Novos advogados recebem carteira provisória em ad referendum

Brasília, 22/05/2013 – O vice-presidente da OAB/DF, Severino Cajazeiras, concedeu o ad referendum a 33 novos advogados na tarde desta quarta-feira (22/05). O ad referendum antecipa a cerimônia de entrega de carteiras que é feita perante integrantes do Conselho Seccional para advogados que tenham urgência em atuar na profissão.

Os advogados prestaram juramento e receberam uma carteira provisória. Cajazeiras apresentou a estrutura da Seccional, convidou os jovens advogados a participarem das comissões temáticas e desejou sucesso aos novos profissionais. “Sejam bem vindos! A OAB não existe sem vocês, ela pertence a todos os advogados, é a casa de cada um”.

Compuseram a mesa de abertura os conselheiros seccionais Elisio Freitas e Mauro Serpa e o ex-conselheiro e membro da Comissão da Verdade da OAB/DF, Jomar Moreno.

Reportagem – Nádia Mendes
Foto – Valter Zica
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OAB/DF

Votação para inclusão da advocacia no Simples Nacional será na terça-feira (28)

Brasília, 22/5/2013 – A votação na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), do Senado Federal, do Projeto de Lei n.º105 de 2011, que insere a advocacia no sistema de tributação do Simples Nacional, acontecerá na próxima terça-feira (28/5). O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, entrou em contato com o relator da matéria, o senador Gim Argelo, que garantiu o apoio ao projeto e a apresentação do voto.

“Um dos principais problemas que encontramos ao ingressar na advocacia e desejar abrir um escritório são os altos tributos e contribuições. A inclusão da advocacia no Simples Nacional é de extrema importância para nossa classe. Com a aprovação, iremos tirar, aproximadamente, 90% dos escritórios de advocacia da informalidade, proporcionando aos advogados militantes mais chances de sucesso”, destacou Ibaneis Rocha.

O Simples Nacional foi criado com o objetivo de unificar a arrecadação dos tributos e contribuições devidos pelas micro e pequenas empresas brasileiras, nos âmbitos dos governos federal, estadual e municipal. O regime especial de arrecadação não é um tributo ou um sistema tributário, mas uma forma de arrecadação unificada dos tributos e contribuições.

Podem recolher tributos pelo Supersimples as microempresas com receita bruta anual de até R$ 360 mil e as pequenas que faturem até R$ 3,6 milhões por ano – desde que não estejam na relação de vedações, como as que atuam no sistema financeiro, na área de combustíveis, fumos e bebidas alcoólicas.

O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado, por intermédio do senador Ciro Nogueira (PP-PI), apresentou ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL) requerimento para desapensar o projeto de lei. O objetivo do desapensamento do PLS 105/2011 das demais matérias é agilizar a tramitação do projeto.

Atualmente, o PLS 105/2011 tramita em conjunto com outros sete Projetos de Lei do Senado. Todas as propostas alteram a Lei Complementar nº 123 de 2006 para acrescentar outras atividades de prestação de serviços ao Simples. As matérias já foram aprovadas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na Comissão de Educação (CE) do Senado.

Reportagem – Priscila Gonçalves (com informações do Conselho Federal da OAB)
Foto – Valter Zica
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OAB/DF

Painel aborda obrigações empresariais e falência no projeto do novo Código Comercial

Brasília, 22/5/2013 – A segunda parte do seminário “Projeto do Novo Código Comercial: Uma Análise Conceitual e Empírica da Proposta” discutiu as obrigações empresariais e falência e recuperação de empresas, na tarde desta quarta-feira (22). O evento foi realizado pela Comissão de Direito Empresarial em parceria com a Escola Superior de Advocacia (ESA).

Participaram da mesa o vice-presidente da OAB/DF, Severino Cajazeiras, os coordenadores do evento, o presidente da Comissão de Direito Empresarial, Cristiano Fernandes, e o integrante do Ibrademp, Hélio de Oliveira Barbosa.
Também presente à mesa, a conselheira Carolina Petrarca afirmou que “a grande valia desse debate ocorrido na OAB, a despeito da discussão de se ter ou não um novo Código, é que a Legislação necessita de mudança”.

O consultor jurídico da CNI, Sergio Murilo Santos Campinho, foi um dos palestrantes do painel sobre as obrigações empresariais contidas no Livro III do projeto. Um dos pontos citados por Campinho foi o Art. 289: “O juiz poderá condenar o empresário ao pagamento de razoável indenização punitiva, como desestímulo ao descumprimento do dever de boa fé”. O palestrante disse ter dúvida sobre como ele será aplicado. “A regra pode trazer problemas pela má aplicação por parte de alguns juízes. Uma das maiores críticas ao Código Civil é a ingerência judicial nos contratos empresariais”, disse.

Outro ponto destacado foi o Art. 434, que em seu teor diz que a conta de participação é o contrato de investimento conjunto, em que os contratantes são o sócio ostensivo e os sócios ocultos ou participantes. Campinho discorda do texto e diz que “a sociedade pode viver muito bem com a pluralidade do sócio ostensivo”, disse.

Também palestrante, o presidente do Instituto de Direito Societário Aplicado, Luís André Negrelli de Moura Azevedo, defendeu o aprofundamento das Leis que já existem. “Essa reformas devem ser feitas de modo fragmento, podemos pensar na criação do Código das Sociedades. Muitas das normas constantes no projeto são fundamentais, mas poderiam ser introduzidas no próprio código civil”, pontuou.

Falência e recuperação de empresas
 _MG_2405Ivo Waisberg, professor doutor em Direito Comercial, abriu o painel sobre falência e recuperação de empresas. Para ele, existe um Projeto de Lei que está avançado, é um fato. “Nós temos a obrigação de contribuir e sugerir mudanças”.

Sobre o Projeto, Eduardo Secchi Munhoz, livre docente da Faculdade de Direito da Usp, disse que é preciso abordá-lo e discuti-lo, a partir do seu conteúdo. “O fato é que parece que não poderemos nos furtar do debate sobre o projeto. Eu tenho séria dúvida sobre a eficiência de um Código que tenta abarcar todos os temas”.

A respeito da falência e recuperação de empresas no Projeto de Lei, Munhoz afirmou ser importante ter mais clareza sobre a responsabilidade do credor em eleger membros. “É fundamental fazer que o administrador da falência não seja indicado pelo juiz, mas pela assembleia de credores”, apontou.

Waisberg concordou com Munhoz sobre o fato de os credores terem de votar pela falência. Ele também destacou como importante o artigo sobre a decretação pelo juiz do dos efeitos da falência quando admitida a desconsideração da personalidade jurídica.

Reportagem – Tatielly Diniz
Fotos – Valter Zica
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OAB/DF

Alto nível dos debates marca a primeira parte do seminário sobre o novo código comercial

Brasília, 22/5/2013 – Com o tema “O Projeto do Novo Código Comercial: uma análise conceitual e empírica da proposta”, o seminário promovido pela Comissão de Direito Empresarial da OAB/DF e a Escola Superior de Advocacia (ESA), reúne, nesta quarta-feira (22/5), no auditório da Seccional, grandes nomes do Direito Comercial do Brasil. Segundo Cristiano de Freitas Fernandes, presidente da comissão, este é um momento histórico. “Estamos com discussões muito acalouradas, com defesas extremamente lúcidas, bem construídas, e isso é próprio do Estado Democrático de Direito e da liberdade de pensamento. A reunião desses palestrantes em Brasília é rara e, é essencial para o debate de um novo código comercial e de novas regras pro Direito Empresarial”.

O segundo painel do evento debateu sobre “A Parte Geral do Projeto (Livro I)”, com as palestras do doutor pela Universidade de Toulouse 1 e Visiting Scholar na Harvard Law School, Marcio Souza Guimarães e o diretor do IBRADEMP, Henrique Cunha Barbosa. Segundo Henrique, o principal ponto abordado no painel foi “a questão efetivamente do conteúdo, dos vícios de origem, e se estamos discutindo um projeto pelas razões certas ou não. Abordamos a falha grave do nosso processo legislativo pelo fato do debate ter sido fechado a sete portas, e ai sermos surpreendidos quando tudo está pronto, com um novo regime jurídico que não vai de acordo com a realidade fática do dia-a-dia da advocacia e do empresariado”.

Marcio Guimarães apresentou o que está acontecendo no Congresso Nacional em relação ao projeto de lei. “O projeto que está em andamento na Câmara dos Deputados é de 2011. A comissão de juristas foi criada em 2012 e está desde então discutindo todos os dispositivos. O prazo de emendas já se encerrou, mas há uma boa perspectiva que seja estendido, o que é muito importante. Paralelo a isso, o Senado criou uma comissão de juristas que também começará a analisar um anti-projeto de código comercial, mas com uma ideia de convergência com a Câmara dos Deputados. A ideia é já ambientar o Senado nas discussões que já foram feitas”.

O terceiro painel do seminário trouxe dois palestrantes com opiniões distintas. O mestre em Direito Público e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Armando Luiz Roval, é totalmente a favor do novo código, enquanto o livre docente em Direito Comercial pela USP, Erasmo Valladão Azevedo e Novaes França, é radicalmente contra o texto, no que diz respeito ao tema “Sociedades Empresárias”.

“Sou a favor porque me parece que é importante para o Brasil num momento em que o país cresce, que precisa de investimentos estrangeiros, precisa se antenar com aquilo que acontece de mais importante no mundo globalizado. O Brasil precisa de um novo modelo de atividade negocial e o projeto do novo código vem para contribuir com isso”, ressaltou Armando.

Já Erasmo classifica o texto como “monstruoso”. “Este projeto está cheio de erros, de absurdos jurídicos, de inconsistências e platitudes, enfim ele é de péssimo nível. E, além disso, nos foi imposto, pois foi para o Congresso Nacional sem uma discussão prévia, nem na ditadura militar isto foi visto. Eu me recuso a discutir com a faca no pescoço, ainda mais com um projeto de baixíssimo nível. Acredito que não há necessidade de um novo código, mas se o projeto fosse de qualidade eu até contribuiria. O que eu me recuso é contribuir com um monstrengo desse que foi jogado lá no Congresso sem que ninguém discutisse”.

O seminário continua, a partir das 14h, e abordará temas como: Obrigações Empresariais, Títulos de Crédito, Falência e Recuperação de Empresas e as Conclusões e Considerações Finais.

Reportagem – Priscila Gonçalves
Comunicação Social – Jornalismo
OAb/DF

Debate sobre o Projeto do Novo Código Comercial divide opiniões de participantes

Brasília, 22/5/2013 – O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, realizou a abertura do seminário sobre o “Projeto do Novo Código Comercial: Uma Análise Conceitual e Empírica da Proposta”, realizado pela Comissão de Direito Empresarial em parceria com a Escola Superior de Advocacia (ESA), na manhã desta quarta-feira (22/5). O evento, que acontecerá durante todo o dia no auditório da Seccional, debaterá a importância desse novo código e fará um detalhamento de todos os principais aspectos do novo texto.

Ibaneis deu as boas-vindas aos participantes e desejou sucesso nos trabalhos. “Este seminário reúne os nomes mais relevantes do Direito Comercial brasileiro, que refletem o pensamento deste ramo e que com certeza engrandecerão os debates com as maiores experiências da área. Passar o dia nesse encontro, ouvindo as opiniões dessas personalidades, irá prepará-los para esse mercado que cresce cada dia mais no Distrito Federal”.

Participando como moderador dos painéis, o conselheiro do Instituto Brasileiro de Direito Empresarial (IBRADEMP), Hélio de Oliveira Barbosa, disse que é preciso debates de alto nível para acabar com a insegurança jurídica. “O que não podemos deixar é que a sociedade, a economia, a produção e a riqueza brasileira sejam atropeladas por um código que está cheio de contra-sensos. A OAB/DF está de parabéns pela iniciativa”.

“Precisamos de um novo Código Comercial?” foi o tema do primeiro painel. O assunto foi debatido pelos professores doutores da USP, Jose Alexandre Tavares Guerreiro e Walfrido Jorge Warde Junior, que também é especialista em Recuperação de Ativo. “Tentamos trazer a platéia elementos para a reflexão de parte da discussão do novo Código Comercial, enfatizando o aspecto que antecede o conteúdo propriamente dito do novo código e, se efetivamente nós precisamos de um novo código”, disse Walfrido.

Segundo Guerreiro, a questão principal é a necessidade do código. “Algumas pessoas acham que é imperioso, outras acham que não precisa de um novo código. Além das críticas pontuais existe uma outra questão maior, que é saber se precisa-se de um código qualquer que seja ou se nenhum código de qualquer forma. E com certeza a Ordem é o lugar onde essas questões devem ser discutidas antes de serem debatidas, até mesmo, na universidade, pois nós advogados é quem sofremos, lucramos ou não lucramos com a imperfeição do sistema”.

Reportagem – Priscila Gonçalves
Foto – Valter Zica
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OAB/DF

Câmara aprova honorários de sucumbência para advogados trabalhistas

Brasília, 22/5/2013 – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21/5), em caráter terminativo, a redação final do Projeto de Lei 3392 de 2004, que estende os honorários de sucumbência para os advogados que militam na Justiça do Trabalho. A matéria agora segue diretamente para apreciação do Senado, sem a necessidade da votação no plenário da Câmara.

O presidente Ibaneis Rocha comemorou a decisão. “Essa vitória representa o trabalho firme do Conselho Federal da OAB e da Seccional do Distrito Federal, bem como a representação trabalhista através da Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat), que em nossa Casa é representada pelo diretor tesoureiro Antônio Alves”.

O texto aprovado na CCJ estabelece que nas causas trabalhistas a sentença condenará a parte vencida, inclusive a Fazenda Pública, ao pagamento de honorários de sucumbência aos advogados da parte vencedora, fixados entre o mínimo de 10% e o máximo de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação.

O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado, afirmou que trata-se de uma vitória que é da cidadania, porque trata o advogado trabalhista com igualdade em relação aos demais. Disse ainda que não há razão alguma para um tratamento diferenciado no sentido de negar aos advogados da área trabalhista o direito aos honorários de sucumbência.

Reportagem – Priscila Gonçalves (com informações do Conselho Federa da OAB)
Foto – Rodolfo Stuckert
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OAB/DF

Plenário da OAB é favorável à aprovação da PEC 37

Brasília, 22/03/2013 – Por ampla maioria, o Conselho Federa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manteve o entendimento da entidade, segundo o qual o Ministério Público não tem competência para conduzir investigação criminal, ao mesmo tempo em que decidiu criar comissão destinada a oferecer sugestões para aprimorar o texto da Proposta de Emenda à Constituição nº 37 de 2011. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (20) após mais de quatro horas de discussão.

O voto do relator da matéria em plenário, conselheiro federal por Pernambuco Leonardo Accioly, foi no sentido de que a OAB não deveria se manifestar em relação à PEC. Contudo, prevaleceu o entendimento, liderado pela divergência apresentada pelo ex-presidente nacional da entidade, José Roberto Batochio, para que o Conselho Federal não apenas mantivesse decisão histórica proferida sobre o tema, como também se posicionasse favoravelmente à PEC.

Ao final da sessão, o presidente nacional da entidade, Marcus Vinicius Furtado, declarou: “a OAB passa, agora, a se manifestar de modo uníssono, em todos os cantos desse país, postulando, batalhando e empregando toda sua força no sentido de apoiar a aprovação da PEC 37”.  Integram a Comissão Especial de Acompanhamento e Aperfeiçoamento da PEC 37, que será presidida por José Roberto Batochio, os conselheiros Leonardo Accioly (PE), Everaldo Patriota (AL) e Fernando Santana (BA).

Ao defender a aprovação da PEC, o conselheiro Luiz Flávio Borges D’Urso (SP) disse que a medida é necessária para garantir o exercício da defesa. “Ganha a cidadania com isto”, afirmou, lembrando que a Constituição é clara ao estabelecer quem deve conduzir a investigação no Brasil. “Se o Ministério Público não tem poderes para investigar, é porque há uma divisão de Poderes, para se evitar os abusos.”

Para o secretário-geral adjunto da OAB nacional, Claudio Stábile, a decisão desta segunda-feira põe a OAB dentro de sua missão histórica, que é atuar como um contrapeso ao poder. “No dia em que a OAB se afastar dessa missão, ela perderá o respeito da sociedade. O cidadão, quando processado, está sozinho. Diante do poder do Estado, ele tem apenas o advogado do seu lado”, disse.

Fonte – Conselho Federal da OAB
Foto – Eugênio Novais

 

OAB/DF discute os conflitos da pós-modernidade e o refúgio

Brasília, 21/5/2013 – “Não posso dizer nada sobre o futuro, mas se ele tiver algo a ver com os milênios do passado, haverá guerra”, disse o pesquisador do Centro de Estudos Latino-Americanos da Georgetown University,em Washington, Estados Unidos, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Ironildes Bueno, se referindo aos conflitos da pós-modernidade e o refúgio.

O pesquisador foi palestrante no segundo dia do seminário sobre refugiados, promovido pela Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF, nesta terça-feira (21), na sede da Seccional.

Ironildes Bueno traçou um histórico dos conflitos na Bósnia, em 1996, e Árabe-Israelense, em 1998. Pensando no futuro, o pesquisador não tem boas expectativas. “Se tivéssemos uma quase Lei nas relações internacionais, sempre haverá guerra. Me parece que sempre que haverá guerra, haverá refugiados”, pontuou. “Grandes poderes demandam grandes responsabilidades”, pontuou Bueno ao se referir ao posicionamento dos países que devem pensar em políticas públicas voltadas aos estrangeiros.

O representante do alto comissariado das Nações Unidas para os refugiados no Brasil, Andrés Ramirez, compactuou do pensando de que as guerras terminam sem que os problemas sociais e políticos tenham sido resolvidos. “90% dos conflitos de hoje já foram conflitos há 30 anos”, disse.

O refugiado colombiano, padre Olivério Medina, partilhou com os presentes sua experiência. “Eu passei por quatro atentados. A coisa não é fácil na Colômbia, em cinquenta anos perdemos cinco candidatos presidenciais excelentes”, declarou. O padre finalizou com uma palavra de esperança. “A América Latina está avançando lentamente em uma transição transformadora a um patamar distinto de sociedade, com políticas que beneficiam o povo”.

O Coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal, Ulisses Borges de Resende, agradeceu os presentes e disse estar muito orgulhoso pelo espírito amistoso dos Brasileiros para com os refugiados. “Vimos aqui a importância do Brasil ter entrado nessa Era com a Lei que regulamentou o refúgio”, disse.

Também participaram da mesa o coordenador da Comissão Temática do Meio Ambiente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF, Eduardo Leão Coelho, e o Coordenador da Comissão Temática de Estrangeiros da Comissão de Direitos Humanos da Seccional, Fernando Henrique Fernandes.

Reportagem – Tatielly Diniz
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF

TJDFT: Guias de custas iniciais terão 10 dias para pagamento

Brasília, 21/5/2013 – A OAB/DF conquistou mais uma vitória perante o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) em favor dos advogados. Desde esta segunda-feira (20/5), as guias de recolhimento de custas iniciais estão sendo emitidas com o prazo de 10 dias para o pagamento. Antes da alteração, a data de vencimento era a do mesmo dia da emissão da guia.

A Seccional alertou o Tribunal que muitos advogados militantes na Corte representam empresas em diversos ramos de atuação, como sindicatos e instituições financeiras. Destacou também, que os profissionais representantes de pessoas físicas, em geral, possuem uma programação administrativa em seus escritórios, o que inclui a remessa da guia de custas.

Com a alteração, os advogados devem ficar atentos no momento de efetuar o pagamento. A data deve ser alterada para o dia em que o pagamento for efetuado, evitando assim que a transação seja agendada.

Reportagem – Priscila Gonçalves
Foto – Valter Zica
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OAB/DF

Seminário discute proteção às vítimas de violência

Brasília, 21/5/2013 – O Centro Popular de Formação da Juventude – Vida e Juventude – realizará o II Seminário do Programa de Proteção a Vítimas, Testemunhas e Familiares do DF (Provita) no dia 23 de maio, de 8h30 às 17h, na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).

O objetivo é fortalecer a política de proteção a testemunhas como política de Direitos Humanos, divulgar o Programa de Proteção e qualificar as ‘portas de entrada', a partir das quais se originam os pedidos de admissão na rede de proteção.

O evento é voltado para advogados, delegados e agentes de polícia, promotores de Justiça, magistrados, defensores públicos, conselheiros, entre outros.

Texto – Tatielly Diniz
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF