IA X Direito: Subseção de Planaltina discute o futuro da profissão

A Subseção de Planaltina da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) realizou na última semana uma palestra com o tema: “O Futuro é Agora: Como a Inteligência Artificial Está Transformando o Direito” para debater sobre a utilização das ferramentas de inteligência artificial na advocacia.

O evento contou com a presença da presidente da Comissão de Inteligência Artificial, Melissa Vannini, do vice-presidente da Comissão de Inteligência Artificial, Ulisses Alves e presidente da subseção de Planaltina, Shaila Alarcão; a vice-presidente da Subseção de Formosa, Lívia Ledo e a presidente da Comissão de Marketing Jurídico, Bruna Danelichen. A mediação ficou a cargo da Mayra Leão, presidente da Comissão da Mulher Advogada da Subseção.

Na ocasião, foram discutidas as principais ferramentas de inteligência artificial aplicáveis à advocacia, com ênfase em como utilizá-las de maneira eficaz. Em particular, destacou-se a importância de comandos específicos a serem dados à IA, sobretudo os chamados “prompts”, geralmente formulados em inglês, que direcionam o funcionamento adequado dessas tecnologias. Ademais, foram abordados os mecanismos de segurança de dados, fundamentais para a prática jurídica.

Mayra Leão, endossou o sucesso do evento. “A palestra foi de altíssima produtividade, revelando o senso coletivo dos advogados quanto à necessidade de aprimorar a prática advocatícia por meio do uso de ferramentas de inteligência artificial. Houve, naturalmente, uma preocupação quanto à possibilidade de sermos substituídos por essa tecnologia. No entanto, nossos palestrantes esclareceram que a IA não se destina a substituir o advogado; pelo contrário, trata-se de uma ferramenta que pode potencializar significativamente a atuação profissional. Com a utilização da IA, é possível otimizar o tempo e aumentar a produtividade.”

A presidente da Comissão de Inteligência Artificial, Melissa Vannini, afirmou que a IA está revolucionando o Direito. “Além de preparar documentos e lidar com a burocracia, a inteligência artificial também traz à tona pontos que talvez não fossem considerados anteriormente. Esse suporte permite que os advogados tenham mais tempo para suas famílias e para atender seus clientes de forma mais humanizada.”

Melissa endossou ainda que “a IA não afasta, mas sim aproxima o advogado da essência de sua profissão, melhorando o atendimento e facilitando a captação de novos clientes.”

Nesse sentido, o vice-presidente da Comissão de Inteligência Artificial, Ulisses Alves, complementou que com a advocacia 4.0, as decisões são mais rápidas e precisas, baseadas em dados robustos. “Isso resulta em um serviço de maior qualidade para os clientes e um diferencial competitivo em nossa profissão.”

“O futuro da advocacia é a união entre conhecimento jurídico e tecnologia. Ao dominar as ferramentas de IA, os advogados se tornam mais eficientes e inovadores, capazes de oferecer soluções sob medida para cada caso,” reforçou Ulisses.

Jornalismo OAB/DF

Escola de Prerrogativas leva debate sobre abuso de autoridade para a Subseção de Brazlândia

Na última terça-feira (27/08), a Subseção de Brazlândia da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) recebeu um debate, promovido pela Escola de Prerrogativas da OAB/DF, sobre abuso de autoridade e a Lei 13.869/19.

A palestra, conduzida por Felipe Viégas, advogado da Advocacia-Geral da União (AGU) e membro da Comissão de Prerrogativas da OAB/DF, trouxe uma análise detalhada das implicações e aplicações práticas da Lei 13.869/19, que visa coibir abusos de autoridade.

Durante sua apresentação, Felipe Viégas abordou diversos aspectos cruciais, como a definição legal de abuso de autoridade, os tipos de ações que podem configurar essa prática, e a relevância de casos práticos e jurisprudências recentes que ilustram a aplicação da lei.

“O estudo relacionado à Lei de Abuso de Autoridade é de suma importância na atuação da advocacia. Os crimes nela previstos estabelecem limites objetivos à atuação das autoridades públicas, que devem atuar nos limites de suas atribuições legais. Assim como o Estatuto da OAB, a Lei de Abuso de Autoridade deve ser uma eterna aliada da advocacia na salvaguarda da cidadania e das prerrogativas da advocacia”, afirmou Felipe.

O coordenador da Escola de Prerrogativas da OAB/DF, Bruno Matos, também participou do evento, reforçando a missão da Escola de promover a disseminação do conhecimento jurídico em todo o Distrito Federal. “A troca de experiências e o aprendizado constante são pilares que fortalecem nossa profissão. A Escola de Prerrogativas tem o compromisso de levar conhecimento e instrução a todos os cantos do Distrito Federal, garantindo que nossos colegas estejam sempre bem preparados para defender os direitos de seus clientes.”

Já Anésia Reis, membro do Tribunal de Prerrogativas da OAB/DF e representante da diretoria da Subseção de Brazlândia, ressaltou a importância de trazer debates como esse para a advocacia local. “É sempre um privilégio receber em nossa casa grandes nomes da advocacia para discutir temas tão fundamentais para o nosso dia a dia. ”

Jornalismo OAB/DF

LiciTalk: procurador federal do FNDE fala sobre a nova Lei de Licitações em Podcast

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio da Comissão de Licitações e Contratos, promoveu, nesta segunda-feira (26/08), mais um episódio do podcast “LiciTalk” para discutir as implicações da Nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) com foco nas contratações públicas.

O episódio contou com a participação do procurador federal do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) Carlos Nitão. A mediação do debate foi realizada por Alex Costa, presidente da Comissão de Licitações e Contratos da OAB/DF, que conduziu o debate ao lado de Stefane Nascimento, secretária-geral adjunta da Comissão, e Izabela Amurim, consultora especializada em licitações.

Alex Costa, abriu o Podcast, enfatizando a importância da discussão. “A intenção do nosso podcast é trazer insights, novidades e dicas a respeito do trabalho em licitações e contratações públicas para a advocacia, tanto para a jovem advocacia quanto para o advogado que estava muito acostumado a lidar com a Lei 8.666/93 e hoje está enfrentando os desafios da nova legislação, a nossa Lei 14.133.”

Durante o debate, Carlos Nitão destacou a importância dos mecanismos de solução consensual introduzidos pela nova lei, como a arbitragem, que agora conta com regulamentação específica. “A inclusão dessas possibilidades de consensualidade é um espaço muito rico para que a advocacia pública contribua, seja do lado da administração pública ou em defesa dos interesses das empresas, visando sempre a realização do interesse público.”

Além disso, ele pontuou que a nova lei abre oportunidades para uma atuação mais ativa da advocacia privada desde os primeiros passos do processo de contratação. “Embora a advocacia privada ainda atue de forma mais reativa, respondendo a questões que surgem após a publicação do edital ou quando há desclassificações, há um potencial inexplorado para uma atuação mais proativa, aproveitando as novas ferramentas e oportunidades trazidas pela legislação.”

A gravação do podcast está disponível no canal oficial da OAB/DF no YouTube.

Jornalismo OAB/DF

OAB/DF lança Protocolo de Atendimento para Enfrentamento da Violência de Gênero

Em um marco na luta contra a violência de gênero, a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) lança nesta quinta-feira (29/08), às 18h, no Plenário do 4º andar de sua sede, o Protocolo de Atendimento e Selo de Prioridade/Celeridade para Enfrentamento da Violência de Gênero. A iniciativa, promovida pela Comissão da Mulher Advogada da OAB/DF, tem o objetivo de garantir um atendimento mais célere, humanizado e eficiente às vítimas de violência.

O novo Protocolo, que será implementado internamente na OAB/DF, estabelece diretrizes para que as vítimas de violência de gênero sejam acolhidas com respeito, prioridade e tenham seus casos tratados com a devida celeridade.

O lançamento também marca o encerramento do Agosto Lilás, trazendo uma reflexão coletiva sobre a importância de enfrentarmos a violência de gênero de forma concreta.

Nildete Santana, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/DF, reforçou a importância da iniciativa. “Com o lançamento desse Protocolo, a OAB/DF demonstra seu compromisso em proteger as mulheres e promover a justiça, observando o respeito, a interseccionalidade e a diversidade em casos de violência de gênero.”

Ela acrescentou ainda que “o Selo de Prioridade e Celeridade, que acompanha o Protocolo, garante que os processos relacionados a essa questão tenham tramitação prioritária, demonstrando a preocupação contínua da OAB/DF em proteger os direitos das mulheres e combater a violência de gênero.”

Jornalismo OAB/DF

Reforma Tributária: OAB/DF promove debate sobre os desafios da nova tributação

A Reforma Tributária, um dos temas mais debatidos da atualidade, foi tema de palestra promovida pela Comissão Especial da Reforma Tributária da Seccional Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) nesta segunda-feira (26/08). O objetivo do encontro foi debater o tema e apresentar os resultados dos Grupos de Trabalho Temáticos da Comissão.

ROB_4120

Os Grupos de Trabalho foram criados com o objetivo de contribuir para a compreensão e estruturação dos temas da Reforma Tributária. Durante as reuniões, as equipes analisaram e discutiram tópicos relevantes para assegurar uma perspectiva mais ampla do novo sistema tributário nacional.

Paulo Maurício Siqueira, o secretário-geral da OAB/DF, abriu o evento, enfatizando a relevância do debate. “O trabalho da reforma constitucional foi, até agora, bem-sucedido, mas o que vem pela frente, com os grupos de trabalho e tudo o que tem sido discutido no âmbito legislativo e, principalmente, no âmbito executivo, nos traz muitas preocupações e nos faz ter este momento de debate aqui na nossa casa, que sempre protagonizou os grandes temas.”

Lucas Borges, presidente da Comissão Especial da Reforma Tributária da OAB/DF, enfatizou o papel dos 13 Grupos de Trabalho (GTs) na análise detalhada dos impactos da reforma. “Hoje é um dia para celebrar e apresentar um pouco desse trabalho. São 13 GTs, e teremos aqui relatórios apresentados pelos coordenadores e relatores desses grupos.”

O evento ainda contou com a presença de autoridades como Bernard Appy, Secretário Especial da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda; Luiz Carlos Hauly, Deputado Federal e mentor da reforma; e Izalci Lucas, Senador e coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária no Senado; entre outros.

Um ponto abordado no evento foi a questão das alíquotas. Luiz Carlos Hauly comentou sobre as mudanças nas alíquotas de referência e alertou para a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a simplificação do sistema tributário e a manutenção da arrecadação.

“No início das discussões sobre a reforma tributária, a ideia era retirar o máximo de exceções para alcançar uma alíquota de referência mais justa, inicialmente estimada em 25%. Contudo, as alterações recentes feitas pela Câmara, ampliando as exceções e o tratamento diferenciado para alguns setores, elevaram essa alíquota para uma estimativa de 28%, segundo estudos do Ministério da Fazenda,” afirmou.

Izalci Lucas, senador e coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária no Senado, abordou as possíveis modificações e a necessidade de concretização das propostas.“Vamos propor mudanças com coisas concretas, de forma didática e óbvia. Haverá, sim, grandes mudanças, não sei até que ponto isso vai refletir na alíquota, mas temos que considerar o seguinte: quem paga o imposto gostaria de ter, em troca, pelo menos os serviços básicos.”

Já a vice-presidente da Comissão Especial de Direito Tributário da OAB/RS, Jussandra Maria Hickmann, alertou para a necessidade de garantir a segurança jurídica dos advogados no novo sistema tributário.

“É um momento oportuno para que tenhamos maior segurança jurídica, para que ela possa ser aplicada por todos os entes federados e regulamentar a atuação do gestor nos procedimentos fiscais e na regulamentação da obrigação acessória para a tributação das parcerias. Assim, indicamos em nosso relatório a inclusão de um parágrafo terceiro ao artigo 122, replicando essa norma já existente no Estatuto da Advocacia, que foi introduzida em 2022”

Também participaram do encontro o coordenador da Comissão Especial da Reforma Tributária, Wesley Rocha, a vice-presidente da Comissão Hadassah Lais Sousa Santana, o secretário-geral Luciano Felicio Fuck, e a secretária-geral adjunta Victória Cúrcio.

Assista ao evento completo.

Jornalismo OAB/DF

Subseção de Sobradinho realiza 3ª edição do Baile do Rubi

Na última sexta-feira (23/08), a Subseção de Sobradinho da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) realizou no espaço Moratto Hall, a 3ª edição do Baile do Rubi. O evento teve como principal objetivo celebrar a advocacia, destacando a importância da profissão para a sociedade.

Arthur Gurgel, presidente da Subseção, enfatizou o sucesso e a relevância do evento.“O baile foi idealizado no primeiro ano desta gestão. Nossa diretoria identificou a necessidade de criar um evento diferenciado que aproximasse a advocacia em um momento de celebração da profissão, além de ser uma oportunidade para fazer novas conexões e fortalecer laços.

“A ideia se provou um tremendo sucesso e, nesta 3ª edição, conseguimos ver o quanto nosso evento é bem recebido pela classe. Acreditamos que, com a realização deste evento, criamos uma tradição aqui na OAB Serrana que permanecerá nos anos vindouros. Viva a advocacia!,” reforçou Arthur.

A vice-presidente da OAB/DF, Denise Bastos, também comemorou o sucesso da edição. “Este momento especial destaca e valoriza o esforço e a dedicação diária dos advogados e advogadas que, com firmeza e compromisso, defendem os direitos e garantias de cada cidadão. Nosso trabalho é fundamental para a justiça e para o equilíbrio social, e este reconhecimento é um reflexo da importância do papel desempenhado por todos na nossa comunidade.”

Jornalismo OAB/DF

OAB/DF na Mídia: CBN destaca a importância de medidas preventivas contra o feminicídio

Na última sexta-feira (23/08), a secretária-geral da Comissão da Mulher Advogada da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), Júlia Lopes, participou de uma entrevista na CBN Brasília, onde discutiu a importância do estudo lançado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para mapear a violência contra a mulher na capital.

Durante a entrevista, Júlia Lopes enfatizou a necessidade de constante vigilância e prevenção na sociedade para combater o feminicídio. “É essencial estar sempre em alerta e trabalhar na prevenção. Dentro da OAB, temos o canal ‘Fala Advogada', que nos permite oferecer um suporte mais eficaz às vítimas.”

Ouça a reportagem na íntegra.

Jornalismo OAB/DF
OAB/DF na mídia

OAB/DF na Mídia: Falta de câmeras corporais nos Pm’s pode levar a absolvição (TV Brasília)

O secretário-geral da Comissão de Segurança Pública da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), Marco André, concedeu uma entrevista à TV Brasília para comentar a falta de câmeras corporais para os policiais militares, resultando na absolvição de suspeitos, como apresentado por uma recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre um caso de tráfico de drogas.

Na reportagem, Marco André afirmou que “as câmeras corporais no contexto de atuação policial, ela ajuda a confirmar a versão dos policiais.”

Veja a reportagem completa.

Jornalismo OAB/DF
OAB/DF na mídia

Escola de Prerrogativas: Subseção de Samambaia debate abuso de autoridade e ressocialização

A Subseção de Samambaia da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) rebebeu na última quinta-feira (22/08) uma palestra para debater sobre abuso de autoridade e a Lei 13.869/19. O evento, promovido pela Escola de Prerrogativas da OAB/DF, reuniu advogados, estudantes de direito e membros da comunidade local, interessados em discutir e compreender as nuances legais relacionadas ao tema.

Durante o encontro, os participantes discutiram as implicações e aplicações práticas da Lei 13.869/19, que estabelece medidas contra abusos de autoridade, assegurando uma melhor compreensão e aplicação da legislação entre os profissionais do direito. A atividade concedeu um certificado de 3 horas/aula aos participantes, que contribuíram com a doação de materiais que auxiliarão na ressocialização de pessoas em sistema penitenciário.

Segundo Coordenador da Escola de Prerrogativas, Bruno Matos, “o abuso de autoridade é uma questão que tem ganhado cada vez mais destaque no cenário jurídico e social brasileiro. Com a promulgação da Lei 13.869/2019, conhecida como a Lei de Abuso de Autoridade, o tema se tornou central nas discussões sobre os limites do poder público e a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos.”

Felipe Viégas, advogado da Advocacia-Geral da União (AGU) e membro da Comissão de Prerrogativas da OAB/DF, conduziu a palestra, abordando aspectos cruciais como o conceito e definição legal de abuso de autoridade, com foco nas ações que configuram essa prática; casos práticos e jurisprudência, com exemplos práticos e recentes de casos julgados; impacto nas práticas jurídicas e desafios e perspectivas futuras que ainda persistem na aplicação da lei, como a resistência de alguns setores do poder público e a necessidade de maior conscientização entre os próprios profissionais do direito.

O palestrante concluiu afirmando que “o estudo relacionado a Lei de Abuso de Autoridade é de suma importância na atuação da advocacia. Os crimes nela previstos estabelecem limites objetivos à atuação das autoridades públicas, que devem atuar nos limites de suas atribuições legais. Assim como o Estatuto da OAB, a Lei de Abuso de Autoridade deve ser uma eterna aliada da advocacia na salvaguarda da cidadania e das prerrogativas da advocacia.”

Jornalismo OAB/DF

LiciTalk: Podcast traz dicas e cuidados em Licitações com a nova Lei 14.133

A Comissão de Licitação e Contratos da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) apresentou, nesta quinta-feira (22/08), mais um episódio do programa LiciTalk, dedicado à nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, Lei 14.133/2021.

_DSC0686

O debate foi mediado por Alex Costa, presidente da Comissão de Licitação e Contratos da OAB/DF; Karina Martins, consultora especializada; e Karla Cavalcanti e Silva, vice-presidente da Comissão de Licitação e Contratos da OAB/DF e contou com a participação especial de Murilo Jacoby, advogado e professor, que discutiu as implicações da nova legislação.

Durante o bate-papo, foram abordados os principais aspectos da Lei 14.133, que substituiu a antiga Lei de Licitações (Lei 8.666/1993). As mudanças trazidas pela nova legislação têm um impacto direto no trabalho jurídico na área de licitações e contratos administrativos. A atualização exige uma adaptação significativa por parte dos advogados que atuam nesse campo.

Murilo Jacoby destacou os primeiros passos para advogados que desejam se especializar em licitações sob a nova lei. “É crucial ter uma compreensão do Tribunal de Contas da sua localidade. Cada Tribunal de Contas, órgão responsável por assessorar o legislativo no julgamento das contas públicas, possui um regimento interno próprio, com prazos e regras específicas.”

“Conhecer bem o Tribunal de Contas pode oferecer uma vantagem significativa, já que esse é um tema pouco explorado na faculdade e de grande importância na área de licitações,” afirmou.

O advogado também abordou a relevância de conhecer os prazos das licitações, enfatizando que os prazos são frequentemente muito curtos. “Por exemplo, para impugnações, o cliente pode ter apenas dois ou três dias para a elaboração de uma peça. Compreender esses prazos é uma parte essencial do processo licitatório.”

Murilo também discutiu os cuidados necessários ao preparar um mandado de segurança em questões de licitações. “Um mandado de segurança é uma ferramenta bem conhecida no direito, mas, na área de licitações, é importante tratar de questões claras e evidentes. Se houver uma fase de produção de provas, o mandado de segurança pode não ser a ferramenta adequada.”

O professor ainda enfatizou a importância de demonstrar uma ilegalidade clara, já que o judiciário tem receio de interferir em atos administrativos, embora isso varie entre juízes e tribunais. “O mandado de segurança é mais eficaz em casos de flagrante violação. No entanto, em licitações e contratos, esse cenário é cada vez mais raro, pois muitas vezes envolvem interpretação da lei, omissões ou violações indiretas de princípios.”

Assista ao episódio completo do LiciTalk.

Jornalismo OAB/DF