“Pandemia: luta diária para fazer valer o direito da advocacia e de seus clientes”, artigo de Délio no JOTA

O presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), Délio Lins e Silva Jr., escreveu ao JOTA, falando das ações da atual gestão da OAB/DF para garantir as prerrogativas de advogados e advogadas. “Advocacia fortalecida é garantidora de paz social, de liberdade e de respeito às instituições pública”, assinala Délio.

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A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) firmou, junto à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Governo do Distrito Federal (SEAPE), um cronograma de ações em que acordamos, mutuamente, a adoção de protocolo único de procedimentos em todas as unidades do Distrito Federal (DF) para o atendimento da advocacia. A boa notícia e de imediato é que já foram retiradas todas as restrições impostas pela pandemia na última sexta-feira (4/6).

Teremos avanços como: a disponibilização de um telefone celular, por unidade prisional, para contato dos advogados com o servidor responsável pelos agendamentos. Ainda está certa a inauguração de uma nova sala da advocacia e de central de videoconferência até o final de julho de 2021 em novos Centros de Detenção Provisória (CDPs 1 e 2).

Isso está acontecendo depois que tivemos audiência virtual com o governador do DF, Ibaneis Rocha, para levar os problemas que enfrentamos, não só pela OAB/DF, por advogadas e advogados, como, também, pelo Judiciário e pelo Ministério Público, que estiveram presentes na reunião. Foi esse encontro que nos levou ao anúncio que agora fazemos de entendimentos com a SEAPE, que está sob nova direção desde então.

Assim, estamos dando passos firmes em relação ao cumprimento de uma das mais sagradas missões aos que dirigem uma Seccional de OAB: o respeito e a defesa das prerrogativas profissionais.

Recordo que, desde o início da pandemia, no país, temos vivido dificuldades jamais experimentadas antes. Evidentemente, defendemos que as restrições de ordem sanitária precisam ser observadas e estamos compreendendo e apoiando todos os esforços nesse sentido.

Porém, tivemos de ir às ruas de máscaras, com distanciamento e álcool em gel nas mãos, em algumas ocasiões, porque as medidas de restrição para preservar vidas viraram desculpa para não atender a advocacia e para desrespeitar os seus profissionais.

Exemplo: no ano passado, fomos à porta da 16ª Delegacia de Polícia, em Planaltina, protestar porque um advogado foi preso e algemado, pelas mãos e pelos pés, sendo chamado de “advogadinho de bandido”, segundo nos relatou. Episódio de profundo desrespeito por parte de delegado e investigadores da unidade. Tivemos, depois, o êxito de ver arquivadas as injustas acusações de desacato contra esse advogado, quando estava ali apenas para defender os interesses de seu cliente. Tramitam, também, em face do delegado e do agente responsável pelo ato, por iniciativa da OAB/DF, representações por abuso de autoridade no âmbito criminal e disciplinar.

Não só bradamos quando necessário, mas cooperamos com o Poder Público. Instituímos o parlatório virtual no sistema penitenciário fazendo com que o DF tenha sido uma das únicas unidades da federação que não fechou os presídios à advocacia. Não houve interrupção do atendimento à advocacia, mas somente uma adequação à realidade imposta pela pandemia.

Uma outra ação significativa, por parte da OAB/DF, em favor da advocacia, foi estabelecer o convênio que possibilita o saque de depósitos judiciais por meio de transferência eletrônica, dispensando os alvarás de levantamento. Ação que teve sucesso e aconteceu logo no início da pandemia, possibilitando à advocacia continuar levantando valores depositados judicialmente sem a exposição da presença física nos bancos.

No âmbito do Judiciário tivemos de agir para garantir, por meio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o direito de os profissionais da advocacia suspenderem, unilateralmente, a tramitação de processos por total inviabilidade de trabalhar durante a pandemia.

Fomos ao CNJ para que uma desembargadora do Trabalho recebesse advogados! Representamos contra desembargadores do TRF1 que se negam a receber a advocacia. Expedimos dezenas de ofícios a magistrados que se negavam a receber a advocacia. Mais ainda, requeremos ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) a reabertura do Fórum. Sustentamos oralmente e fizemos protesto na frente do Fórum para que isso acontecesse.

Depois de implantarmos a Diretoria de Prerrogativas, na OAB/DF, algo inédito, inovador, agora, estamos criando e dando posse a integrantes do mais novo colegiado da Casa: a Comissão de Celeridade Processual da OAB/DF, que será presidida pela conselheira Magda Ferreira de Souza, uma pioneira em presidir a Comissão de Prerrogativas na Seccional, na nossa gestão, em 2019.

A proposta é ser um braço da Comissão de Prerrogativas. Queremos não só cobrar, mas ampliar o diálogo diretamente junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), ao Supremo Tribunal Federal (STF) para buscar aperfeiçoamentos. Vamos, também, trabalhar para premiar os bons exemplos em celeridade processual. Após a Seccional do Rio de Janeiro, somos a segunda a instituir essa comissão no sistema da Ordem dos Advogados do Brasil.

A advocacia é, na prática, a voz dos cidadãos. Uma advocacia fortalecida é garantidora de paz social, de liberdade, de respeito às instituições públicas. O exercício da advocacia não pode ser diminuído nem aviltado. É nossa profissão de fé! Estamos de pé pela advocacia!

Delio Lins e Silva Junior – Presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF)

Entrevista:CAADF investe em obras de infraestrutura e recupera patrimônio da OAB/DF

Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF), Eduardo Uchôa Athayde, aborda principais ações da atual gestão e destaca que fundamental para os bons resultados obtidos foram a “análise e a forma profissional de ver as necessidades de investimentos, bem como a união de todo o sistema OAB/DF no empenho de captar recursos e realizar as ações necessárias”.

“Entramos e identificamos que havia uma grande necessidade de recuperação de todos os equipamentos da Ordem. O prédio da OAB/DF, por exemplo, não era acessível. A fachada precisava ser recuperada por questões de segurança. Na verdade, o prédio nem sequer resistia a uma vistoria do Corpo de Bombeiros. Pelo que me lembro, havia mais de 80 pendências levantadas pelo Corpo de Bombeiros. Para enfrentar esse problema, tivemos de agir com muito planejamento, organização e capacidade de realizar os investimentos”, detalha Eduardo.

Tudo o que foi feito, segundo o presidente da CAADF, teve como base estudo da Deloitte, empresa que presta serviços de auditoria e que apontou os investimentos mais urgentes.

Amanhã (18/06), a OAB/DF inaugura seu novo auditório. Eduardo Uchôa Athayde fala em um pingue-pongue tudo o que você precisa saber sobre a recuperação do prédio-sede e de investimentos em obras no Sistema OAB/DF.

Quais foram os investimentos na sede da OAB/DF?

Eduardo Uchôa Athayde: Investimos na recuperação da fachada, na revitalização do auditório e nas obras de acessibilidade no prédio-sede. Interessante destacar que, agora, o prédio todo passa a ser acessível, com nosso auditório pronto para receber pessoas com deficiência. Vamos entregar, em breve, uma reforma estrutural grande para adequar o prédio às exigências do Corpo de Bombeiros, o que inclui a fachada do prédio. O primeiro intuito foi de recuperação dos equipamentos, pois o abandono era tal que havia riscos ao prédio e aos usuários, visto que o revestimento da fachada podia descolar.

As Subseções foram incluídas nesses investimentos prioritários da OAB/DF?

Eduardo Uchôa Athayde: Sim. Temos feito investimentos de recuperação e revitalização nas Subseções, deixando prédios bem equipados. Lembro aqui que está em estágio já adiantado a obra da Subseção do Guará e que serão feitos outros investimentos em Subseções no decorrer do ano. Temos encaminhado, por exemplo, investimentos para as Subseções de Taguatinga, de Sobradinho, do Gama e Santa Maria, de Riacho Fundo, do Paranoá e de Samambaia. Queremos melhorar as estruturas e dar segurança, também, para suprir questões levantadas pelo Corpo de Bombeiros. Já nesta gestão, importantíssimo recordar, inauguramos novas sedes em Ceilândia e em Águas Claras.

Houve investimento no Clube da Advocacia. Também recursos por meio da CAADF?

Eduardo Uchôa Athayde: No Clube da Advocacia tivemos as reformas na arquibancada e vestiário (masculino e feminino), a impermeabilização da laje de cobertura do restaurante e a nova churrasqueira.

Quanto à própria CAADF?

Eduardo Uchôa Athayde: Lá os investimentos principais foram referentes à construção de nossa clínica (PrecAAver), cujo foco principal é o atendimento da saúde primária de toda a advocacia, especialmente dos usuários dos nossos planos de saúde. Mas também foram realizados ajustes de segurança, ditados pelo Corpo de Bombeiros, e a recuperação da calçada, além da manutenção predial básica, que não era realizada há muitos anos.

Como foi possível realizar tudo isso em apenas uma gestão?

Eduardo Uchôa Athayde: Num primeiro momento, identificamos que era necessário um profundo equilíbrio financeiro para conseguirmos avançar em projetos que atendessem à advocacia e criassem uma identidade maior entre as ações da CAADF e os colegas e familiares. A questão da readequação dos equipamentos da OAB-DF também era um desafio que só poderia ser vencido através de um trabalho conjunto entre a CAADF e OAB-DF. Juntas, CAADF e OAB-DF captaram recursos recebidos por meio do FIDA (Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados). O FIDA foi criado pelo Conselho Federal da OAB e é instrumento de investimento em estrutura para todo o sistema OAB. Fundamentalmente, o FIDA presta suporte financeiro para as Caixas no que se refere a investimentos em equipamentos e estrutura para realização da missão institucional.

Essa união OAB/DF e CAADF é uma articulação diferenciada?

Eduardo Uchôa Athayde: Sem dúvida, desde sempre, tivemos entendimento que faríamos muito mais se a OAB/DF e a CAADF estivessem juntas. Isso é um grande diferencial do projeto de Brasília: a liderança do presidente Délio Lins e Silva Jr. e de nossa copresidente Cristiane Damasceno sempre deu norte para a diretoria da CAADF trabalhar. Isso facilita muito as coisas. Foi mais fácil obter recursos no âmbito do Conselho Federal. A gente, falo a gente porque é conquista das duas diretorias, fez muito mais porque houve esforço conjunto para obter esses valores. Se tivéssemos uma visão da Caixa e uma visão da Ordem, não teríamos essa fluidez. Alcançamos muito em assistência e reconstrução da estrutura da Ordem porque todos olhamos, sempre, para o mesmo lado. Remamos juntos e assim chegamos mais rápido aos objetivos.

A CAADF ainda conseguiu distribuir alimentos e realizar campanhas de vacinação, enfrentando pandemia, aumento de inadimplência, dificuldades que poderiam ter sido fortes obstáculos às realizações, qual foi a fórmula mágica?

Eduardo Uchôa Athayde: Organização, identificação de prioridades, controle de despesas e, principalmente, respeito ao orçamento. O que se fez não é mágica. Apenas olhamos para todas as despesas de antes e cortamos as que não atendiam ao conjunto da advocacia. A partir daí, concentramos nossas forças em nossas prioridades: saúde (com a criação da clínica e nosso plano de saúde exclusivo) e auxílios financeiros (com a ampliação das hipóteses de pedidos, a inclusão dos jovens advogados entre os elegíveis para solicitar os benefícios além da criação do programa da CAAIXA DE ALIMENTOS que distribuiu mais de 63 toneladas de alimentos e produtos de higiene para os colegas). Não foi fácil realizar tudo isso em meio a pandemia, com diminuição de receitas, mas era necessário e absolutamente pertinente nesse período tão duro que enfrentamos.

Qual a importância de toda a realização no aspecto mais amplo, para a sociedade?

Eduardo Uchôa Athayde: O investimento na recuperação de nosso prédio e do nosso auditório não é só simbólico. É essencial uma Ordem fortalecida e capaz de atender as demandas da sociedade civil. Mais que isso, há o aspecto político representado pela luta da Ordem em prol da democracia. Foi no prédio da Ordem que os colegas de braços dados resistiram à invasão da ditadura. Também, foi em nosso prédio que a sociedade civil organizou e gestou o movimento que impediu a intervenção federal no DF na época em que o então Chefe do Governo Estadual foi preso. Através dos investimentos estruturais que estamos realizando, a sociedade seguirá bem abrigada em nosso prédio, agora inteiramente acessível às pessoas com deficiência. E a OAB-DF seguirá como referência para a sociedade do Distrito Federal, abrigando toda nossa sociedade.

Comunicação OAB/DF

OAB Social apoia as famílias carentes no enfrentamento à pandemia

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio da “OAB SOCIAL”, desde o início da pandemia, faz entrega de alimentos e materiais de higiene para populações carentes. Neste final de semana, sábado (19/6), vai entregar cestas básicas para o Jardim Ingá. Na próxima semana, será para Cidade Ocidental. Antes dessas duas comunidades, outras famílias e instituições receberam doações, dentre elas: creche Nazaré, de Cidade Estrutural; Santos Inocentes, de Samambaia, e Movimento Maria Cláudia pela Paz, Lago Sul.

Dra Francisca Aires de Lima Leite, presidente da Comissão Social da OAB/DF, explica que recebeu 300 quilos de arroz, feijão e macarrão a partir de doações de amigos e familiares. Assim, foi possível montar cestas básicas com 12 itens.

Roupas móveis e utensílios, também, foram arrecadados pela OAB Social e encaminhados para doações feitas pelo Movimento Maria Cláudia pela Paz, no entorno e DF.

“Estamos na batalha para melhorar as condições de vida das populações mais carentes”, explica Francisca Aires, que compartilha algumas imagens de doações já entregues; dentre elas para uma organização que atende pacientes de hanseníase.

Por fim, esclarece a OAB Social que, no ano passado, a preocupação foi confeccionar máscaras e distribuir a comunidades carentes e entidades como as já citadas.

Confira, a seguir, imagens de doações realizadas

Móveis doados chegando a comunidade carente do DF
Cidinha, filha da dona Conceição, criadora e gestora do Grupo Voluntários do Caminho, levou a comunidade carentes preciosas doações obtidas pela Dra Francisca, da OAB Social, e de suas amizades solidárias
Colaboradores da OAB Social entregando doações
Carro lotado de doações e pronto para levar socorro a comunidades extremamente carentes do DF
Dra Francisca Aires em momento de entrega de doações: produtos de higiene
Moradores do DF recebendo doações por meio da OAB Social
O atendimento da OAB Social chega a pessoas em condições de extrema pobreza, muitas mães solos, crianças e adolescentes
Rita Gusmão, presidente do Grupo Fraterno Estrela do Oriente, que atua no Plano Piloto (Bloco C – Loja 92 – Subsolo, SHCN Cl Q 108 – Asa Norte). Ela recebeu roupas e transformou em colchas de retalhos, para atender 50 famílias de pessoas com hanseníase

SERVIÇO:
Campanha de doações da OAB SOCIAL
Neste sábado: 19 de junho, pela manhã
Entregas no Instituto Social Brigada de Infantaria Mirim
(Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo)
End. Rua Epaminondas Roriz, Quadra 17, Lote 42, Jardim Ingá

OAB-DF se reúne com a Secretaria da Mulher do GDF para discutir a CPI do feminicídio

Ocorreu, nesta quarta-feira (16/06), uma reunião virtual da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados Brasil (OAB/DF) com a Secretaria da Mulher do GDF, ocasião em que foi discutida a CPI do feminicídio.

Estiveram presentes nesse encontro a presidente da Comissão da Mulher da OAB/DF, Nildete Santana de Oliveira, a presidente da Comissão de Violência Doméstica e Familiar da OAB/DF, Selma Frota Carmona, e a conselheira e secretária-geral da Comissão da Mulher, Veranne Magalhães.

O relatório da CPI faz recomendações para o governo do GDF, para o Ministério Público e para a Justiça, sendo a maioria destinada ao governo do GDF.

Nildete explicou alguns pontos abordados: “As recomendações eram no sentido de prestar um melhor atendimento para as vítimas visando que não sejam revitimizadas, para que os policiais sejam melhor capacitados, para que os atendimentos sejam mais céleres”.

Segundo Nildete, a reunião tratou, assim, de temas de extrema relevância para a sociedade e em especial para as mulheres. “O feminicídio precisa ser enfrentado com políticas públicas de educação, precaução e combate, ou seja, medidas sérias e eficientes. A prevenção e a denúncia são sempre as melhores alternativas para mitigar esse mal que precisa ser extirpado na sociedade atual.”

“É um tema muito valioso para a sociedade e de extrema relevância para a OAB. A reunião foi muito proveitosa e o marco inicial das tratativas sobre o tema”, concluiu Nildete.

Confira aqui o relatório final da CPI do Feminicídio.

Texto: André Luca (estagiário sob supervisão de Montserrat Bevilaqua)

Comunicação OAB/DF

OAB/DF apoia pedido da ABC SISTEMAS para que CNJ regulamente a prática sistêmica no Judiciário

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio do presidente Délio Lins e Silva Jr., e do presidente da Comissão de Direito Sistêmico, Rodrigo Freitas Rodrigues Alves, apoia o Pedido de Providências (PP) proposto pela Associação Brasileira de Constelações Sistêmicas (ABCSISTEMAS) junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para “a inclusão da prática sistêmica nas políticas públicas de tratamento adequado de solução consensual de controvérsias jurídicas”.

“Falta previsão de carga horária mínima, não há procedimentos comuns, padronizados, o que ocasiona insegurança jurídica. No entanto, os excelentes resultados obtidos com a aplicação da técnica, voltada à resolução de conflitos a partir do reequilíbrio dos sistemas das partes envolvidas em litígios, justificam, por si só, o acolhimento do pleito”, diz Rodrigo Freitas Rodrigues Alves.

Para Délio Lins e Silva Jr., “há comprovados estudos que revelam ser eficiente, e já está empregada a modalidade em órgãos do Judiciário e em políticas públicas”.

Segundo expõe Adhara Campos Vieira, presidente da ABC Sistemas, não é uma prática de cunho religioso ou espiritualista, como se extrai de parecer do CNJ: “A nossa proposta é reverter essa informação que se opõe à prática sistêmica no Judiciário”. Ademais, segundo consta no PP, há diversos “procedimentos afetos aos projetos de constelação no país, haja vista a ausência de qualquer previsão de carga horária mínima aliado a uma diversidade de procedimentos, sem contar com um conteúdo mínimo de modo a proporcionar uma segurança jurídica”.

O presidente da Comissão de Direito Sistêmico, Rodrigo Freitas Rodrigues Alves, reafirma o compromisso de colaborar para o aprimoramento da cultura da paz; da humanização da Justiça e acredita no melhor encaminhamento da medida reivindicada.

Leia na íntegra a nota de apoio da OAB/DF

Texto: Montserrat Bevilaqua
Comunicação OAB/DF

OAB/DF oficia Ibaneis questionando critérios de vacinação e pedindo inclusão da advocacia dentre as atividades essenciais

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), em ofício assinado pelo presidente Délio Lins e Silva Jr. e pelo diretor tesoureiro Paulo Maurício Siqueira, Coordenador do Comitê de Gestão Emergencial do COVID-19, solicitou ao governador Ibaneis Rocha, no último dia 6 de junho, vacinação para atividades essenciais, dentre as quais a advocacia. Destaca-se do texto que “insistindo na necessidade de se adotar medidas apropriadas para que a vacinação no DF ocorra a tempo e modo, seguindo-se os critérios técnicos”.

Solicitaram divulgação, urgentemente, de novo calendário de vacinação, “englobando grupos prioritários e atividades essenciais, inclusive a advocacia, e ainda a otimização dos procedimentos para que se amplie as faixas etárias, inclusive com a compra direta de vacinas, se necessário, alcançando-se o maior número de pessoas em tempo de se atingir os resultados esperados para se privilegiar a saúde pública e o interesse coletivo da sociedade do DF”.

Leia na integra o ofício

Comunicação OAB/DF

É amanhã, domingo (13), das 13h às 18h, a realização do XXXII Exame de Ordem Unificado (EOU). Não perca!

No Distrito Federal, a prova desta 1ª fase será realizada em cinco locais. Confira a seguir:

EM BRASÍLIA

UNICEUB (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA), na SEPN 707/907: ENTRADA PELA W5 – ASA NORTE

FACULDADE PROCESSUS ASA SUL, na SEPS 708/907

EM ÁGUAS CLARAS

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIEURO, na AVENIDA DAS CASTANHEIRAS – Lote .3.700

FACULDADE PROCESSUS ÁGUAS CLARAS, na AVENIDA DAS ARAUCÁRIAS, 4.400

EM TAGUATINGA

UNICEUB (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA) CAMPUS TAGUATINGA, na AVENIDA DAS ARAUCÁRIAS – Rua 214

Consulte seu local de prova aqui, a partir do número do seu CPF.

ENTRADA ESCALONADA

A OAB Nacional, por meio da Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado, e a Fundação Getúlio Vargas divulgaram, na quinta-feira (8), comunicado com a sugestão de entrada escalonada dos examinandos que vão prestar o XXXII EOU. Isso em vista das medidas restritivas e as regras de isolamento e condições sanitárias aplicadas por causa da pandemia de COVID-19, no intuito de evitar aglomeração na entrada dos locais de prova. A sugestão observa o horário de Brasília.

SEGUE A SUGESTÃO DA OAB NACIONAL/FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS:

Grupo I: às 11:30 – examinando com iniciais do nome de A a G;

Grupo II: às 12:00 – examinando com iniciais do nome de H a N;

Grupo III: às 12:30 – examinando com iniciais do nome de O a Z.

Ao ingressar no local de prova, o examinando deverá se dirigir imediatamente para a sua respectiva sala.

Confira aqui a íntegra do Comunicado

MÁXIMA ATENÇÃO

Em função da pandemia causada pelo coronavírus serão adotados todos os protocolos para garantir a segurança sanitária dos examinandos. O ingresso no local de realização das provas será condicionado à utilização de máscara de proteção individual que cubra totalmente e simultaneamente boca e nariz, bem como a aferição de temperatura.

Confira aqui a Cartilha de Prevenção à Covid-19.

PREPARATIVOS DA OAB/DF

A presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da OAB/DF, Mariana Lagares, explicou como a OAB/DF está se preparando para acompanhar o Exame: “Contamos com 30 advogados voluntários divididos nos cinco locais para fiscalizar e acompanhar em tudo. A OAB/DF forneceu todo material de Equipamento de Proteção Individual (EPI), máscaras, álcool em gel e luvas para que os advogados estejam seguros.”

Segundo Mariana Lagares, “a expectativa é que tudo dê certo, que não aconteçam aglomerações e que os advogados possam, depois, fazer a segunda fase em segurança.”

Texto: André Luca (estagiário sob supervisão de Montserrat Bevilaqua)

Comunicação OAB/DF, com informações da OAB/Nacional

A Comissão de Igualdade Racial da OAB/DF apoia Ação Social para levar assistência jurídica e alimentos a famílias da Cidade Estrutural

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio da Comissão de Igualdade Racial, participa, neste sábado (12), das 9h às 11h, da Ação Social em prol das famílias em condições de alta vulnerabilidade social cadastradas por entidades assistenciais que atuam em Santa Luzia Cidade Estrutural. Local: Creche Primavera, em Santa Luzia – Cidade Estrutural. São organizadores das atividades: a Comissão de Igualdade Racial da OAB/DF, projetos Eu Me Protejo e Renascer, Associação Maria de Nazaré e Casa da Amizade. No total, 45 famílias cadastradas receberão desde atendimentos em assistência jurídica gratuita, a alimentos, fraldas descartáveis, livros, roupas e brinquedos.

A proposta é oferecer apoio e acolhimento social a uma população que não tem o menor recurso para buscar seus direitos. Todos os protocolos de cuidados para evitar aglomerações estão sendo adotados: distanciamento, uso de máscaras, álcool em gel, agendamento para atender as pessoas em grupos de 10 em 10 (ação voltada a atender principalmente as mães que criam seus filhos sozinhas – somente elas deverão vir conversar com advogados e buscar doações para evitar demora no atendimento).

“A realização de ações sociais compõe os trabalhos externos da Comissão de Igualdade Racial da OAB/DF. Em decorrência do estado de calamidade sanitária que vivemos, com impactos diretos em nossa economia, acentuamos a importância dessa atenção a famílias que estão sofrendo o agravamento de suas condições de subsistência. O desemprego e a ausência de políticas públicas capazes de mitigar ou amenizar as condições de vulnerabilidade nos lançam a essa triste realidade de aumento da fome e pobreza em nosso país”, explica o presidente da Comissão de Igualdade Racial, Beethoven Andrade.

Para Beethoven Andrade, é necessário agir em prol da justiça social, já que muitas dessas comunidades são diametralmente distantes do estado. “A atuação da Comissão de Igualdade Racial nessas ações e com esses parceiros tem por fundo amparar socialmente essas pessoas, que, muitas vezes, nem sequer conhecem seus direitos básicos, sendo que boa parte é população negra, a mais empobrecida no país, segundo diversos levantamentos e estudos já publicados”, reforça Beethoven.

A psicóloga Neusa Maria, uma das idealizadoras da ação e fundadora do projeto Renascer e cofundadora do projeto Eu me Protejo, fala, sobretudo, da fragilidade das famílias que são chefiadas por mães sozinhas: “A ação social tem por foco a cidadania e, ao mesmo tempo, acontece para suprir a demanda da comunidade, pois ali temos, na maioria das famílias, mães solos.”

PROGRAMAÇÂO DESTE SÁBADO

Oficinas relâmpago (curtas e para pequenos grupos com alertas de prevenção à violência doméstica e ao abuso sexual infantil);
Atendimentos jurídicos;
Abastecimento da dispensa da Creche Primavera.


Distribuição de:
Cartilhas do Eu Me Protejo;
Livros infantis novos e usados;
Cestas básicas;
Frangos e ovos;
Kits de higiene;
Fraldas descartáveis;
Brinquedos para as crianças;
Roupas e calçados;
Máscaras.

Texto: Montserrat Bevilaqua
Comunicação OAB/DF

Inscrições para a formação da lista sêxtupla para o TRF-1 estão abertas até 24 de junho

Estão abertas as inscrições ao processo seletivo de formação da lista sêxtupla constitucional para o preenchimento da vaga de Desembargador Federal destinada à Advocacia no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, abrangendo os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins e o Distrito Federal, decorrente da vacância do cargo em virtude da posse do Desembargador Kassio Nunes Marques como Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Confira aqui, na íntegra, o edital disponível no Diário Eletrônico da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O edital determina que as inscrições deverão ser feitas até o dia 24 de junho de 2021, e o pedido tem de atender às exigências previstas nos artigos 4º, 5º, 6º e 7º do Provimento 102/2004 do CFOAB.

Como condição para a inscrição no processo seletivo, com o pedido de inscrição o candidato deverá comprovar o efetivo exercício profissional da advocacia nos 10 (dez) anos anteriores à data do seu requerimento e, tratando-se de Tribunal de Justiça Estadual ou de Tribunal Federal, concomitantemente, deverá comprovar a existência de sua inscrição, há mais de 05 (cinco) anos, no Conselho Seccional abrangido pela competência do Tribunal Judiciário.

Leia aqui o edital de abertura de inscrições
Aqui acesse as exigências
Leia também esta notícia na página da OAB Nacional

Comunicação OAB/DF

Nota de pesar pelo falecimento de Alexandre Estefam Alencar Cunha

As diretorias da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF), com pesar, comunicam o falecimento do advogado Alexandre Estefam Alencar Cunha, filho do advogado Herbert Alencar Cunha.

Neste momento difícil e delicado, a OAB/DF e a CAADF se solidarizam e desejam força, coragem e muita união aos familiares e amigos(as).

Diretoria da OAB/DF
Diretoria da CAADF