Brasília, 28/8/2013 – A cobrança de honorários advocatícios foi tema de palestra na Subseção de Taguatinga, na noite dessa terça-feira (27). O secretário-geral adjunto da OAB/DF, Juliano Costa Couto, comandou a mesa, acompanhado do presidente da Subseção Nadim Tannous, do presidente da CAA/DF, Ricardo Peres, do conselheiro seccional e presidente da Comissão de Assuntos Tributários e Reforma Tributária, Jacques Veloso de Melo, do conselheiro e criminalista Leonardo Marinho e do conselheiro e presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante, Camilo Noleto.
Nadim Tannous fez a abertura dos trabalhos e agradeceu o apoio dos colegas. “O auditório lotado, nesta noite, mostra a força de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. Os senhores são sempre bem vindos, voltem sempre. A casa está aberta, com todos os conselheiros e advogados”, disse.
Jacques Veloso disse que estabelecer os honorários nem sempre é fácil. Segundo ele, quem não tem a sorte de ter nascido numa família jurídica, tem dificuldade para estabelecer a cobrança. “Se você vai cobrar um serviço, você precisa ter ideia de quanto te custa para prestar esse serviço. O custo é difícil de ser fixado, porque não temos um parâmetro de quanto tempo o processo vai durar”.
O conselheiro disse que desenvolveu alguns métodos na fixação de preços. “Quanto mais especializada for sua advocacia, mais fácil receber clientes. Se não quiser se especializar em uma área, se especialize em um segmento da economia. Você passa a ser referência no segmento e sua briga pela fatia de mercado é minimizada”, apontou.
Leonardo Marinho trouxe aos presentes sua experiência como advogado criminalista. Ele disse que os advogados devem seguir as regras de cobrança. “Nunca devemos cobrar menos do que estabelece nossa tabela de honorários”. Marinho também comentou sobre as diversas possibilidades da área. “Na advocacia criminal, você percebe que existem várias maneiras de ser contratado. Hoje existe a advocacia dos crimes econômicos. Quando as empresas nos procuram, podemos cobrar mensalmente”.
Juliano Costa Couto disse que quem deve ser tratado como “Excelência” pelo advogado é o cliente. “Quem paga as contas é o seu cliente. O foco da sua advocacia é o seu cliente. O destinatário de nosso preparo técnico, intelectual e até mesmo estético, é o cliente. A credibilidade do advogado é analisada desde a organização do escritório até sua aparência e postura”.
Costa Couto afirmou que é necessário identificar alguns elementos de convicção contidos na contratação. “O primeiro contato com o cliente é definidor. O advogado deve mostrar segurança na reunião, saber ouvir, dar atenção e ser leal. A tecnologia usada pelo advogado, os êxitos já conquistados, a empatia e apresentação pessoal e do escritório são importantes”.
Quando o advogado recebe o cliente, precisa avaliar cada caso de uma forma. “Você tem de levar em conta a situação do seu cliente. As vezes, uma determinada causa se torna interessante com vistas ao resultado multiplicador que ela pode ter”.
Camilo Noleto agradeceu a presença de todos e disse que a palestra já foi realizada em diversas Subseções, com êxito. “São assuntos que estamos tratando com muita atenção. A OAB está de portas abertas para os jovens advogados”, disse. Ele comentou, ainda, que a Subseção de Taguatinga receberá o escritório modelo nas próximas semanas.
CAA/DF
Na oportunidade, o presidente da Caixa de Assistência, Ricardo Peres, apresentou mudanças da CAA/DF, que passou por revitalização e está oferecendo novos serviços aos advogados. “Nós revitalizamos a clínica odontológica, na sede da CAADF, que cobra um preço bem acessível, melhor que o de mercado. Temos um ambiente muito confortável, com segurança e estacionamento”. A Caixa também oferece planos de saúde, Unimed Seguros e Bradesco Seguros, a preços mais baixos. O advogado tem, ainda, desconto para ingressos da rede de cinemas Cinemark.
Reportagem – Tatielly Diniz
Foto – Valter Zica
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF