A seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil repudia a conduta e a acusação feita pelo promotor Marcelo Leite, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), à assistente de acusação pela OAB/DF, Bárbara Maria Franco Lira, no julgamento do caso da 113 Sul pelo Tribunal do Júri do TJDFT.
O promotor interrompeu a arguição feita pela assistente a uma das testemunhas, nesta quinta-feira (25/9), quarto dia de julgamento do caso, para argumentar ao juiz que a advogada está fazendo perguntas que favorecem a defesa, sendo necessário, por consequência, que o MPDFT indague novamente os depoentes.
A OAB/DF esclarece que atua como fiscal da lei no processo por serem as vítimas advogado e advogada e por ter havido uma série de irregularidades durante a fase de investigação do triplo assassinato, tendo sido a instituição acionada pela família para garantir a correta condução do caso.
A seccional entende que a advogada Bárbara Franco está atuando com lisura, correção e denodo na função designada, não cabendo ao promotor a tomada da palavra para confundir os envolvidos no julgamento.