Brasília, 12/11/10 – A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/DF realizou o Fórum de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva para Pessoas com Deficiência, na quarta-feira (10/11), no auditório da Seccional. “Dentro do nosso compromisso de lutar pelos interesses da sociedade brasiliense, a OAB e as demais entidades governamentais que organizam o Fórum dão sinal claro de que querem enfrentar o grave problema de inclusão educacional das pessoas com deficiência, dando efetividade à norma constitucional e à nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação”, ressaltou o presidente da OAB/DF, Francisco Caputo.
Na abertura, nove alunos surdos do Centro de Ensino Fundamental 120 de Samambaia apresentaram o hino nacional em libras. Durante todo o evento, os participantes com deficiência auditiva acompanhavam os debates por meio de intérpretes. Além de representantes do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CODDEDE), o encontro contou com a participação de representantes de outras entidades, professores e pais de pessoas com deficiência. “A OAB/DF é uma entidade fundamental para ajudar o Conselho e as pessoas com deficiência a garantirem os seus direitos”, frisou Márcia Muniz, presidente da CODDEDE.
A assessora técnica da Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação, Marlene de Oliveira Gotti, abordou a política nacional da área na perspectiva da educação inclusiva. “A educação especial não tem de estar em espaço separado, mas onde o aluno estiver matriculado, seja na educação infantil, no ensino fundamental ou na Educação para Jovens e Adultos (EJA). A pessoa com deficiência tem o direito do convívio social em qualquer espaço público, na escola ou no trabalho”.
No final da primeira parte do encontro, o vice-presidente da Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da OAB/DF, Cláudio Sampaio, o secretário executivo da Comissão, Pedro Beltrão, o responsável pela Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), Fernando de Melo Cotta e o professor representante das instituições de assistência a pessoas com deficiência física Ulisses de Araújo questionaram o tema e apresentaram críticas de pais de pessoas com deficiência.
Segundo Sampaio, “quanto mais debate houver, com a participação ampla e efetiva de famílias e entidades representativas, quanto mais entendermos as peculiaridades do cotidiano e as diferentes deficiências dessas pessoas, mais as leis serão compatíveis com a efetiva necessidade desse importantíssimo segmento da sociedade. O bem maior desse trabalho, que é de todos nós, é o bem-estar das pessoas com deficiência e de suas famílias”.
Thayanne Braga
Assessoria de Comunicação – OAB/DF