Brasília, 20/04/2012 – A OAB/DF se unirá ao Conselho Federal da Ordem para acompanhar os trabalhos da CPI mista que investigará as relações do contraventor Carlinhos Cachoeira com parlamentares e membros do governo.
A primeira reunião foi realizada nesta semana com os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSol-AP), o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, e outras entidades da sociedade civil organizada para formalizar, junto ao Congresso Nacional, a criação de um comitê permanente de vigilância aos trabalhos da CPI mista.
O grupo será integrado também pelo Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC), Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outros.
Participação popular
Na opinião do senador Pedro Simon as CPIs têm sido um jogo de partidos sem grandes consequências. “Por isso é necessário que a sociedade fiscalize os trabalhos e cobre resultados. Somente assim esta CPI, e outras que surgirem, apresentarão efeitos rápidos”.
“O que se busca é a participação popular no acompanhamento das CPIs, para que possam apresentar resultados efetivos”, disse Ophir Cavalcante. Também comentou a participação da OAB na 3ª Marcha contra a Corrupção. “Sabemos que os males do Brasil não serão resolvidos com a Marcha, mas é uma forma de a sociedade externar seu descontentamento”.
Para o presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, a CPI será fundamental para aprofundar as investigações e municiar o Ministério Público de elementos que possibilitem identificar os agentes públicos e políticos envolvidos. “Creditamos absoluta confiança aos trabalhos da CPMI e esperamos de seus membros a punição dos culpados e a exclusão dos cargos que ocupam, para libertar moralmente e politicamente a sociedade brasileira”.
Reportagem – Demétrius Crispim Ferreira e Helena Cirineu
Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF