Em entrevista publicada na edição de novembro da revista Voz do Advogado, da OAB/DF, o novo reitor da Universidade de Brasília, o advogado José Geraldo de Sousa Junior, defende o instrumento de avaliação realizado pela OAB. Empossado nessa terça-feira (18), o jurista é vice-presidente da Comissão Nacional de Ensino Jurídico do Conselho Federal da Ordem e professor de Direito desde 1985. “Eu acho que o Exame de Ordem sempre será um instrumento necessário, porque o Ministério da Educação trabalha com um âmbito largo de consideração da natureza dos cursos jurídicos, forma bacharéis no sentido lato e que não necessariamente vão entrar no sistema de atuação própria das carreiras jurídicas. Porém, a experiência na advocacia e o requisito de habilitação para advogar têm especificidades que na tradição brasileira são acompanhadas e supervisionadas pelas corporações organizadoras dessas carreiras. Por isso, há as exigências de habilitação, que em última análise são conferidas a partir do Exame de Ordem, que sempre será necessário – como nas outras carreiras jurídicas em geral o concurso público é o instrumento de aferição”, diz José Geraldo.