Após 28 anos no serviço público, Mônica Chmielewski Ferreira Loureiro decidiu realizar o sonho de exercer a advocacia. Ela foi uma das 58 bacharéis em Direito que receberam nesta segunda-feira (28/10) a carteira para advogar, em solenidade realizada no auditório da sede da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF).
Mônica Loureiro ingressou no serviço público antes mesmo de concluir o curso de Direito. Depois de cinco anos na Justiça do Trabalho, foi para a Polícia Civil do Distrito Federal, onde ficou por mais de 20 anos, tendo conduzido as delegacias da Mulher e da Criança e do Adolescente. “Hoje estou fechando um ciclo e abrindo outro”, disse em seu discurso como oradora da turma dos novos advogados e advogadas.
Ao citar o jurista Rui Barbosa, Mônica Loureiro lembrou que a Constituição Federal considera o advogado indispensável à Justiça. “A Carta Magna dignifica a profissão demonstrando toda sua importância para a sociedade”, afirmou ela, que enumerou a honestidade e a ética como qualidades de um bom advogado. A cerimônia contou com a presença da titular da Delegacia de Atendimento à Mulher, Sandra Melo
Para Igor Carneiro de Matos, paraninfo da turma, a cerimônia é mais que um ritual de passagem. “Eu prefiro dizer que este é um momento épico”, disse. “Épico porque representa uma epopéia, é a culminância de uma trajetória heróica”, explicou. “Se eu conversar com cada um de vocês presentes aqui, tenho certeza de que vou ouvir histórias de dramas e dificuldades superadas nos últimos anos para estar hoje nesta solenidade, que é sagrada, pois representa um momento de celebração da vida profissional”, acrescentou.
Igor Carneiro enfatizou aos novatos a importância da Ordem dos Advogados do Brasil. “A partir deste momento vocês passam a integrar uma instituição com quase 100 anos de atuação e protagonismo em todas as grandes questões nacionais”, disse ele, que considera a OAB a própria casa. “Não enxerguem a Ordem como algo longínquo, ela é o lugar onde vocês trocarão experiências”, afirmou, fazendo uma recomendação: “Engrandeçam nossa classe com uma atuação exemplar”.
Conselhos
O presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal, Eduardo Uchôa, ressaltou aos novatos os conselhos do paraninfo. “O Igor teve um papel muito importante na minha carreira”, afirmou Uchôa. “Aceitem seus conselhos, defendam nossas prerrogativas e amem a advocacia”, reforçou o presidente da subseção de Sobradinho, Márcio Eduardo Caixeta Borges. Nildete Santana, presidente da Comissão da Mulher Advogada, saudou as novas colegas. “A nossa gestão tem 50% de conselheiras. Aqui temos voz e vez. Sinta-se acolhidas nesta Casa”, disse.
O presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Júnior, destacou o papel social da Ordem. “Temos cerca de 3 mil pessoas trabalhando todos os dias de forma voluntária em nossas quase 200 comissões, incluindo as das subseções, para que possamos defender a sociedade. Façam valer este papel”, ressaltou.
Participaram também da solenidade os presidentes da subseção de Águas Claras, Eric Gustavo de Gois Silva, e das comissões da Advocacia Jovem e Iniciante, Caio Caputo; de Advogados Integrantes dos Núcleos de Práticas Jurídicas, Moara Silva Vaz de Lima; de Compliance, Inácio Bento de Loyola Alencastro; de Prerrogativas, Rafael Teixeira Martins; de Gestão de Escritórios de Advocacia, Erika Siqueira; e de Orçamento, Contas e Direito Sistêmico, Rodrigo Rodrigues Alves.
Compuseram ainda a mesa de boas vindas aos novatos os vice-presidentes das comissões de Seleção, Bruce Bruno Pereira de Lemos; de Orçamento e Contas, Thiago Holanda Barbosa; e de Cultura, Esporte e Lazer, Veranne Cristina Melo Magalhães. Estiveram também presentes a secretária-geral da Comissão de Igualdade Racial, Mônica Mattos; a conselheira Kelly Coimbra; os integrantes do Conselho Jovem Edson Carlos Martiniano e Adriano Martins da Silva; o ex-secretário-geral Luis Maximiliano Telesca e o ex-presidente da subseção do Gama e de Santa Maria, José Adilson Barbosa.