O Conselho Pleno da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) aprovou, na noite desta quinta-feira (24), as contas da atual gestão na OAB/DF e na Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) para o exercício de 2020. A arrecadação da OAB/DF, no período, fechou em R$ 28,5 milhões, frustrando a projeção inicial de que alcançaria R$ 31 milhões, porém a casa termina com saldo positivo de R$ 2,6 milhões, por conter despesas, rever prioridades e realizar boa governança. O relatório pela aprovação das contas, trazendo esses resultados foi lido pelo conselheiro Rodrigo Rodrigues Alves, falando pela Comissão de Orçamento e Contas da Seccional. “Uma análise independente”, conforme observou na sessão o diretor tesoureiro da OAB/DF, Paulo Maurício Siqueira.
A pandemia trouxe graves consequências para as contas da OAB/DF, pois a inadimplência chegou ao ápice de quase 70%, em julho de 2020. Dentre as medidas mitigadoras adotadas, a OAB/DF retomou seu programa de renegociação de dívidas em segunda fase, o Recupera/OAB-DF II, que concedeu prazos e descontos significativos. Assim, a inadimplência recuou para 38%.
REPERCUSSÃO
Logo após a aprovação das contas pelo Pleno, o presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr., comentou que “a Seccional teve que se reinventar, servindo à advocacia e à sociedade, implementando atendimento virtual em todos os seus setores, ampliando o acesso às informações”. Segundo ele, o desafio foi fazer com que os serviços da advocacia sofressem o mínimo de impacto pelas mudanças impostas no enfrentamento à pandemia. “Foi um período intenso com trabalho triplicado, para nós, mas destaco dentre as nossas ações mais significativas a implantação dos parlatórios virtuais, que permitiram a sequência dos atendimentos no sistema penitenciário, mesmo com o fechamento dos presídios para visitas. Uma ação de vanguarda no país.”
“Boa gestão, boa governança e austeridade”
Segundo o diretor tesoureiro da OAB/DF, Paulo Maurício Siqueira, “apesar de todas as dificuldades decorrentes da pandemia, sentidas pela advocacia e pela sociedade, conseguimos cumprir as metas e executar nosso Orçamento, diante de boa gestão, boa governança e austeridade da nossa Casa”.
“Fechamos no azul, mesmo com inadimplência com pico de 70%, na pandemia. Adotamos medidas mitigadoras e obtivemos um recuo significativo nessa inadimplência. Mesmo ainda sendo um índice alto, o fundamental foi que a advocacia começou a retomar pagamentos. Assim, conseguimos fazer importantes investimentos em infraestrutura, como a questão de tornar o prédio-sede acessível, revalorizar nosso auditório, investir mais em Subseções, também, em tecnologia para oferecer serviços digitais e responder melhor às expectativas dos profissionais”, relatou o diretor tesoureiro da OAB/DF, Paulo Maurício Siqueira.
Paulo Maurício agradeceu, especialmente, aos funcionários da OAB/DF, à diretoria e às conselheiras e conselheiros pelo empenho e dedicação de cada um, pois “sem eles não teríamos conseguido alcançar essa meta”.
O presidente da CAADF, Eduardo Uchôa Athayde, em recente entrevista pingue-pongue falando sobre investimentos em infraestrutura e assistência à advocacia afirmou que o tanto que se fez, desde 2019 para cá, passando por esse período de pandemia, não foi por mágica. Destacou que houve “organização, identificação de prioridades, controle de despesas e, principalmente, respeito ao orçamento”. Leia aqui a entrevista completa.
Já a diretora tesoureira da CAADF, Carolina Franco, destacou a parceria com a OAB/DF como o grande motivo do sucesso. “Nossos projetos e parcerias comuns trazem excelentes resultados para a advocacia do DF, que decorrem dessa sintonia fina entre as administrações. E ainda tem muito por vir”.
Texto: Montserrat Bevilaqua
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Comunicação OAB/DF