A Subseção de Taguatinga, por intermédio de sua Comissão de Direito de Família, promoveu nesta sexta-feira (7) a ação social “Adoção e Apadrinhamento – Direito à Família”. Com o objetivo de informar a população sobre a adoção e o apadrinhamento de crianças, o evento reuniu advogados e psicólogos na praça do Relógio, próximo a Administração de Taguatinga.
Segundo Myrian Ribeiro Abreu, presidente da Comissão de Direito de Família, o projeto nasceu da necessidade de esclarecer dúvidas da população sobre as medidas a serem tomadas por aqueles que desejam adotar. “Proporcionar a criança o direito à família. Proporcionar a criança à oportunidade de ser amada. Nós queremos levar isto para as pessoas, que elas tenham a conscientização de que elas podem fazer uma criança feliz”, disse a presidente da comissão.
Myrian ressalta a importância de informar a comunidade sobre o apadrinhamento, uma vez que existem pessoas que querem ajudar, mas não tem condição de adotar. O apadrinhamento é um programa voluntário que almeja promover vínculos afetivos com crianças acima de 10 anos, em possibilidade remota de adoção. “No apadrinhamento não existe vínculo jurídico, a pessoa pode oferecer um curso, uma escola para a criança. O objetivo é justamente para ela não chegar aos 18 anos sem ter ideia de onde ir e o que fazer”, conta a presidente.
É importante ressaltar que o apadrinhamento não se trata de guarda, é uma assistência material, moral e educacional para as crianças. Para se tornar padrinho o interessado deve ser capacitado pela Organização Aconchego, parceira do projeto. Depois de habilitado o padrinho fará visitas à instituição, incentivará as crianças a estudar e brincará com elas, podendo ocorrer saídas temporárias. Os requisitos principais para aqueles que desejam apadrinhar são: fazer o programa de formação; participar dos encontros de apadrinhamento; disponibilizar tempo e dedicação; não ter cadastro na lista de adoção e ter acima de 21 anos.
Ainoã Batista da Silva, comerciante, se interessou em obter informações para contar à irmã, que deseja adotar uma criança em breve. “O projeto é ótimo. A explicação das meninas tirou minhas dúvidas”, conta.
Foram oferecidos serviços de assistência jurídica e orientações sobre adoção e apadrinhamento de menores. Além disso, a Subseção distribuiu panfletos e cartilhas informativas. Os pedestres que passavam pelo local puderam usufruir de serviços de massagem, aferição de pressão e glicemia. Segundo a presidente da Comissão, diante do sucesso deste primeiro encontro, a ideia é tornar este projeto anual, para que todo ano, no mês de outubro, a população possa contar com o esclarecimento a respeito do tema.