja na advocacia pública ou privada ou até mesmo na magistratura. Muitos tribunais reservam assento aos advogados.
Para você, qual é o papel da Ordem na sua jornada profissional?
A Ordem é a entidade de classe mais representante e atuante que eu conheço assim sendo creio que a OAB estará sempre me representando e defendendo aonde quer que eu esteja.
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF