Por saber do nervosismo e da ansiedade que os estudantes de Direito passam ao fazer a segunda fase do exame da Ordem, a OAB/DF foi até eles para dar as boas-vindas e receber os candidatos. A Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante (CAAI) e o Conselho Jovem da Seccional também distribuíram kits da OAB/DF com água, barra de cereal e caneta.
Camilo Noleto, presidente do Conselho Jovem, considera a presença da Ordem na segunda fase um gesto de carinho com os candidatos. “Queremos dar um cumprimento a todos, desejamos que eles façam uma ótima prova, pois estamos atentos e preocupados com o desempenho positivo dos futuros advogados”.
Como passaram por esta situação há pouco tempo, os membros Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante sabem mais do que ninguém que este suporte faz a diferença. Para Jaime Santana, membro da CAAI, a troca de experiências tem um papel essencial nesta hora de nervosismo. “Tive a oportunidade de conversar com as pessoas sobre minha experiência e tenho certeza que elas saíram mais encorajadas e tranquilas para enfrentar a prova”, relatou.
Eden Albuquerque fez a prova na área penal. “Estou confiante”, afirmou. Quanto ao maior desafio nesta segunda etapa, o estudante aponta ser o psicológico. “Se manter concentrado do início ao fim e não cansar muito é o principal, porque a doutrina eu já estou dominando”, conta. Simone Moreira também fez a prova para a área penal. Para ela, a parte mais difícil da prova é a organização antes de fazer a peça. “Você tem que ir com muita calma, montar os artigos da peça no rascunho para depois começar a escrever, porque se você começar a escrever sem ter se organizado antes, você se perde. Calma e organização são essenciais”, aponta.
Já Jorge Luiz do Nascimento fez a prova para direito tributário, por se identificar muito com a matéria. “Eu acho ideal é fazer um cursinho preparatório, porque a gente sai da faculdade com uma bagagem muito genérica e a prova é muito específica”.
O estudante Marcos Rodrigues, também fez prova para direito tributário. Ele chama atenção para a necessidade de um bom material na hora do estudo. “Estou na repescagem e percebi que o meu erro foi não ter tido tempo para praticar”, conta.
A professora e coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas do IESB, Erika Lehner, aponta que antes de fazer a prova o candidato tem que estar focado na prática. Segundo ela, saber manusear o Código também é necessário. “Se eu fosse fazer a prova hoje, primeiro eu iria ler o edital. Dentro do edital eu iria procurar aquelas disciplinas que eu tenho o desempenho melhor e colocaria elas um pouquinho de lado, iria então procurar aquelas que eu tenho dificuldade maior e direcionaria o meu estudo para aquilo que eu vejo que é o meu ponto fraco, eu acho que o foco é trabalhar onde você percebe que está mais fragilizado”, aconselha.
Já o professor da Upis, Leonardo Ribeiro, observa que a tranquilidade se torna grande aliada do aluno na hora da prova. Já na hora do estudo o professor aponta que é necessário se concentrar. “Prepare-se, faça provas anteriores, o caminho é esse. Reescreva as peças que caíram nas edições anteriores, corrija, e faça os exercícios”, adverte.
Receberam os estudantes na Asa Norte, Gabriela Santos, Jaime Santana, Larissa Couto e Lenda Tariana. Já na Asa Sul estiveram o presidente da Subseção de Taguatinga, Lairson Bueno; o presidente do Conselho Jovem, Camilo Noleto; a secretária-geral adjunta do Conselho Jovem, Marcela Furst Signori Prado; os conselheiros do Conselho Jovem Everson Emmanuel Sales, Leandro Salazar, Paulo Józimo Santiago, Thiago Vidal e os membros da OAB Jovem de Taguatinga Greik Campos e Sandoval Borges.