OAB/DF requer ao TRT-10 que oficiais de justiça voltem ao trabalho

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) oficiou a Presidência do Tribunal Regional do Trabalho – 10ª Região (TRT-10) quanto a inúmeras reclamações da advocacia acerca da paralisação das atividades dos oficiais de justiça e requer que seja revogada, imediatamente, a determinação constante do artigo 17 da portaria conjunta nº 3 de 28 de abril de 2020, para que aconteça a retomada da normalidade no cumprimento dos mandados e ordens judiciais por parte dos oficiais de justiça nos estados do Tocantins e no Distrito Federal.

“Como se sabe, a atividade dos oficiais de justiça garante que as decisões emanadas das autoridades judiciais se concretizem. Tais servidores são também responsáveis por atos de comunicação, avaliação e verificação de leilões e praças, penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu ofício. Logo, a paralisação de suas atividades acarreta, mesmo que indiretamente, a paralisia do processo jurisdicional, prejudicando milhões de cidadãos brasileiros submetidos à jurisdição deste Tribunal”, discorrem o presidente da Seccional, Délio Lins e Silva Jr., e o diretor de Prerrogativas, Rafael Martins.

Ampara o ofício que diversas atividades estão retomando suas atividades e que isso pode e deve ocorrer no âmbito dos oficiais de justiça.

LEIA O OFíCIO NA ÍNTEGRA AQUI

Comunicação OAB/DF

Abertura da 2ª edição do curso de Advocacia Internacional em Direitos Humanos dá início a sete dias de atividades

Nesta quarta-feira (23/06), com solenidade de abertura, teve início a 2ª edição do curso de Advocacia Internacional em Direitos Humanos. É um evento realizado, pela plataforma zoom, organizado pela OAB Nacional e que tem apoio das duas Seccionais e da ESA/DF. A programação vai até 29 de junho. Em discussão: O Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) em aulas divididas em quatro módulos.

A abertura contou com a presença de Everaldo Patriota, presidente em exercício da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB (CFOAB); Délio Lins e Silva Jr., presidente da OAB/DF; Rafael Oliveira, diretor-geral da Escola Superior de Advocacia (ESA/DF); Idamar Borges, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF; Sidarta de Souza, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF;Carlos Nicodemos, presidente da Comissão de Direito Internacional OAB/RJ, e Charlotth Back, vice-presidente da Comissão de Direito Internacional OAB/RJ.

Rafael Oliveira, no início desse encontro, falou sobre a relevância de o curso abordar o Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). “Fico muito feliz ao saber que o tema é prioridade para o presidente Délio e, também, para o Conselho Federal.”

Dando prosseguimento à abertura, Charlotth Back apresentou as ações da Comissão de Direito Internacional OAB/RJ nesse campo. Tratou das expectativas para o curso: “Vem para desmistificar a percepção de distância do Sistema Interamericano dos Direitos Humanos e para consolidar esse sistema como um espaço eficiente de luta pelos direitos humanos e pela democracia.”

O presidente da Comissão de Direito Internacional OAB/RJ, Carlos Nicodemos, encerrou destacando a honra que é para as comissões do Distrito Federal e do Rio de Janeiro trabalharem juntas em momento de pandemia. “É um grande desafio para todos nós! Obviamente, há algumas barreiras, mas acho que estamos fazendo da crise uma oportunidade, pois há três anos um curso juntando essas comissões não seria possível sem o auxílio da tecnologia. Portanto, conseguimos transformar a crise em uma oportunidade e estamos aqui, reunidos nesse momento com 90 advogados e advogadas comprometidos em receber um curso que tem como objetivo impactar e ajudar toda a classe dos advogados.”

Texto: André Luca (estagiário sob supervisão de Montserrat Bevilaqua)

Comunicação OAB/DF

OAB-DF fará live com Paula Pequeno, Shirlene Coelho e José Cruz (Metrópoles/ Esporte)

A bicampeã olímpica e a detentora do ouro paralímpico se juntarão ao jornalista em uma homenagem ao Dia Mundial do Desporto Olímpico, noticia Paulo Victor Soares, no Metrópoles, nesta quarta-feira (23), Dia Olímpico. A live vai acontecer na sexta-feira (25/6), às 15h.

Leia na íntegra em Metrópoles

Comunicação OAB/DF / OAB na Mídia

OAB/DF oficia SEAPE para que o sistema prisional entregue recibos de documentos e pertences que retém

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) enviou ofício ao Secretário de Administração Penitenciária, Geraldo Luiz Nugoli Costa, recém-empossado no cargo, após receber uma série de reclamações da advocacia “acerca da não emissão de recibos quando da entrega de documentos, objetos e valores nas unidades penitenciárias do Distrito Federal”. Requer que a Secretaria baixe ato interno, determinando às unidades a expedição de protocolo ou recibo sempre que qualquer tipo de requerimento, pertence ou valor seja deixado aos cuidados da unidade penitenciária.

“A emissão de recibo é de fundamental importância na medida em que tal documento atesta a entrega realizada, dando segurança jurídica não só à advocacia como também ao servidor que recebe os pertences. Revela-se ilegal, portanto, o recebimento de documentos, pertences ou valores sem que a unidade emita o respectivo recibo atestando o recebimento por parte do agente público”, assinalam no ofício o presidente da Seccional, Délio Lins e Silva Jr., e o diretor de Prerrogativas, Rafael Martins.

Leia o ofício na íntegra

Comunicação OAB/DF

Paula Pequeno, Shirlene Coelho e José Cruz comemoram Dia Olímpico em live da OAB/DF

A brasiliense Paula Pequeno, bicampeã Olímpica (Pequim 2008 e Londres 2012), única atleta brasileira a conquistar o título de MVP (melhor jogadora) de uma edição dos jogos Olímpicos, a goiana Shirlene Coelho, recordista mundial e ouro paralímpico em arremesso de dardo (Londres 2012), bicampeã nessa modalidade (Rio, 2016), e o jornalista José Cruz que participou da cobertura dos mais importantes eventos esportivos internacionais nos últimos 20 anos, acompanhando a atuação brasileira, vão celebrar o Dia Mundial do Desporto Olímpico, comemorado hoje (23 de junho), em uma live pelo Canal Oficial da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), que será realizada na próxima sexta-feira (25), a partir das 15h. Nome do evento: Desporto Olímpico: Histórias de Sucesso!.

Quem está organizando esse encontro histórico, entre as campeãs e um dos jornalistas de maior prestígio na cobertura de esportes pelo Brasil, é a presidente da Comissão de Cultura, Esporte e Lazer da OAB/DF, Veranne Magalhães. Segundo ela, “a live quer falar da experiência em participar dos jogos olímpicos, dos desafios e dos apoios necessários aos atletas olímpicos e paralímpicos”. A vice-presidente da OAB/DF, Cristiane Damasceno, prestigiará a programação.

CELEBRAÇÃO

O Dia Mundial do Desporto Olímpico, ou Dia Olímpico, é celebrado anualmente em 23 de junho em homenagem à criação do Comitê Olímpico Internacional, fundado nesse dia, em 1894, por iniciativa do francês Pierry de Frédy (conhecido como Barão de Coubertin), querendo resgatar o espírito de competição da Grécia antiga.

Os primeiros Jogos Olímpicos Modernos foram realizados na cidade de Atenas, na Grécia, entre os dias 6 e 15 de abril de 1896. Atualmente, os Jogos Olímpicos são feitos de 4 em 4 anos e em diferentes países do mundo.

Não perca a programação!

SERVIÇO:
Live da OAB/DF (Canal Oficial no YouTube: https://www.youtube.com/user/OABDFOficial)

Desporto Olímpico: Histórias de Sucesso!
DATA: 25/06
HORÁRIO: 15h

Começa nesta quarta (23) a 2ª edição do curso de Advocacia Internacional em Direitos Humanos da OAB

Everaldo Patriota, presidente em exercício da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB (CFOAB); Délio Lins e Silva Jr., presidente da OAB/DF; Idamar Borges, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF e a vice-presidente do colegiado, Sidarta de Souza Saraiva; o diretor-geral da Escola Superior de Advocacia do Distrito Federal (ESA/DF), Rafael Freitas de Oliveira; Carlos Nicodemos, presidente da Comissão de Direito Internacional da OAB/RJ e a vice-presidente do colegiado, Charlotth Back, fazem a abertura da 2ª edição do curso de Advocacia Internacional em Direitos Humanos, nesta quarta-feira (23), a partir das 18h. É um evento realizado pela OAB Nacional e que tem apoio das duas Seccionais e da ESA/DF. A programação vai até 29 de junho. Em discussão: O Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

“Queremos sensibilizar e provocar o sistema OAB para o que denominamos como Advocacia Internacional para o Sistema Interamericano. Apresentaremos o sistema e as ferramentas disponibilizadas para que os advogados possam recorrer a ele nas situações que violem direitos humanos. Assim, o curso é muito importante para que possamos operar o Sistema Interamericano na lógica da advocacia, e na lógica da defesa dos direitos humanos”, explica Nicodemos.

A secretária-geral da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF, Thais Nogueira, falou sobre o aprendizado que o curso poderá trazer: “É feito para interessados na advocacia internacional dos direitos humanos e mais especificamente no Sistema Interamericano”. Segundo Thaís, há uma lacuna no mercado jurídico, pois, na graduação, o tema é pouco estudado. “Nosso objetivo é mostrar para os advogados que acionar o Sistema Interamericano é um caminho possível, quando esgotados todos os recursos dentro do Sistema Judiciário Brasileiro.”

“Sistema Interamericano é um caminho possível, principalmente quando esgotados todos os recursos dentro do Sistema Judiciário Brasileiro.”

MÓDULOS

Serão quatro módulos ao longo do curso: o primeiro tratará da “Introdução ao Estudo dos Direitos Humanos no Sistema Interamericano”, com o professor de Direito Constitucional e DH (UFRJ) Siddharta Legale, no dia 23.

No segundo módulo, “Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA)”, haverá aulas em dois dias: a professora e doutora em Direito Constitucional (PUC-SP), Melina Fachin, ministrará palestra na quinta (24); já na sexta (25) a aula será com o professor e mestre em Direito Internacional, Lucas Arnaud.

No penúltimo dia, segunda (28), a professora e mestre em Direitos Humanos pela Universidade de Pablo de Olavide, na Espanha, Yanne Teles, falará sobre “Advocacia Internacional no Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos da OEA.

Na terça (29), o encerramento trará o tema “Litigância Estratégica e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA”, com o professor e presidente da Comissão de Direito Internacional OAB/RJ, Carlos Nicodemos.

Texto: André Luca (estagiário sob supervisão de Montserrat Bevilaqua)

Comunicação OAB/DF

Conselheiro sugere que OAB crie órgão para resolver problemas envolvendo honorários (Metrópoles)

Coluna Grande Angular (Metrópoles) destaca, nesta terça-feira (22), ofício que o conselheiro federal Rodrigo Badaró encaminhou à Presidência da OAB Nacional para que seja instituída a Câmara de Mediação, Conciliação e Arbritagem de Honorários, visando resolver problemas envolvendo honorários.

No ofício enviado ao presidente Felipe Santa Cruz, da OAB Nacional, Badaró diz que, se criada, a Câmara de Mediação, Conciliação e Arbitragem de Honorários do Conselho Federal, também, seria responsável por mediar e conciliar questões surgidas durante a dissolução de sociedades.

“A arbitragem é uma excelente alternativa para aqueles que desejam uma solução eficaz, com prazos mais curtos que o Judiciário”, alegou o conselheiro federal da OAB.

Leia na íntegra a notícia de Isadora Teixeira, Coluna Grande Angular, Metrópoles

Comunicação OAB/DF / OAB na Mídia

Conselheiro Rodrigo Badaró propõe criação de Câmara de Mediação, Conciliação e Arbitragem na OAB para solucionar conflitos sobre honorários

Diante do impacto que o grande volume de casos tratando sobre honorários vem causando ao Judiciário, cabe ao Conselho Federal criar condições para resolver conflitos “de forma rápida e pacífica”, no entendimento de Badaró (foto)

O conselheiro federal Rodrigo Badaró requereu ao presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, a criação da Câmara de Mediação, Conciliação e Arbitragem em matéria de honorários, no âmbito da OAB-Conselho Federal.

A proposta prevê que, por arbitragem, possam ser resolvidos problemas relativos aos honorários advocatícios surgidos entre sociedades de advogados e entre os integrantes das sociedades. Também, pela Câmara, seria possível mediar e conciliar questões em momentos de dissolução de sociedades.

Ressalta Badaró: “A arbitragem é excelente alternativa para aqueles que desejam uma solução eficaz e com prazos mais curtos do que o Judiciário.”

Badaró lembra que “já existe previsão expressa, no art. 71 do Código de Ética da OAB, estendendo a possibilidade de os Tribunais de Ética atuarem como órgão mediador ou conciliador nas questões envolvendo partilha de honorários contratados em conjunto ou decorrentes de substabelecimento, bem como os que resultem de sucumbência, nas mesmas hipóteses, que também pode ser aplicado em âmbito nacional”.

PREVISÕES DO NOVO CPC

Outro amparo, lembrado por Badaró, para a criação da Câmara de Mediação, Conciliação e Arbitragem pela OAB Nacional é o Novo Código de Processo Civil prever realização de sessões de mediação antes mesmo da apresentação de determinadas demandas ao Judiciário, o que vem estimulando a criação de Centros de Mediações em Tribunais de Justiça.

O conselheiro federal, membro da bancada da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), compreende em sua abordagem ao presidente do CFOAB que o “grande avanço jurídico” da mediação e da conciliação poderia ser exercido pelas Seccionais, “caso o Conselho Federal não entenda ser viável avocar a proposta”. A alternativa seria autorizar a criação de Câmaras Seccionais de Arbitragem nos Estados que tiverem interesse em aderir à proposta.

Por fim, na base de argumentos, Badaró contempla que essa proposta tem consonância com resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em busca de mais eficiência no julgamento de causas no Judiciário.

LEIA O OFÍCIO ENCAMINHADO À PRESIDÊNCIA DO CFOAB NA ÍNTEGRA

COMUNICAÇÃO OAB/DF

Jovem Advocacia da OAB/DF analisa votação do novo provimento sobre a publicidade pelo CFOAB

O Conselho Pleno da OAB Nacional se reuniu em sessão virtual extraordinária, nesta quinta-feira (17), para analisar o texto do novo provimento sobre a publicidade. A proposta visa atualizar o provimento 94/2000 e reúne o trabalho de mais de dois anos de audiências públicas e de consulta à advocacia em todas as seccionais do país.

Os debates se debruçaram sobre a proposta da relatora, conselheira federal Sandra Krieger (SC), além das sugestões do colégio de presidentes das seccionais e de representantes da jovem advocacia. O tema é bastante complexo e irá estabelecer um novo marco para a publicidade na advocacia definindo o que será permitido pelo marketing jurídico. Os conselheiros federais estão analisando questões como a forma de utilização das redes sociais, bem como a participação de advogados em veículos tradicionais de mídia, entre outros.

A decisão dos conselheiros que compõem o Pleno da OAB Nacional foi pela votação artigo por artigo do texto do novo provimento. O objetivo é permitir a avaliação detalhada e a apresentação de emendas e propostas que serão analisadas uma a uma, tendo em vista e importância do novo marco da publicidade para a advocacia. Dessa forma, foram analisados e já aprovados os dois primeiros artigos do provimento, que tratam de definição de diversos conceitos, com marketing jurídico, publicidade, publicidade de conteúdos jurídicos e publicidade ativa e passiva.

O tema será retomado nas próximas sessões do Conselho Pleno da OAB Nacional. A votação seguirá sendo feita artigo por artigo.

RETROSPECTIVA SOBRE O TEMA NO ÂMBITO DA OAB/DF

No âmbito da OAB-DF, nas primeiras sessões do Conselho Jovem em 2019, foi formada uma coordenadoria com o objetivo de compreender as regras vigentes sobre o marketing jurídico. Posteriormente, se juntaram a esta Coordenadoria alguns membros da Comissão da Advocacia Jovem e Iniciante (CAJI), passado a ser formado por: Isabella Correia, Matheus Eleutério, Monise de Souza Lima, Gabriella Lorrine, Caio Caputo, Amanda Marques, Francisco Wellington e Gabriel Frezza.

O grupo apresentou estudo e sugestões ao CFOAB, com o apoio da diretoria da seccional, e ao final aprovado por unanimidade pelo Conselho Seccional e encaminhado ao Conselho Federal da OAB.

Nesse mesmo período, um Grupo de Trabalho do Conselho Federal formado pelos doutores Ary Raghiant Neto (MS), Greice Fonseca Stocker (RS) e Carlos Kauffmann (SP), rodou o Brasil buscando colher a opinião da advocacia sobre os rumos que deveriam ser tomados pela OAB sobre o tema.

Por fim, os dois grupos chegaram a conclusões semelhantes: a advocacia urge por uma modernização nas regras sobre marketing, especialmente pela flexibilização das regras para a atuação na internet, para das à jovem advocacia condições de alcançar clientes, construir autoridade e, ao fim, se consolidar na advocacia.

Assim, o Grupo de Trabalho apresentou sua proposta que reflete grande parte do posicionamento da Advocacia Jovem do DF. Essa proposta foi acatada pela relatora do projeto no Conselho Federal, Sandra Krieger Gonçalves (SC), com algumas alterações pontuais em atendimento a sugestões apresentadas pelo Colégio de Presidentes Seccionais, em seu voto apresentado na sessão anterior do Conselho Federal.

ANÁLISES DA VOTAÇÂO DE 17 DE JUNHO

Para Matheus Eleutério e Monise de Souza Lima, a discussão de quinta-feira apreciou alguns pontos bastante controversos, sendo o primeiro deles a terminologia a ser adotada.

“O Grupo de Trabalho do Conselho Federal apresentou sua proposta utilizando o termo ‘Marketing Jurídico’ para designar as mais diversas estratégias utilizadas pela advocacia para construir autoridade e alcançar seus potenciais clientes, no mesmo sentido que a pesquisa elaborada no âmbito da OAB-DF e a posição da imensa maioria dos profissionais da área, substituindo o antigo e controverso ‘publicidade e propaganda’. Consideramos importante vitória essa decisão”, disse Matheus Eleutério.

Por outro lado, nesse debate, a divergência afirmou que a terminologia levaria à mercantilização da profissão, por derivar de “mercado” em inglês, tendo sido defendida a utilização de termos como “metodologias publicitárias”, dentre outros.

“O objetivo não era um ‘libera geral’, mas sim o estabelecimento de regras objetivas para a atuação da advocacia em relação ao marketing. Nesse sentido, para combater possíveis práticas abusivas por parte de escritórios, foi aprovada a proposição em que os sócios administradores respondem junto com a sociedade nos casos de eventuais excessos”, esclarece Monise.

O texto inicial estabelecia a responsabilidade solidária entre os sócios, porém a relatora, em conjunto com os membros do Grupo de Trabalho, acatou a divergência para suprimir o termo “solidariamente”, de modo que a responsabilização dos sócios administradores deverá ser apurada caso a caso, de acordo com as circunstâncias específicas.

Passando ao segundo artigo, que trata dos conceitos operacionais para o provimento, foram levantadas três discussões especialmente relevantes em ralação aos conceitos de: Propaganda; Captação de clientela; e Mercantilização.

Em relação à propaganda, foi apontado que a proposta não estabelecia um conceito de “propaganda”, a despeito do termo ser utilizado em alguns pontos do texto. Frente a Conselheira Greice Stocker pontou que a exclusão do conceito teria sido proposital, em parte pela dificuldade em se ter uma conceituação precisa do termo e, por outro lado, em razão da propaganda, segundo o conceito popular, ser vedada à advocacia.

Frente a esta situação, optou-se por retirar do texto do futuro provimento, qualquer menção ao termo “propaganda”.

À frente, passou-se a discutir se o conceito de “Mercantilização” trazido no inciso IX do art. 2º da proposta poderia restringir sua aplicação e gerar uma defesa para o abuso por parte da advocacia.

“Nesse ponto, o amplo estudo realizado pela Advocacia Jovem do DF que analisou decisões de diversos tribunais de ética pelo Brasil concluiu que a imprecisão terminológica do que seria considerado, ou não, mercantilização é uma das grandes causas da existência de divergências entre os entendimentos das Seccionais”, comentou Matheus Eleutério.

Para ele, isso leva à insegurança dos advogados por permitir que a [i]licitude das condutas seja determinada após sua ocorrência. “Devemos lembrar que este é justamente o argumento utilizado por diversas seccionais para proibir a utilização de ferramentas pagas de marketing, por entender que configurariam condutas mercantilistas, enquanto outros tribunais entendem que tais ferramentas são permitidas”, explicou. A despeito disso, o Conselho optou por excluir o conceito da proposta de provimento.

O presidente da CAJI da OAB/DF, Gabriel Frezza, concorda com a visão sobre a aceitação do termo ‘Marketing Jurídico’, pois “abre espaço para que a jovem advocacia se apresente ao mercado de trabalho com maior automomia”, e pensa que não conceituar ‘mercantilização’ complica visto que é necessário um amparo claro, expresso, para assegurar que não ocorrerão punições por casuísmos. Segundo Frezza: “além da clara insegurança jurídica de definir as práticas infracionais no caso-a-caso, a ausência de previsão anterior e expressa, também, continuará sobrecarregando as estruturas dos Tribunais de Ética das Seccionais, posto que, certamente, serão levadas à análise condutas que não possuem o condão de ofender o Código de Ética”. Porém, mesmo com essas dificuldades, o sistema OAB, na opinião de Frezza, caminha para “trazer maior competitividade ao ambiente de trabalho”.

Comunicação OAB/DF, com informações da OAB Nacional

NOTA DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

A COMISSÃO DA MULHER ADVOGADA – CMA/DF, com base no Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/1994, Art. 44) e do Provimento nº 164/2015-CFOAB (artigo 2º, inciso VI, alínea “c”), vem a público REPUDIAR a violência sofrida por MELISSA MAZZARELLO, vítima de possível feminicídio, na manhã do dia 17 de junho do corrente ano, por volta das 9h, na Região Administrativa de Sobradinho/DF. O caso é investigado pela Polícia. No entanto, a violência contra a mulher, em todas as suas formas, é inaceitável e preocupa, sobremaneira, esta e outras Comissões desta Seccional da OAB, que têm atuado de forma incisiva no apoio às medidas de conscientização e enfrentamento de agressões, com o propósito de estancar esse mal social.

Nildete Santana de Oliveira
Presidente da Comissão da Mulher Advogada

Veranne Cristina Melo Magalhaes
Secretária-Geral da Comissão da Mulher Advogada

Joana d'Arc A. Barbosa Vaz de Mello
Vice-Presidente da Comissão da Mulher Advogada

Ana Paula de Oliveira Tavares
Secretária-Geral Adjunta da Comissão da Mulher Advogada

Subscrevem

Selma Carmona
Presidente da Comissão de Combate à Violência Doméstica e Familiar da OAB/DF

Joana d'Arc A. Barbosa Vaz de Mello
Presidente da Associação Brasileira de Advogadas (Abra)