Artigo: “Para a advocacia, 2023 foi o ano da defesa das prerrogativas,” Délio Lins e Silva Jr.

Correio Braziliense publica hoje (28/12), artigo do presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), Délio Lins e Silva Jr. sobre a atuação da Ordem no ano de 2023. Confira a reprodução do texto a seguir.

A OAB/DF trabalhou pela garantia das prerrogativas dos profissionais em apoio aos seus clientes e pela observação do cumprimento dos direitos fundamentais dos detidos em decorrência do 8 de janeiro

– (crédito: Valter Campanato/Agência Brasil)

O início de 2023 nos desafiou com o ineditismo da prisão de cerca de 2 mil pessoas na apuração dos acontecimentos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. A partir desse dia, de modo incansável, a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) trabalhou pela garantia das prerrogativas dos profissionais em apoio aos seus clientes e pela observação do cumprimento dos direitos fundamentais para cada um dos detidos.

Os dias que se seguiram trouxeram um enfrentamento intenso de uma série de problemas decorrentes de uma situação que jamais imaginaríamos. Paralelamente, a OAB/DF assumiu uma luta em prol da autonomia política e pela manutenção do Fundo Constitucional do Distrito Federal, lançando a campanha O DF é da Gente, que contou com a adesão de diversas entidades, autoridades políticas, do terceiro setor e da sociedade civil. A união de todos os atores que se envolveram nessa frente, contando com as contribuições da Ordem, resultou em vitórias nessas causas.

Atuar firmemente nos casos de 8 de janeiro não impediu que as equipes de Prerrogativas da OAB/DF trabalhassem em várias frentes: mapeamento do atendimento dos tribunais à advocacia; realização da 3ª edição do Congresso de Prerrogativas no Distrito Federal; e, junto à Diretoria de Tecnologia, o lançamento do e-Prerrogativas, aplicativo que possibilita o registro dos autos de constatação em caso de violações e o acompanhamento da demanda com resposta da Procuradoria de Prerrogativas.

Destaco que fomos apoiados pelo Conselho Federal em parceria institucional que nos valeu muitíssimo no atendimento à crise gerada pelo 8 de janeiro e em todos os momentos difíceis para a advocacia na defesa das prerrogativas e para progredirmos no atendimento a pautas relevantes, como a interiorização da advocacia e o movimento de equipar as subseções com novos computadores.

Em 20 de março, reinauguramos a Subseção de Taguatinga. Em maio, fizemos a entrega de computadores para as subseções de Planaltina, Sobradinho, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Gama e Santa Maria, Ceilândia, Guará, Brazlândia, Riacho Fundo I e II e Recanto das Emas e Águas Claras. Em 100 computadores adquiridos, tivemos 20 doados pelo Conselho Federal, 50 comprados pela OAB/DF e 30, pela Caixa de Assistência dos Advogados do DF (CAADF). Em 4 de agosto, entregamos a nova sede da Subseção de Samambaia. Em 21 de setembro, a diretoria da Subseção de São Sebastião celebrou a ampliação e a modernização de seu espaço.

Outro avanço relevante foi a ampliação de postos de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para atender a advocacia do DF. Em janeiro, a Subseção do Gama e Santa Maria recebeu o seu posto. Em maio, mais uma unidade foi instalada na Subseção de Taguatinga. A partir do funcionamento desses dois, alcançamos quatro postos de atendimento do INSS. Os outros dois estão localizados na sede da Seccional, na Asa Norte, e outro na Subseção de Águas Claras.

A CAADF realizou diversas ações em prol da advocacia, como convênios e eventos. Destacam-se a campanha de vacinação antigripal, que imunizou, ao longo do mês de abril, mais de 22 mil pessoas, e a primeira edição dos Jogos da Advocacia Nacional, maior competição esportiva exclusiva para a classe, ocorrida em julho, em Goiânia.

Realizamos a XI Conferência Distrital, evento muito aguardado! E tudo isso aconteceu mantendo a anuidade mais baixa do país para a advocacia iniciante. Recordo que firmamos com a OAB/GO resolução que regulamenta desconto da anuidade de inscrição suplementar para as subseções do entorno.

Há muito mais que poderíamos relatar em um balanço deste extenso ano, mas finalizo com pautas caras à Ordem e à sociedade: equidade entre homens e mulheres, com o ponto alto sendo a criação da Ouvidoria da Mulher, e a pauta antirracista, com diversas ações e posicionamentos ao longo do ano. Abraçamos novas causas nesta gestão, como a ampliação da proteção às pessoas com autismo — demanda que tem crescido à medida que estamos tendo mais conhecimento dessa temática.

Vale lembrar, ainda, que firmamos convênio com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). Isso possibilitará a aquisição da casa própria pela advocacia daqui com descontos de até 50% no valor do imóvel em várias de nossas regiões.

O ano está terminando e nos resta agradecer à advocacia, ao Conselho Federal, à sociedade civil e à imprensa. A OAB/DF está presente e à disposição. Em 2024, seguirá honrando os seus compromissos! Felizes festas!

Délio Lins e Silva Jr. é presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF)

Leia no Correio Braziliense

https://www.google.com/amp/s/www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2023/08/amp/5116050-a-advocacia-e-predestinada-a-provocar-avancos-sociais.html

Jornalismo OAB/DF

OAB/DF na mídia

OAB/DF reforça a campanha “Diga não aos rojões e fogos de artifício com barulho!”

É cada vez mais comum que as comemorações, especialmente ligadas às festividades de fim de ano e campeonatos esportivos, sejam acompanhadas pelos estrondos de fogos de artifício e rojões. O que é uma diversão para pequenos grupos é também um sofrimento coletivo para inúmeras pessoas e animais domésticos e silvestres. 

A campanha “Diga não aos rojões e fogos de artifício com barulho!”, promovida pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo e Comissão de defesa dos Direitos dos Animais da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), visa conscientizar a população sobre as consequências da soltura de fogos de artifício, que causam grande estresse e até risco de morte para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e para animais domésticos e silvestres.

Leia a matéria completa da campanha “Diga não aos rojões e fogos de artifício com barulho!”

Repercussão da campanha “Diga não aos rojões e fogos de artifício com barulho!”:

  • OAB-DF lança campanha contra rojões e fogos de artifícios com barulho (Band News)
  • Lei distrital proíbe fogos de artifício com barulho | Balanço Geral DF (Record)
  • OAB/DF lança campanha contra soltura de fogos de artifício com barulho (Olhar Animal)

Jornalismo OAB/DF

Presidente da OAB-DF descarta reeleição e mira no Conselho Federal (Metrópoles)

Délio Lins e Silva Júnior, em entrevista a Isadora Teixeira (Metrópoles),disse que os dois mandatos à frente da OAB-DF deixarão como legado a inclusão na Seccional

“Eu realmente não vou me candidatar a presidente. A minha ideia é compor a chapa como conselheiro federal para continuar a dar minha contribuição”, afirmou Délio.

LEIA NA ÍNTEGRA A ENTREVISTA, A SEGUIR

https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/presidente-da-oab-df-descarta-reeleicao-e-mira-no-conselho-federal

LEIA TAMBÉM:

“Supremo virou vara criminal. Se excedeu”, diz presidente da OAB-DF

O presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Júnior, citou a gravidade dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro mas criticou ações no STF. Entrevista para Isadora Teixeira (Metrópoles)

https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/supremo-virou-vara-criminal-se-excedeu-diz-presidente-da-oab-df

Comunicação OAB/DF/ OAB/DF na Mídia

Empatia e responsabilidade: OAB/DF lança campanha contra soltura de rojões e fogos de artifício com barulho

Fechar o ano e se preparar para a chegada do ano novo é sinônimo de festas e mudança de rotina. É cada vez mais comum que as comemorações, especialmente ligadas às festividades de fim de ano e campeonatos esportivos, sejam acompanhadas pelos estrondos de fogos de artifício e rojões. O que é uma diversão para pequenos grupos é também um sofrimento coletivo para inúmeras pessoas e animais domésticos e silvestres. Ciente dos transtornos causados pelo barulho, a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) lança a terceira edição da campanha “Diga não aos rojões e fogos de artifício com barulho”.

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da OAB/DF, Flávia Amaral, ressalta a importância de haver empatia da sociedade. “É muito importante fazer o processo de conscientização das pessoas para que não utilizem rojões e fogos de artifício com barulho, fomentar informação sobre a sensibilidade auditiva do autista nos locais em que realizarão eventos. Os momentos de celebração podem ser comemorados de outra maneira, porque mesmo com as medidas de proteção das famílias, uma crise ainda pode ser desencadeada, e isso gera não apenas crises para os autistas, mas gera todo um desgaste familiar nesses momentos.”

Fernando Martins, pediatra especialista em psiquiatria da infância e adolescência, explica que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento definida por uma série de características comportamentais. Sendo assim, alguns autistas podem apresentar o que chamamos de hipersensibilidade sensorial, como no caso da hipersensibilidade auditiva, o que os tornam mais sensíveis a barulhos e ruídos.

“Portadores dessa disfunção sensorial percebem os sons de forma mais aguçada, intolerável, que gera medo e pânico. Existem algumas condutas que podem ser tomadas de forma imediata. Orientamos que não façam muitas perguntas ao autista. Se possível, leve-o para um local mais tranquilo e silencioso. Explique o porquê dos fogos e barulhos, e utilize aparelhos que abafem os sons, por exemplo fones de ouvido”, recomenda.

O pediatra conta, ainda, que os prejuízos podem se estender a longo prazo. “Em meu consultório há queixa frequente de pacientes que regrediram em sua interação social, desencadearam ansiedade, estereotipias (movimentos repetitivos), autoagressão e pânico em lugares com sons altos, principalmente em épocas festivas. Precisamos de uma melhor conscientização, fiscalização e punição para a soltura de rojões e fogos de artifício com barulho, visando minimizar os impactos à saúde mental causados por essa prática.”

Animais em pânico

O terror gerado pelos estrondos de fogos e rojões também atinge, e de maneira trágica, os animais. Ao tentar se proteger do barulho, acabam fugindo, se machucando e sofrendo atropelamentos, que muitas vezes são fatais. Em outros casos, o pânico é tão grave que leva animais domésticos e silvestres a sofrerem parada cardiorrespiratória, causando o óbito.

A vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais, Ana Paula Vasconcelos, endossa que a soltura de fogos e rojões com barulho é altamente prejudicial. Não apenas os autistas e os animais sofrem, mas todos os que acompanham o sofrimento de seus entes queridos e as consequências emocionais, físicas e até financeiras em razão de gastos médicos e veterinários.

A advogada observa que já existe a Lei Distrital nº 6.647/2020 que define critérios mínimos de segurança desses artefatos, mas as normas são insuficientes. “A legislação foi totalmente distorcida em sua regulamentação, da forma como está posta não haverá qualquer proteção às pessoas e aos animais contra os ruídos e malefícios que os fogos causam. O ideal é que a legislação seja cumprida da forma proposta, com a regulamentação seguindo tais diretrizes.”

Enquanto a discussão ainda segue no âmbito judicial, Ana Paula enfatiza a importância da conscientização. “Como não foi possível entrar em um consenso e isso ainda é objeto de discussão judicial, o que precisamos agora é que a sociedade se conscientize e entenda que minutos que euforia custam vidas e saúde mental de humanos e não humanos. Orientamos que mantenham seus animais em locais seguros e sob supervisão constante, para evitar tantas tragédias que sempre são noticiadas.”

