Jurinews e Conjur: artigo de presidente da OAB/DF comemora os 34 anos da Constituição Federal

Leia o texto publicado no site Jurinews clicando aqui.

Leio o texto publicado no site Conjur clicando aqui.

34 anos da CF: OAB-DF reafirma seu juramento à Carta Magna

“A persistência da Constituição é a sobrevivência da democracia”, declarou o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, deputado federal Ulysses Guimarães, em 5 de outubro de 1988. Era o ato de proclamação da Carta Magna, momento em que celebramos conquistas na definição dos poderes, estabelecendo-se as suas competências, e na restauração de uma federação que reconheceu os direitos de cidadania.

O próprio Ulysses Guimarães nos alertava e advertia: “Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa, ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca!”

Houve uma mobilização imensa para que a Constituição de 1988 fosse escrita: tivemos 122 emendas populares propostas, algumas delas com mais de um milhão de assinaturas; com as colaborações de parlamentares chegamos a mais de 61 mil emendas. Um esforço gigantesco para a apresentação, publicação, distribuição, relatoria e votações, em árduas horas de debates nas subcomissões, até alcançar-se a redação final.

A história da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é conectada a todo esse processo democrático brasileiro e, em especial, com o nascimento deste documento que, ao ser publicado, com 250 artigos tornou-se a maior Constituição de todas e desencadeou a construção do Brasil como conhecemos hoje.

Ainda, como disse Ulysses Guimarães: “Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança.” E assim foi! O Brasil atual é muito mais avançado em comparação ao de 34 anos passados (1988), mesmo com o muito que se tem a fazer para melhorar as condições de vida de milhões de brasileiros.

Um exemplo eloquente é o da saúde. Até 1988, a saúde não era considerada um direito público subjetivo, apenas era tratada como serviço público. Não tínhamos o Sistema Único de Saúde (SUS), e é a partir dele que se estruturam os comandos constitucionais que, por sua vez, estabelecem a saúde como direito social e um dever de o Estado garanti-lo. Por isso, governos são obrigados a implantar e gerir políticas sociais e econômicas para a redução do risco de doenças e para oferecer o acesso universal e igualitário às ações e serviços na promoção do bem-estar e na recuperação de quem adoece. Não temos perfeição, longe disso, mas pensem em como estaríamos em um mundo que acaba de passar pela pior pandemia de todos os tempos, a do coronavírus, sem o SUS? As consequências seriam ainda mais devastadoras!

A justiça social é um pilar em nosso texto constitucional. Ao refletirmos que vivemos nas cidades e carecemos de uma lógica de unidade nacional, do Oiapoque ao Chuí, a organização do Estado brasileiro, a partir de 1988, traz a prática de inúmeras outras políticas públicas, além da saúde, que envolvem os entes federados, orientando o caminhar de todos nós, com maior participação da população e controle social em todas as áreas de convivência e de atividades humanas.

Essa arquitetura jurídica, construída o mais amplamente possível, reafirma a beleza do Direito, do Estado Democrático de Direito, e do equilíbrio imprescindível para administrarmos quaisquer divergências ou diferenças políticas, ideológicas ou de qualquer questão.

A liberdade, os direitos civis, a organização dos partidos, dos poderes, de tudo e de todos estão consagrados no texto constitucional e podemos nos orgulhar de sermos brasileiros e de comemorarmos os 34 anos de sua promulgação com tamanha sofisticação na engenharia social por trás de cada uma de suas previsões.

À advocacia, profissão que está inscrita na Constituição Federal (Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei), exalto as palavras de Sobral Pinto, que enfrentou a violência estatal quanto à supressão de garantias e violação de direitos humanos: “A advocacia não é profissão de covardes”.

Por tudo isso, na OAB-DF estaremos sempre vigilantes, atentos ao cumprimento da Constituição Federal, honrando o nosso solene juramento de Ordem, ao lado dos mais de 1,2 milhão de advogados do país. Levantamos, simbolicamente, as mãos em homenagem aos 34 anos da Constituição Federal para reafirmar: “Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas.”

Délio Lins e Silva Jr., presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF)

Comunicação OAB/DF

Migalhas: “A advocacia apoia eleições democráticas”, artigo de Délio Lins e Silva Jr.

