Brasília, 17/8/2015 –A Comissão da Mulher Advogada da Subseção de Taguatinga realizou 2 eventos, na semana passada (12 e 13/8), com o objetivo de refletir sobre os avanços da legislação e rede de atendimento às mulheres. As faculdades de Águas Claras, UNIEURO e UNIPLAN, receberam palestras e mesa de debate sobre o assunto. O evento uniu a comunidade acadêmica, a sociedade e os órgãos de enfrentamento à violência contra as mulheres.
A presidente da comissão, Lúcia Bessa, relatou que tem trabalhado para mudar a realidade da população feminina. “Além de celebrarmos os nove anos da Lei Maria da Penha, os eventos foram uma forma de reflexão de que não podemos nos sujeitar a nenhum tipo de violência”. A presidente também falou sobre a importância de ter coragem para realizar a denúncia. “A queixa é um ato de amor a si mesma, aos seus filhos e a sua família”, disse. “Eu me sinto privilegiada por poder lutar e estar à frente desta comissão e de outros movimentos em defesa da mulher. Considero uma tarefa difícil, porém necessária e que todos devem fazer parte”, concluiu. Segundo ela a omissão também é uma forma de violência.
Estiveram presente na mesa de debate “O Sistema de Justiça e a Rede de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica no Distrito Federal”, o juiz de Direito do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Núcleo Bandeirante/DF e Coordenador do Centro Judiciário da Mulher, Ben-Hur Viza; a delegada chefe da Delegacia Especial de Atendimento A Mulher (DEAM/DF), Ana Cristina Santiago; e a Secretária de Estado de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEMIDH), Marise Nogueira. Na palestra “Os Avanços e as Conquistas Sociais Adquiridas a Partir da Existência da Lei Maria da Penha” esteve presente a Secretária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves.
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF