Brasília, 13/04/2012 – A Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante da OAB/DF realizou na quarta-feira (11/04) a abertura do seminário Novos Ramos da Advocacia – Espaço de Trabalho para o Advogado Jovem, no auditório do Edifício Maurício Corrêa. Três palestras abordaram temas relacionados às novas oportunidades que se abrem no mercado de trabalho para a advocacia.
O secretário-geral da OAB/DF, Lincoln de Oliveira, fez a abertura dos trabalhos. Reforçou a necessidade de segurança jurídica para o desenvolvimento do país e o papel que os advogados desempenham no contexto: “Com este seminário queremos que os novos profissionais tenham conhecimento dos caminhos para serem vitoriosos”.
O primeiro palestrante foi o jornalista Alexandre Secco, diretor de conteúdo da Análise Editorial. Em “As transformações e o futuro da advocacia no Brasil – Uma análise segundo pesquisa com 200 entre os mais admirados escritórios do Brasil”, apontou os segmentos de meio ambiente, infraestrutura, arbitragem, petróleo e gás, e digital como os mais promissores.
Advocacia na área arbitral foi o tema abordado pelo membro da Comissão de Mediação e Arbitragem da OAB/DF, Rafael Freitas Machado. “Ao longo de nossa formação como advogados, somos orientados para o litígio, mas o Judiciário não tem capacidade suficiente para resolver todos os problemas. A arbitragem vai na linha de que as partes podem resolver entre si, e a atuação no ramo tem crescido em virtude de as empresas buscarem-na cada vez mais, por conta de sua especialização e celeridade”.
A última palestra, sobre direito digital, foi feita pelo presidente da Comissão de Processo Eletrônico da Seccional, Roberto Soares. Segundo observou, “o direito digital nada mais é que uma combinação de todos os direitos que nasce tão somente de uma modificação do meio e aparece como uma área de destaque pelo aumento expressivo da demanda. Dessa forma, ao advogado não basta ter uma visão contenciosa ou legalista, mas também conhecer novas tecnologias e estar ciente de suas implicações, pois brevemente serão também digitais as provas que teremos que inserir nos autos”.
Reportagem – Demétrius Crispim Ferreira