A Ordem adotou ao programa permanente de enfrentamento à desinformação no âmbito da Justiça Eleitoral, adotado pelo TSE para coibir os efeitos das fake news durante o período eleitoral.

A OAB é uma das instituições protagonistas nas próximas eleições, atuando para que tudo transcorra em consonância com o propósito de construir uma sociedade livre, justa e solidária (art. 3º, I, da CF/88). Somos apartidários, mas participantes.

Estamos trabalhando, desde a Nacional, passando pela seccionais, em campanhas educativas, em observatórios das eleições, pela pluralidade de ideias, contra a violência política.

Lembro que, no DF, passo essencial para reafirmar o papel da Ordem, foi estabelecermos o afastamento de membros que concorrem a cargos políticos neste período eleitoral. Ali buscamos a isenção no sentido de “livre”, “desembaraçado” de envolvimento ou favorecimento a esta ou àquela candidatura e reafirmamos o “querer” eleições democráticas.

Desse modo, aderimos ao programa permanente de enfrentamento à desinformação no âmbito da Justiça Eleitoral, adotado pelo TSE para coibir os efeitos das fake news durante o período eleitoral. Reforçamos a confiança no processo eleitoral em entrevistas, artigos, publicações, dando visibilidade a informações úteis e que são de interesse público. Trabalhamos em ações para apoiar o conhecimento a respeito de candidaturas, como a promoção de sabatinas entre os principais candidatos que disputam o governo do DF. Promovemos a campanha minuto eleitoral em nossos canais de comunicação pública; lançamos o observatório eleitoral das candidaturas negras e femininas.

Agora, estamos acompanhando os preparativos e o embarque das urnas que receberão os votos dos eleitores do DF nos 610 locais de votação habilitados.

O fundamental, para nós, da Ordem, é que aqui no DF e em todo o país as eleições transcorram em paz e que o voto consciente seja exercido. Essa é a verdadeira festa da democracia e todos os eleitores estão convidados a participar. Estamos fazendo nossa parte, como advogados, dirigentes da OAB, mas, principalmente, como cidadãos. Boas eleições para todos nós!

Délio Lins e Silva Júnior
Presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Leia o artigo no site do Migalhas clicando aqui.

Comunicação OAB/DF

CBN Brasília: diretora de Igualdade Racial da OAB/DF fala sobre Observatório Eleitoral

A diretora de Igualdade Racial e Social da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), Lívia Caldas, conversou na manhã desta quinta-feira (22/09), com a Rádio CBN Brasília sobre o Observatório Eleitoral das Candidaturas Negras e Femininas. Na entrevista a diretora da OAB/DF falou um pouco sobre as denúncias que já estão sendo recebidas através do e-mail [email protected], e sobre os encaminhamentos que serão dados a partir dos dados coletados. “Vamos fechar e apresentar uma relatório para apontar como os partidos estão lidando com a legislação. Em princípio não temos objetivos fiscalizatórios, claro que encaminhamos as denúncias aos órgãos competentes, mas nosso principal objetivo é contribuir e apontar caminhos para melhorar a legislação para que toda a população possa se ver representada nos cargos políticos”, disse Lívia. 

Entre os pontos destacados na entrevista estão: 

  • Há um percentual mínimo de mulheres e de pessoas negras (30%) e deve ser repassado esse mesmo percentual para candidaturas tanto em relação ao fundo eleitoral, ao número de candidatos e ao tempo nas campanhas de rádio e TV.
  • Precisamos que as representações sejam diversas, como é a sociedade. Os brasileiros de todos os gêneros e raças precisam se ver representados nas câmaras legislativas e no Senado Federal. 
  • Mulheres e negros votam a menos tempo, pois por muito tempo o voto foi visto como um privilégio de homens brancos de classes dominantes, e isso reforçou a exclusão. 
  • O Observatório irá observar, relatar e divulgar à sociedade o que acontece neste processo eleitoral para depois sugerir melhorias no sistema eleitoral.
  • Estão chegando denúncias de ausência de repasse de verbas, claro exemplo de desrespeito às regras vigentes.
  • O partido pode escolher qual mulher tem chances de ser eleita, mas deve cumprir o percentual e distribuir a verba de forma igualitária. 
  • Nas campanhas anteriores tivemos casos das candidaturas laranjas, neste ano temos que observar como os partidos estão tratando o cumprimento das cotas. O Observatório quer verificar as brechas no sistema, para evitar essas manobras dos partidos.
  • O Observatório deverá sugerir mudanças no sistema de autodeclaração de candidatos(as): “com certeza há gente burlando as regras neste sentido. Temos pessoas que, antes, nunca se declararam pessoas negras ou não têm perfis para se autodeclararem. Quem sabe a criação de uma banca que examine se a declaração está em conformidade”, sugeriu Lívia.
  • O Observatório não consegue ainda apontar se teremos mais eleições de mulheres e de pessoas negras. “É fato que partidos pensam de forma estratégica: o passado é analisado e, muitas vezes, vem apenas para confirmar as exclusões. Assim, os sinais que temos é de que não haverá uma grande renovação”, lamenta a diretora da OAB/DF. 

Para ouvir diretamente no site da CBN Brasília clique aqui

Comunicação OAB/DF
Foto: Roberto Rodrigues

Correio Braziliense: Advogados e empresários são maioria dos candidatos nas eleições

Uma reportagem do jornal Correio Braziliense desta segunda-feira (08/09) apontou a advocacia como a segunda profissão com mais candidaturas no Distrito Federal nas eleições de 2022. O presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Délio Lins e Silva Jr, foi um dos entrevistados e falou sobre a participação de advogados e advogadas na vida política e da função institucional e apartidária da OAB/DF. Veja o trecho onde Délio fala ao jornal abaixo:

Mundo jurídico

Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do DF (OAB-DF), Délio Lins e Silva Junior acha natural a participação de profissionais do direito nas eleições. Para ele, a proximidade ocorre de maneira ainda mais forte na capital do país. “É natural que advogados e advogadas se interessem por política, porque ela está presente em tudo o que fazemos no dia a dia. A OAB trabalha muitas pautas relevantes nas suas comissões temáticas, então faz muito sentido termos representação política para defender essas pautas.”

Ele, contudo, ressalta o caráter apartidário da ordem. “A OAB-DF não se envolve com as decisões políticas individuais de cada advogado ou advogada. Muitos que participaram de disputas eleitorais, inclusive se afastaram de cargos relevantes na casa”, aponta, sem deixar de lado a defesa da retidão. “A advocacia deve, sim, contribuir com a política, levando boas propostas e criando políticas eficientes, desde que mantenha uma relação ética. Há muita gente bem preparada para ajudar, e quem ganha com isso é a sociedade”, conclui.

Clique neste link para ler a reportagem completa no site do Correio Braziliense.

Comunicação OAB/DF

Repercussão: Advogado pede namorada em casamento durante entrega de carteiras

O site Metrópoles repercutiu um pedido de casamento que aconteceu durante a tradicional cerimônia de entrega de carteiras da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), nesta segunda-feira (05/09).

Ao terminar seu discurso, o orador da turma, Donizete Souza Tavares, aproveitou para pedir sua namorada Gabriela, que estava na plateia, em casamento.

“O importante é você perguntar, e ter coragem de ouvir a resposta. E hoje eu tenho uma pergunta bem específica, que há muito tempo eu quero fazer, e que só uma pessoa pode me dar a resposta. Meu amor, Gabriela Yasmin Bertoldo da Nóbrega: você aceita casar comigo?”

Depois de alguns segundos de suspense, a noiva aceitou o pedido e subiu ao palco para beijar o noivo. Nossa torcida para que sejam felizes para sempre!

A notícia também foi destaque no site Migalhas. Para ver clique no link aqui.

Leia o texto na íntegra no site do Metrópoles clicando aqui.

Abaixo veja o vídeo do momento do pedido em casamento.

Comunicação OAB/DF

Metrópoles: “Campanha “Saúde e Dignidade” da OAB/DF arrecada itens de higiene pessoal”

O jornal Metrópoles destacou nesta sexta-feira (02/09) uma ação da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) em prol de mulheres em situação de rua do Distrito Federal. A campanha chamada “Saúde e Dignidade” está arrecadando materiais de higiene pessoal íntima que serão entregues para essa população. 

As doações podem ser entregues no estacionamento da OAB/DF, localizada na SEPN 416, Bloco B, Lote 7, Asa Norte, em Brasília. 

A campanha é realizada em parceria com a OAB Social, Comissão Da Mulher Advogada, OAB 360 e Caixa de Assistência dos Advogados do DF (CAA/DF). 

Leia o texto completo no site do Metrópoles clicando aqui

Comunicação OAB/DF

Metrópoles: OAB vai fiscalizar cumprimento de cotas em candidaturas no DF

O portal de notícias Metrópoles noticiou nesta sexta-feira (02/09) que a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) irá fiscalizar se a legislação eleitoral para candidaturas de negros e de mulheres são cumpridas nas eleições de 2022.

Confira abaixo a matéria na íntegra.

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF) vai fiscalizar se a legislação eleitoral para candidaturas de negros e de mulheres são cumpridas nas eleições de 2022.

Em portaria publicada em 9 de agosto, a OAB-DF determina a criação do Observatório Eleitoral das Candidaturas Negras e Femininas.

O grupo será coordenado pela diretora de Igualdade Racial e Social da OAB-DF, Lívia Caldas Brito, e terá como subcoordenador o presidente da Comissão de Direito Eleitoral, Miguel Abranches Fiod. O Observatório terá 10 membros da Seccional.

O presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Júnior, disse que a OAB-DF é “uma instituição apartidária e pode atuar com isenção, eficiência e eficácia para colaborar com o fortalecimento do processo democrático”.

“Vamos, entre outros temas, observar o lançamento de candidaturas, o tempo de veiculação delas em campanhas, e os investimentos dos partidos, aferindo se estão cumprindo as previsões legais”, afirmou Lívia.

A população pode fazer sugestões para o observatório, enviando texto, fotos e vídeos por meio do e-mail [email protected].

Correio Braziliense: “Polícia investiga se estudante de medicina assediou mais crianças no DF”

O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude na Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), Charles Bicca, foi fonte em matéria do jornal Correio Braziliense dando dicas de como pais e responsáveis podem proteger seus filhos de pedófilos que atacam menores e vulneráveis tanto nas ruas como na internet. 

Conforme Bicca, a regra é instruir os filhos a não falarem com estranhos e incentivá-los a comunicar qualquer assunto estranho por parte de adultos e de amigos em chats e jogos eletrônicos. Os pais e responsáveis também devem dizer para que os filhos jamais mandem fotos para estranhos ou revelem dados pessoais, como endereço, por exemplo. Disse o presidente ao jornal: “Esses abusadores sempre usam perfil falso, de acordo com o perfil da vítima. Então, se precisarem se passar por uma criança, vão se passar nas redes sociais e em jogos on-line”, destaca.

Veja aqui o texto na íntegra postado no site do Correio Braziliense 

Caso você suspeite ou saiba de algum caso de pedofilia ou abusos contra crianças, adolescentes e vulneráveis existem diversos canais de denúncia. Veja quais são eles:

  • Disque Direitos Humanos: 100
  • Whatsapp dos Direitos Humanos: 61 99656 5008
  • Polícia Militar: 190
  • Polícia Federal: 194
  • Polícia Civil: 197
  • Polícia Rodoviária Federal: 191
  • Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos: www.ouvidoria.mdh.gov.br
  • Você também pode entrar em contato com o Conselho Tutelar ou o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo de sua residência.

Clique aqui para baixar a Cartilha da Criança e do Adolescente da OAB/DF

Comunicação OAB/DF

OAB na Mídia: proporção de advogados por habitante no Brasil e violência policial foram temas de entrevistas na imprensa

Nesta semana, a imprensa repercutiu a quantidade de advogados no Brasil e também um caso de violência policial no Distrito Federal.

A vice-presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), Lenda Tariana, deu entrevista para a Rádio Mais Brasil News, nesta terça-feira (23/08), comentando sobre o Brasil ser o país com a maior proporção de advogados por habitantes no mundo e as possíveis razões. Confira aqui a entrevista na íntegra.

Também, nesta terça-feira (23/08), o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF, Idamar Borges, conversou com a equipe da Band News comentando o caso da adolescente grávida que foi agredida por policiais militares durante confusão por causa de um evento cancelado no Distrito Federal. Confira a entrevista na íntegra.

Comunicação OAB/DF