Brasília, 28/01/2013 – Membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Distrito Federal (OAB/DF) José Alberto Araújo entrou em contato com o pai de Rafaela Luiza Formiga de Morais oferecendo o “apoio incondicional” da instituição. William Morais agradeceu as condolências e disse ter interesse no auxílio, pois a família ainda não conseguiu entrar em contato com um advogado.
William e o representante da OAB/DF combinaram uma reunião na sede da entidade para que a família receba as devidas orientações a respeito das investigações e quais serão as consequências civis e penais. De acordo com o advogado, “agora que o Governo reconheceu o erro no tratamento da menina, a função da Comissão de Direitos Humanos é não deixar o caso cair no esquecimento e ajudar a família a entender os trâmites jurídicos”.
Na última semana, logo após ter sido designado para acompanhar as investigações, Alberto Araújo esteve no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na quinta-feira (24/01). O advogado conversou com a chefe de equipe do local, mas a médica não quis atendê-lo pessoalmente e disse, por telefone, que a recomendação da Secretaria de Saúde era a de não tocar no assunto.
Entenda o caso
Rafaela, de um ano e sete meses, faleceu na última quarta-feira (23/01) depois de sofrer cinco paradas cardíacas. A suspeita é que a criança tenha sofrido uma overdose, depois de receber 3,5 ml de adrenalina para o tratamento de uma alergia, na unidade pediátrica do Hmib no domingo (20/01). O caso está sendo investigado pelo Ministério Público, Conselho Regional de Medicina e pela Secretaria de Saúde do DF.