Brasília, 25/5/2016 – O presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Juliano Costa Couto, lamentou profundamente a morte do advogado catarinense Roberto Caldart, nesta terça-feira (24), em pleno exercício da profissão. “Um ataque como esse a um advogado é, sem qualquer sombra de dúvida, um ataque à toda advocacia brasileira. Por isso, externo meus mais sinceros sentimentos a todos os colegas catarinenses e especialmente à família do advogado vítima dessa violência”, afirmou Juliano.
O presidente da OAB/DF telefonou para o presidente da Seccional catarinense, Paulo Brincas, para se solidarizar e se colocar à disposição dos colegas de Santa Catarina. Brincas relatou que o momento é de profunda consternação e abalo com o que aconteceu. O presidente da OAB/SC relatou que, de acordo com as apurações, o advogado foi agredido por policiais militares que estavam fora do horário de serviço e se passavam por oficiais de Justiça para tentar fazer uma reintegração de posse ilegal, porque sem mandado judicial.
O advogado Roberto Caldart representava os moradores que seriam vítimas da ação ilegal e, por isso, foi agredido violentamente, o que o levou à morte. “Estamos acompanhando de perto as investigações. Reservados o devido processo legal e o direito de defesa, vamos exigir a mais rigorosa punição aos responsáveis por essa tragédia. Já foi apurado que o advogado estava trabalhando de forma absolutamente regular”, disse Paulo Brincas.
A OAB/DF emitiu nota em que, a um só tempo, repudia de forma veemente a agressão e lamenta o resultado fatal. Para Juliano Costa Couto, o fato revela que os advogados têm de estar cada vez mais unidos para fazer valer as suas prerrogativas para continuar trabalhando com a independência e autonomia necessárias para o bom exercício da profissão.
Leia a nota
A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil lamenta profundamente a morte do advogado catarinense Roberto Caldart, agredido de forma fatal enquanto estava em pleno exercício da profissão. No caso, exercendo um dos mais belos papeis de um advogado: o de proteger de injustiças a população mais desassistida.
A OAB/DF repudia o ato covarde de agressão que causou a morte do advogado, que se constitui grave atentado à administração da própria Justiça. É necessário que as autoridades elucidem de forma célere todas as circunstâncias do episódio e puna os responsáveis pela tragédia.
Os advogados brasileiros, de forma uníssona, devem estar atentos ao deslinde dos fatos. A advocacia nunca se acovardará diante de agressões e injustiças.
Diretoria e Conselho Seccional da OAB/DF