A veterinária Adriana Saltoris alerta aos tutores sobre os riscos e cuidados a serem tomados com os animais. “O estresse causado pelo barulho súbito e intenso pode desencadear respostas físicas e comportamentais preocupantes. Os altos níveis de ruído associados aos fogos de artifício desencadeiam respostas fisiológicas diversas. Estudos indicam elevações nos níveis de cortisol, demonstrando estresse, e alterações no sistema cardiovascular e respiratório em animais expostos.”

Segundo ela, os efeitos do barulho podem ser imediatos, como fuga, manifestações de ansiedade, tremores, vocalizações excessivas, além de um agravamento do quadro cardiorrespiratório. “A exposição repetida a esses eventos festivos pode resultar em efeitos a longo prazo no bem-estar mental dos animais, como comportamentos alterados, distúrbios de sono e ansiedade crônica.”

Adriana Saltoris explica que o medo pode ser uma emoção aprendida e reforçada. “Em contrapartida, o tutor tem que estimular o animal a associar esses barulhos a uma coisa boa, como receber carinho e petisco. Deixar o animal trancado e sozinho só vai reforçar que o barulho é sinônimo de algo ruim. Ninguém gostaria de sentir medo estando sozinho e preso, o pânico só aumenta nesse cenário. A ideia é fazer com que o animal se sinta protegido na presença do tutor e em ambiente seguro. Não dá para prever a reação do animal diante dos estrondos, então é importante ficar com eles, atento, garantindo que não haverá possibilidade de fugir e se machucar.”

Zarah: uma das incontáveis vítimas

O bancário Márcio Pugliessa é tutor da cadela Zarah, de aproximadamente 10 anos. Ele conta que viveu o desespero de ver sua cadelinha entre a vida e a morte por causa dos estrondos. Na semana das festas de fim de ano e já ciente de que ela tinha medo, optou em levá-la para uma chácara, onde acreditou não haver soltura de fogos.

“Na noite do réveillon, ela ficou no canil como era de costume, mas os vizinhos soltaram fogos de artifício e ela se desesperou. Na ânsia de tentar fugir, ela pulou o muro do canil e se enroscou num vergalhão (barra de metal). O corte era imenso, assim como o sofrimento dela. As imagens eram muito fortes. Foram três cirurgias, semanas de internação e mais quatro meses fazendo curativos diariamente até que ela se recuperasse completamente. Além de todo desgaste emocional e físico, tivemos gastos com cirurgia, internação e remédios, somando mais de dez mil reais.”

Lucas Braga, veterinário que atendeu a Zarah, conta que ela chegou à clínica com abdômen aberto até a musculatura. “Ela havia passado por outros veterinários que tentaram realizar o fechamento da ferida, mas devido a inflamação do tecido, ficou inviável a cicatrização. Optamos por tratar a lesão com ‘cicatrização por segunda intenção’, onde levou em torno de quatro meses para o fechamento total.”

A OAB/DF separou algumas dicas importantes para ajudar os tutores a proteger os seus animais. Confira:

• Não deixar o animal preso a correntes, isso pode causar até enforcamento, como em muitos casos acontece quando o bichinho se enrola na própria corrente ou tenta pular o muro;

• Não deixar o animal em ambientes com janelas abertas, mesmo tendo grades. O animal pode tentar pular e acabar caindo ou ficando preso na grade;

• Sempre deixar seu animal com coleira e plaquinha de identificação contendo o nome do pet e o contato do tutor. Se mesmo com todos os cuidados ainda ocorrer uma fuga, a identificação poderá ser decisiva para que o tutor recupere o seu bichinho.

• Não deixar o animal sozinho e trancado durante os estrondos, isso só reforça o medo e a associação do barulho a algo ruim. Há também o risco de o animal passar mal sem ninguém no ambiente para socorrê-lo;

• Pode-se minimizar o pânico criando um ambiente seguro com caixas e tocas;

• Jamais brigar com o animal, ele não tem culpa de sentir medo. Invés disso, oferecer carinho e petiscos para que ele associe o barulho a algo bom;

• Hoje em dia há playlists musicais direcionadas aos animais e apropriadas para a audição aguçada deles, para amenizar esse momento de tensão. É recomendável que durante esses episódios, os tutores deixem o som mais em evidência para que camufle, o máximo possível, os sons de fora. Se não for possível, pelo menos deixar o som da tv mais alto para ele não se prender somente ao som da rua;

• Não deixar portas e janelas abertas que possibilitem acesso à rua. Muitos animais fogem e acabam se perdendo, sendo atropelados e ficando vulneráveis a todo tipo de perigo da rua;

• Em casos de acidente ou mal-estar mais acentuado, levar o animal imediatamente ao veterinário.


Esther Caldas
Jornalismo OAB/DF

Migração do Sistema PJe para as versões 2.9.2 a 2.9.6

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT 10), comunica, por meio da portaria PRE-SGJUD 2379911, a atualização do Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe).

A migração do Sistema PJe para as versões 2.9.2 a 2.9.6, em ambiente de produção, ocorrerá nos dias 21 e 22/12/2023 (quinta e sexta-feira).

Jornalismo OAB/DF

Entrega de carteiras: 64 novos advogados são recebidos em última solenidade do ano

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) celebrou nesta segunda-feira (18/12) a última cerimônia de entrega de carteiras do ano de 2023. A solenidade recebeu 64 novos advogados nos quadros da Ordem.

O evento, que representa um passo importante na trajetória profissional dos advogados e advogadas, foi conduzido pelo presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr., que expressou que a OAB/DF “é o templo da liberdade e da democracia.” 

Em suas palavras, Délio ainda reafirmou o compromisso da Ordem. “É com esse pensamento e intuito que seguiremos em frente, lutando pela liberdade, democracia e pelo juramento que vocês não devem esquecer jamais. Tenham em mente o que declararam durante esta cerimônia, e acima de tudo, sejam felizes”, apontou.

Durante seu discurso, a oradora da turma, Roberta Cristina dos Santos, enfatizou o papel essencial que a advocacia desempenha no equilíbrio e na garantia da igualdade perante a lei. “Nós, advogados, temos um importante papel na sociedade. Somos indispensáveis na administração da justiça. Dessa forma, sejamos honestes, éticos e íntegros, observando com clareza e respeitando o texto funcional com igualdade de justiça.”

A oradora falou, também, sobre os princípios que devem nortear a advocacia. “Hoje, prometemos exercer a advocacia com dignidade e independência. Observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição. A ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a publicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura das instituições jurídicas”, disse Roberta.

Já o paraninfo da turma e advogado, Luiz Henrique Krassuski Fortes, ressaltou a significativa responsabilidade que os advogados assumem ao ingressar na profissão. “Vocês enfrentarão injustiças, mas serão os responsáveis por trazer a justiça. Portanto, lembrem-se sempre disso. Não se trata apenas de uma questão pessoal, mas sim de uma missão importante que nossa profissão nos convoca a cumprir.”

Veja as fotos da solenidade

Jornalismo OAB/DF

Abertas inscrições para a 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada

Estão abertas as inscrições para a 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada. O evento será realizado em Curitiba (PR), nos dias 14 e 15 de março de 2024, e tem como tema central “Evolução e Protagonismo”. Realizado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, por meio da Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA), o encontro vai debater as principais bandeiras do universo feminino frente aos desafios da advocacia contemporânea.

As conferências magnas ficarão por conta da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Daniela Teixeira, indicada à vaga pelo quinto constitucional da advocacia, e da médica cardiologista e professora da USP Ludmilla Hajjar, que recebeu o Prêmio CAPES e o Prêmio USP para Mulheres na Ciência. 

Presidente da CNMA, Cristiane Damasceno explica que o evento é pensado para celebrar as mulheres advogadas, hoje mais da metade do total de advogados do país. É, também, segundo ela, um ambiente para pensar questões específicas e avançar em direção à igualdade de gênero. 

“A Conferência Nacional da Mulher Advogada será um espaço em que poderemos trocar experiências, nos acolher e ouvir, e, para além disso, consolidar entendimentos e avançar nessas conquistas, refletindo sobre os passos dados até aqui e os que queremos dar a partir de agora”, afirma. 

Ao longo dos dois dias de encontro, os presentes poderão participar de debates sobre prerrogativas da mulher advogada, advocacia com perspectiva de gênero, comunicação persuasiva, marketing jurídico, saúde emocional, mulher na política eleitoral constitucional, reforma tributária, trabalho de cuidado e invisibilidade, gestão de escritório, assédio e ética, maternidade e advocacia, violência obstétrica, liderança interseccional, lawfare de gênero, tribunais superiores, enfrentamento ao racismo, novos nichos de mercado, governança e ESG, dentro outros. 

Haverá, ainda, oficinas de diferentes temáticas, como fotografia e vídeo profissionais, tribunal do júri, o uso da inteligência artificial na advocacia, sustentação oral e oratória, media training, precificação de honorários, gestão financeira.

As inscrições estão abertas até 15 de março do próximo ano e podem ser feitas por meio da página do evento. Grupos têm desconto para a inscrição. A forma de pagamento por boleto bancário encerra-se no dia 1º/03/2024. O evento certificará os participantes em vinte horas a título de atividade complementar. 

O Conselho Federal da OAB firmou uma parceria com a Bancorbrás Viagens e Turismo. A empresa está apta a fechar pacotes de passagens e hospedagens a um preço diferenciado aos inscritos (e acompanhantes) da 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada. 

Jornalismo OAB/DF com informações da OAB Nacional

Advogadas do DF são homenageadas na Câmara Legislativa

Mais de 700 advogadas foram homenageadas na última sexta-feira (15/12), na Câmara Legislativa. A menção de louvor é fruto da recente conquista com a aprovação da Lei 176/2023, de autoria da deputada distrital Jaqueline Silva (MDB), que institui o dia 15 de dezembro como o Dia da Mulher Advogada do DF. A iniciativa da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio da Comissão da Mulher Advogada, inclui no calendário oficial da Capital Federal a data para ser lembrada como um dia de luta.

O presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr., parabenizou as colegas e observou a importância da paridade, considerada uma prioridade desde o início de sua primeira gestão. “Em 2019, esta já era uma pauta importante para se colocar em prática, e assim fizemos. Fomos a primeira OAB a instituir a paridade, o que depois tornou-se regra pelo Conselho Federal.”

Sendo aplaudido de pé, o presidente da OAB/DF finalizou sua fala desejando dias de mais igualdade para o futuro. “A OAB/DF é uma casa inclusiva, que acolhe a todas as pessoas. Buscamos não apenas falar, mas fazer, e temos a alegria de contar com advogadas extremamente talentosas, capacitadas e que nos acrescentam a cada dia. O que nos importa é defender a Constituição. Que Deus abençoe o nosso 2024. Espero que um dia não precisemos mais de datas temáticas para lembrar das lutas por respeito, pois teremos, enfim, igualdade. Que nossos filhos e netos possam desfrutar disso.”

A vice-presidente da OAB/DF, Lenda Tariana, dedicou seu discurso a enaltecer as colegas homenageadas, destacando o momento histórico de mudanças. Na ocasião, também homenageou a primeira mulher advogada do DF, Leopoldina Eugênia, representada pela neta Renata Luiza Viñuales de Moraes, que é hoje secretária-geral da Subseção de Águas Claras. “Esta homenagem é para você, mulher advogada. Aplaudimos a cada uma aqui representada, que tem muito além da carteira da OAB, tem o privilégio de participar de um momento de transformação na história. Para ter chegado aqui, você acumulou tarefas e fardos, você é uma vitoriosa e está trilhando um caminho para que as próximas mulheres advogadas possam passar com mais leveza, a exemplo da doutora Leolpodina que desbravou o caminho para que nós mulheres advogadas pudéssemos lutar e trabalhar hoje.”

Representando o Conselho Federal e a Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA), Cristiane Damasceno parabenizou as advogadas e lembrou o motivo de existir esta data. “Hoje representamos 51,43% da advocacia no Brasil. Não podemos ter um papel invisibilizado. Somos mais da metade, precisamos ocupar também os espaços de poder. Não queremos instalar uma guerra contra os homens. É um trabalho de cooperação e não de competição. Esta data existe para que a gente se lembre que precisamos lutar para participar dos espaços de poder.”

A presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/DF, Nildete Santana de Oliveira, ressaltou que mais do que um marco no calendário, a data representa a essência e a representatividade da mulher em uma profissão essencial para a sociedade. “A simbologia guia a humanidade, e a partir de agora, temos uma data, um símbolo para comemorar vitórias, rememorar, conquistar e superar desafios,” disse.

A deputada distrital Jaqueline Silva (MDB) agradeceu a presença de todos e, se reportando ao presidente Délio, elogiou a gestão paritária da OAB/DF. “Na sua condução, o senhor reconhece a paridade e tem a minha admiração. O senhor não só reconhece, como empodera as mulheres”, finalizou.

Confira aqui a solenidade na íntegra.
Confira as fotos do evento no Flickr da OAB/DF.


Jornalismo OAB/DF

OAB/DF aplica prova para o segundo semestre do programa de Residência Jurídica

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) realizou neste domingo (17/12), a aplicação da prova objetiva do segundo semestre do programa de Residência Jurídica, integrante do projeto “Carreiras”. Lançado em 2019, o projeto tem como objetivo a capacitação e qualificação de jovens advogados.

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Residência Jurídica

Destinado para advogados com até 5 anos de inscrição na advocacia, a iniciativa envolve a aprovação em uma prova teórica, semelhante a uma petição e os candidatos aprovados no processo seletivo têm a oportunidade de iniciar um período de até 220 horas de qualificação em escritórios de advocacia e mais 140 de abordagem teórica, totalizando 360 horas de trabalho.

Durante esse período, os advogados adquirem experiência prática, sendo orientados pelos escritórios no início de suas carreiras. Embora essa fase não seja remunerada, é proporcionada uma contraprestação como reconhecimento pela qualificação recebida.

Ao término do contrato, muitos escritórios optam por efetivar esses jovens advogados, uma prática que tem se revelado bastante bem-sucedida. Essencialmente, esse é o propósito e o modus operandi do programa de residência jurídica.

Comemorando o projeto, a vice-presidente da OAB/DF, Lenda Tariana, ressalta que “o programa tem sido bem-sucedido e estamos entusiasmados em anunciar o lançamento de sua nova edição. A proposta é que o programa seja realizado semestralmente, embora ainda esteja em processo de confirmação. As próximas inscrições estão previstas para ocorrer no próximo período. A OAB/DF está empenhada em oferecer aos jovens advogados a oportunidade de aprimorar suas habilidades práticas e adquirir uma valiosa experiência profissional por meio desse programa de residência.”

Raquel Cândido, diretora de Comunicação da OAB/DF, destacou que “o programa de residência jurídica  foi criado para concretizar o sonho de trazer uma formação completa para a jovem advocacia. Sob a direção na nossa Copresidente Lenda Tariana, ele se tornou ainda melhor do que nas primeiras edições.”

Nesse sentido, João Gabriel Calzavara, coordenador do Residência Jurídica, ressalta a importância da residência jurídica em sua trajetória profissional. “Este é um projeto direcionado para a empregabilidade dos advogados jovens, que foi idealizado em 2019 pela Conselheira Federal Cristiane Damasceno e pela Diretora de Comunicação da OAB Raquel Cântico, que hoje é muito bem conduzido pela nossa co-presidente Lenda, e que tem impactado a vida de muitos jovens advogados”, pontuou.

Por fim, o ex-residente Estéfano Aquilino, ressaltou como o projeto teve um impacto significativo em sua carreira.“Como eu existente da terceira turma, eu posso atestar que este projeto muda a carreira. Ele me deu a oportunidade de verificar todos os passos da advocacia. Uma coisa que eu não tive no estágio anterior. Eu presenciei desde uma feição inicial até a elaboração de recursos. E foi fundamental para hoje, no ponto de vista do meu crescimento profissional.”

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OAB/DF celebra o Dia da Mulher Advogada com solenidade especial de Entrega de Carteiras

Nesta sexta-feira (15/12), a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) realizou uma cerimônia de entrega de carteiras em celebração ao Dia da Mulher Advogada, que é comemorado nacionalmente em 15 de dezembro. O evento recebeu 50 novas advogadas nos quadros da Ordem.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti, abriu a cerimônia e destacou a relevância do evento e o compromisso da instituição em promover a igualdade de gênero, enfatizando, sobretudo, a necessidade de reconhecer, em primeiro lugar, o papel da mulher brasileira e da advogada brasileira.

“A pauta feminina é uma pauta que me atrai, é uma pauta que me tomou verdadeiramente para que eu pudesse ser um agente de afirmação dessa pauta. E, ao longo do caminho, eu pude perceber algumas coisas que ficaram muito fortes em minhas falas. Uma delas é dizer primeiro, é primeiro reconhecer a imprescindibilidade da mulher brasileira, a imprescindibilidade da advogada brasileira. É poder dizer para os mais de 1 milhão e 300 mil advogados, entre homens e mulheres, que quando uma mulher avança, nenhum homem retrocede. É dizer que a coletividade é que nos faz avançar a parceria ou consórcio entre homens e mulheres, sem preconceitos”, ressaltou o presidente da OAB Nacional. 

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Lenda Tariana, vice-presidente da Seccional, expressou o significado da entrega de carteiras no dia da Mulher Advogada. “Pegar a OAB no Dia da Mulher Advogada é, sem dúvida, um marco duplo, uma responsabilidade dupla, talvez. Hoje pela manhã, tivemos um evento na Câmara Legislativa aqui do Distrito Federal, um evento muito bonito, onde discutimos muitos temas, e gostaria de compartilhar algumas palavras com vocês. A primeira delas é sobre o quanto hoje fazemos parte da mudança da história. Acho importante que tomem conhecimento disso, que tenham ciência disso. Comemoramos hoje o Dia da Mulher, e precisamos falar sobre as mulheres, impactar com imagens de mulheres, para que saibam da luta que é para nós exercermos nossa profissão”, analisou.

A oradora da turma, Adriele Reis de Oliveira, destacou a capacidade de persistir diante das adversidades na carreira das advogadas. “Gostaria de reconhecer publicamente que jamais saberia descrever os obstáculos que todas passaram até chegar aqui, mas posso imaginar que o processo foi árduo e que muitas pensaram em desistir diante das dificuldades, porém partilhamos de dois sentimentos universais que nos colocam ao lado umas das outras: O sentimento de perseverança e fé. A fé nos trouxe até aqui hoje porque acreditamos que basta uma palavra para mover montanhas, e a perseverança nos deu a força necessária para escalar essas montanhas.”

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Edilene Lôbo, ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi paraninfa da solenidade, e abordou sobre a presença das mulheres, especialmente das mulheres negras, na justiça brasileira.“Quando falamos de justiça, aprendemos que ela não tem correspondência com a realidade sem a advocacia. Sem advocacia, não há justiça. E sabemos que sem mulheres, não há democracia, e igualmente, não há justiça. Portanto, nosso compromisso hoje, ao ouvir o hino nacional, é fazer uma reflexão sobre ele, pois, infelizmente, não fala de nós, mulheres. Não fala de nós, mulheres negras. Apesar de termos contribuído para construir esta nação, muitas vezes nossa presença é negligenciada.”

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Ela encerrou o seu discurso dizendo que, “na advocacia, as mulheres mostram sua força, mas a luta é constante. Dizer que somos fortes é pouco; queremos não apenas ser fortes, mas ocupar os mesmos espaços que nossos companheiros”, disse.

Veja as fotos da solenidade

Assista à cerimônia na íntegra:

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